Desconforto térmico durante a estação seca em uma cidade de Clima Tropical Chuvoso na Amazônia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.006.0018

Palavras-chave:

Sensação térmica, Santarém, Clima urbano

Resumo

A avaliação da sensação térmica em Santarém é importante, devido à recente expansão física e populacional da cidade. Santarém é a terceira maior cidade do Pará, tanto em tamanho, quanto em população. O clima Equatorial, caracterizado com temperatura do ar e umidade relativa do ar elevadas ao longo do ano, associado a variações diurnas de temperatura, mesmo que pequenas, podem representar alterações importantes no conforto/desconforto térmico do ambiente urbano. Neste sentido, o conforto térmico horário foi testado por meio de quatro modelos capazes de retorna a resposta térmica local, focados neste estudo na estação seca de 2016 (julho a novembro), utilizando dados da estação meteorológica automática de superfície de Santarém. Entre os resultados encontrados podemos destacar que, no intervalo de 11 às 18h, em ambiente aberto, a sensação térmica varia de desconfortável a extremante desconfortável. Entre 14 e 17h, os índices apontam sensação muito quente com falha na termorregulação do corpo e cautela extrema, estas sensações térmicas estão associadas aos valores máximos de temperatura ar em torno de 31°C e umidade relativa inferior a 60%. A compreensão acerca da sensação térmica atual em Santarém e dos horários mais críticos, servem como subsidio para medidas de prevenção a exposição a ambientes abertos, além de possibilidade de emissão de alertas a sociedade e poder público.

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Biografia do Autor

Gedinara Paiva dos Santos, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Bacharelado Interdisciplinar em Ciências e Tecnologias das Águas pela Universidade Federal do Oeste do Pará (2018). Cursando Bacharelado em Gestão Ambiental na Universidade Federal do Oeste do Pará- UFOPA. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Ciências Ambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: degradação ambiental, igarapés urbanos, qualidade das águas e Santarém-PA.

Leidiane Leão Oliveira, Universidade Federal do Oeste do Pará

Professora Adjunto IV da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA, campus Santarém-PA, no Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas - ICTA, curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciências e Tecnologia das Águas. Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará (2004), mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2007) e doutorado em Biodiversidade Tropical pela Universidade Federal do Amapá (2012). Tem experiência na área de Geociências, podendo atuar nas seguintes áreas: Hidrologia, Hidrologia Florestal, Conservação de Bacias Hidrográficas, Ecologia de Ecossistemas, Impactos climáticos e antrópicos sobre bacias hidrográficas e sobre disponibilidade hídrica, Gestão de recursos hídricos, Recursos hídricos, Meteorologia Ambiental, Climatologia, Hidrometeorologia, Variabilidade Climática.

Joseandra Aparecida Campos da Silva, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal do Oeste do Pará (2018) e graduação Interdisciplinar em Ciências e Tecnologia das Águas pela Universidade Federal do Oeste do Pará (2018). 

Naurinete de Jesus da Costa Barreto, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará (2005). Mestrado em Meteorologia e Processos da Superfície da Terra na Universidade Federal de Alagoas (2009). Doutorado em Ciências Climáticas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2015). Pós-doutorado no Programa de Pós-graduação em Geofísica e Geodinâmica na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2016). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em: Meteorologia e Climatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: variabilidade climática, Influência da TSM no Clima e Oscilação Decadal do Pacífico, Mudanças Climáticas, Variabilidade Intrassazonal.

Rodolfo Maduro Almeida, Universidade Federal do Oeste do Pará

Graduado em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Federal do Pará- Campus de Santarém, com Mestrado e Doutorado em Computação Aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Atualmente está como Docente lotado no Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do Oeste do Pará. É membro do corpo docente do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física - Pólo da Universidade Federal do Oeste do Pará e do Mestrado do Programa de Pós-graduação em Ciências da Sociedade da Universidade Federal do Oeste do Pará. Desenvolve atividades de pesquisa e extensão ligados às linhas temáticas de geotecnologias aplicadas ao monitoramento da relação entre homem e meio ambiente, métodos quantitativos em ciências sociais, modelagem ambiental, educação ambiental e tecnologias aplicadas ao ensino de física e de matemática. 

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Publicado

2018-07-03

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