Efeitos econômicos e ambientais da utilização de energia fotovoltaica em um prédio do tribunal de justiça de Pernambuco

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.012.0011

Palavras-chave:

Energia solar, Tecnologia fotovoltaica, CO2

Resumo

A população mundial só cresce e, consequentemente, aumenta o consumo de energia, alterando a qualidade do meio ambiente com o uso de fontes não renováveis, causando efeitos negativos a todos. A geração e uso de energia são os principais responsáveis pela emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE) na atmosfera. Um dos maiores desafios é conseguir um abastecimento energético seguro e sustentável, pois o mal uso dos recursos energéticos afetam as condições sociais, econômicas e climáticas. A busca por soluções sustentáveis em energias renováveis é uma preocupação mundial e as organizações assumem uma parcela maior de responsabilidade social em busca de transformação e desenvolvimento por meio de ações sociais e ecológicas na perspectiva ambiental. Por meio de uma gestão socioambiental transparente, pode-se agregar geração de energia renovável, minimizando efeitos negativos ao ambiente, através de ações voltadas à eficiência energética, visando desenvolvimento econômico, bem como diversificando a matriz energética do país. O uso da energia limpa é possível e o Brasil tem potencial para desenvolver planos de redução de emissão dos Gases de Efeito Estufa. A emissão de gases tóxicos é nociva e esse trabalho destaca a necessidade de se diminuir os efeitos negativos causados pela emissão desses gases. O Estado deve fomentar pesquisas nessa matéria e, neste caso, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), surge como sujeito e objeto, uma vez que a pesquisa acontece em prédio próprio e tem como objetivo geral avaliar os possíveis benefícios que a implementação de soluções em eficiência energética pode trazer melhorias ao ambiente. Comparando pesquisas existentes, esse trabalho se presta a avaliar a eficácia do uso de placas fotovoltaicas no edifício Paula Baptista do TJPE, com pretensão de demonstrar o valor agregado à economia de energia, para propor soluções e contribuir na mitigação de emissão de gases tóxicos no meio ambiente. A pesquisa foi realizada em seis etapas e traz como resultado desejado ser implementada a proposta de solução tecnológica em eficiência energética para redução do consumo de energia produzida por combustíveis fósseis e incentivar outros projetos no sentido de cumprirem o abastecimento de energia por fontes renováveis, com evidente interesse na mitigação de emissão do CO². A adoção de um Sistema Solar Fotovoltaico Conectado à Rede em prédio público, se apresentou como ótima opção no caminho da eficiência energética, agregando valores econômicos e ambientais, com foco na sustentabilidade.

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Biografia do Autor

Eduardo Antonio Maia Lins, Instituto Federal de Pernambuco

O pesquisador possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de Pernambuco (2000). Especialista em Gestão Ambiental pela Universidade de Pernambuco (2012), tendo obtido os títulos de Mestre (2003) e Doutor (2011) nos anos anteriores pela Universidade Federal de Pernambuco onde se especializou em Geotecnia Ambiental. Concluiu o curso superior em Gestão Ambiental pelo SENAC/SP, além de tornar-se especialista em Segurança do Trabalho pela Estácio de Sá (RJ), ambos em 2022. Atuou como consultor do Ministério das Cidades em 2006 para estudos de biogás e obtenção de crédito de carbono. Atualmente é Professor do Instituto Federal de Pernambuco (Campus Recife), onde coordena o Grupo de Poluição e Contaminação Ambiental do IFPE. Também leciona na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) no departamento de Engenharia Ambiental, Química, Ciências Biológicas e Civil, onde também é coordenador do Curso de Especialização "Gestão e Controle de Áreas Contaminadas por Resíduos Sólidos". Professor permanente do Mestrado do Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP) na área de gestão de resíduos sólidos e contaminação ambiental, tendo concluído curso "Municipal Solid Waste Management in Developing Countries" pela École Polytechnique Fédérale de Lausanne da França. Perito Ambiental na área de Contaminação e Remediação de áreas contaminadas por resíduos sólidos.

Paula Reynaldo Santoianni, Centro Universitário Boa Viagem

Possui graduação em Licenciatura Plena em Letras - Habilitação em Português/Inglês pela Fundação de Ensino Superior de Olinda - FUNESO (2003) e Pós Graduação Lato Sensu em Gestão e Políticas Públicas pela Faculdade Boa Viagem - FBV (2008). Atualmente é técnico judiciário - Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Tem experiência na área Pública, com ênfase em Gestão Governamental.

Daniele de Castro Pessoa de Melo, Instituto de Tecnologia de Pernambuco

Possui Pós-doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco (2014); Doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco (2012); Mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco (2008) e Graduação em Engenharia Química pela Universidade Católica de Pernambuco (2005). Atualmente é Diretora de Compliance e Procuradora Institucional da Faculdade Central do Recife. Responsável Técnica da planta Auto Care - Energizer Brasil Industria e Comercio De Bens De Consumo Ltda. Responsável Técnica da planta de pilhas - Energizer Brasil Industria E Comercio De Bens De Consumo Ltda. Consutora Educacional do SENAI. Diretora administrativa-financeira da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade. Conselheira Titular do Instituto Federal de Pernambuco. Pesquisadora Institucional da Escola Superior de Marketing. Pesquisadora Institucional da Faculdade FAMA. Vice-presidente - Arranjo Produtivo Local Metalmecânica. Coordenadora e Pesquisadora do Mestrado em Tecnologia Ambiental do Instituto de Tecnologia de Pernambuco- ITEP e Professora das disciplinas de seminários I e II do ITEP. Professora do programa de pós-graduação da Universidade Católica de Pernambuco. Participou de mais de 30 visitas de Autorização, Reconhecimento, Renovação de Reconhecimento de Curso e Recredenciamento de Instituição de Ensino Superior. Tem experiência na área de Engenharia e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade, meio ambiente e melhorias de gestão.

Wanderson dos Santos Sousa, Instituto de Tecnologia de Pernambuco

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2006) , mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2008) e doutor em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2019). Coordenador técnico do Laboratório de Meteorologia no Núcleo de Gestão Territorial Sustentável do Instituto de Tecnologia de Pernambuco. Professor e Pesquisador no Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental do Instituto de Tecnologia de Pernambuco. Tem experiência na análise de dados nas áreas de meteorologia, hidrologia e recursos naturais, com ênfase em modelagem hidrometeorológica. Atuando principalmente nos seguintes temas: modelagem matemática, geoinformação, estatística, mudanças climáticas, qualidade do ar e tecnologias ambientais.

Glauber Pereira de Carvalho Santos, Instituto de Tecnologia de Pernambuco

Professor Permanente do Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental do Instituto de Tecnologia de Pernambuco. Doutor em Ciências Biológicas, com ênfase em Biotecnologia, pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2020), Mestre em Tecnologia Ambiental pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco - ITEP/OS (2008) , Engenheiro de Pesca pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (2002). Possui experiência em gestão ambiental, certificação ambiental, poluição e monitoramento ambiental, diagnóstico ambiental e monitoramento ambiental em recursos hídricos estuarinos e continentais. Atua desde 2009 como responsável técnico no ITEP pela elaboração e execução de Planos de Monitoramento Ambiental com fins de licenciamento de empreendimentos aquícolas. Atuou por 4 anos como Gerente do Laboratório de Tecnologia Ambiental do ITEP/OS e integrou a Gerência de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do ITEP de 2014 a 2020. Coordenou a Rede Nacional de pesquisa, caracterização e tratamento de efluentes (EFLUCAM) da Rede Nacional de Carcinicultura - RECARCINA/FINEP (2013 a 2016) e atualmente integra a Rede Nacional de Pesquisa e Monitoramento da Aquicultura em Águas da União (Ministério da Pesca e Aquicultura), como vice coordenador da Região Nordeste. Linhas de pesquisa: gestão e degradação ambiental, contaminação ambiental, tecnologia ambiental, sistemas de informação geográfica, biomarcadores enzimáticos, qualidade da água, efluentes da aquicultura, certificação ambiental. É membro titular do Conselho de Administração do ITEP/OS desde 2019.

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Publicado

2023-01-08

Edição

Seção

Engenharia da Sustentabilidade e Meio Ambiente

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