Análise do comportamento de um solo na presença do esgoto doméstico em vala de Infiltração

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.003.0012

Palavras-chave:

Nitratos/Nitritos. Permeabilidade.meio ambiente e PEIR.

Resumo

A fonte de contaminação oriunda do esgoto domésticos para o solo e consequentemente para as águas subterrâneas é uma realidade atual. No Brasil, o sistema de tratamento primário do esgoto através de tanque sépticos com filtro anaeróbio e vala de infiltração atende uma grande parcela da população brasileira, conforme Relatório (ABES, 2015). Para tanto, realizou-se uma Sondagem a Percussão em 4 pontos determinados e 5 furos na área da vala de infiltração em profundidades de 0,50 metro e 1,00 metro. Foram realizados ensaios de permeabilidade in loco avaliando o valor da condutividade hidráulica, valores de granulometria, Índices de Plasticidade, Limites de Liquidez, Limites de Plasticidades, Demanda bioquímica de oxigênio, Demanda química de oxigênio, Concentração de Nitrato, concentração de Nitrito, amônia, coliforme totais e termotolerante e estimação ao longo do tempo do alcance da pluma contaminante do esgoto doméstico tratado no subsolo. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que os parâmetros e estudos realizados constate-se que a carga de contaminação oriunda da amostra do Esgoto doméstico não atingem o nível do lençol freático, não gerando a propagação da contaminação. A utilização da própria vegetação com seu sistema radicular contribui para decrescer os níveis de Nitratos e Nitritos a patamares aceitáveis, de acordo com a Resolução do Conama 357 (BRASIL, 2005) e a matriz PEIR demostra que existe a possibilidade do Impacto ambiental alto, mas as respostas do sistema demostram que as características do meio mitigam esta possível contaminação.

Palavras-chave: Nitratos/Nitritos. Permeabilidade. Meio ambiente e PEIR

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Biografia do Autor

José Messias Ribeiro Júnior, Instituto de Tecnologia de Pernambuco

Licenciado em Geografia (2005) pela Universidade Federal de Pernambuco, Técnico em Edificações (2005) pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET - PE) e Bacharel em Engenharia Civil (2011) pela Escola Politécnica de Pernambuco (UPE). (2006). Mestre em Tecnologia Ambiental em 2019.  (2015) Aprovado em Concurso Público para o Cargo de professor efetivo no Instituto Federal de Educação tecnológica de Pernambuco (IFPE),Lecionando as disciplinas Topografia I ( Planimétrica), Topografia II (altimetria) e Topografia III (Planialtimétrica). Tem experiência na área de Educação no ensino médio / técnico na SEDUC-PE, como também foi coordenador de obras/planejamento de grandes empreendimentos imobiliários, construção civil na área de Edificações e em obras de infraestrutura, sendo responsável pelo fluxo físico/ financeiro dos empreendimentos. Desenvolve o trabalho de avaliador interno do IFPE aos projetos de pesquisa e extensão do Instituto Federal de Pernambuco das áreas técnicas de Saneamento e Engenharia Civil.

Eduardo Antonio Maia Lins, Instituto Federal de Pernambuco

O pesquisador possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de Pernambuco (2000). Especialista em Gestão Ambiental pela Universidade de Pernambuco (2012), tendo obtido os títulos de Mestre (2003) e Doutor (2011) nos anos anteriores pela Universidade Federal de Pernambuco onde se especializou em Geotecnia Ambiental. Atualmente é Professor do Instituto Federal de Pernambuco (Campus Recife), onde coordena o Grupo de Poluição e Contaminação Ambiental do IFPE, lotado no departamento de Saneamento. Também leciona na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) no departamento de Engenharia Ambiental, Química, Ciências Biológicas e Civil. Professor colaborador do Mestrado do Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP) na área de gestão de resíduos sólidos e contaminação ambiental.

Daniele de Castro Pessoa de Melo, Instituto de Tecnologia de Pernambuco

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Católica de Pernambuco (2005), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco (2008), doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco (2012) e Pós-doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco (2014). Professora do Mestrado em Tecnologia Ambiental do Instituto de Tecnologia de Pernambuco - ITEP. Professora da Escola de Engenharia da Faculdade Ibratec. Professora da Pós-graduação em Gestão e Controle de Áreas Contaminadas por Resíduos Sólidos da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Pesquisadora do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Fez parte dos Grupos de Pesquisa: Desenvolvimento de Processos e Novos Materiais (Universidade Católica de Pernambuco) e Grupo de Estudo do Gesso (UFPE). Especialista em Elaboração de Projetos, Gerenciamento de Indicadores e Gestão de Pessoas. Tem experiência nas áreas de Processos Químicos e Bioquímicos inseridos nas linhas de Desenvolvimento e Modelagem de Reatores Polifásicos e Processos Físicos e Químicos de Valorização do Rejeito. Atuando, principalmente nos seguintes temas: gesso beta reciclável, forno rotativo piloto, parâmetros cinéticos, otimização de processos, gás natural, petróleo e meio ambiente.

Jeane Emili de Medeiros, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco(2004), mestrado em Fitossanidade pela Universidade Federal Rural de Pernambuco(2007), doutorado em Fitopatologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco(2011) e pós-doutorado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco(2012). Atualmente é Docente do INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO. Tem experiência na área de Agronomia. Atuando principalmente nos seguintes temas:MELOIDOGYNE, BIOCONTROLE, ISOENZIMAS.

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Publicado

2019-07-17

Edição

Seção

Engenharia da Sustentabilidade e Meio Ambiente

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