Respostas fotossintéticas de Dipteryx odorata (aubl.) Willd. sob diferentes níveis de sombreamento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.004.0022

Palavras-chave:

Fotossíntese máxima, Modelos fotossintéticos, Luminosidade

Resumo

O crescimento e o desenvolvimento das plantas estão diretamente ligados à radiação solar. Em média 90% da matéria seca acumulada pelas plantas se origina da fotossíntese. O cumarú, Dipteryx odorata (Aubl.) Willd., é uma espécie florestal amazônica que vem se destacando pela possibilidade de adicionar renda aos produtores rurais. Têm sido implantados cultivos sistematizados desta espécie buscando a venda das amêndoas que alcançam altos valores no mercado. A eficiência produtiva de cultivo desta espécie depende das interações entre condições edafo-climáticas e os processos fisiológicos, que determinam o crescimento e a produtividade dos indivíduos. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito de diferentes níveis de sombreamento nas respostas fotossintéticas de mudas de D.odorata em diferentes níveis de sombreamento. O estudo foi conduzido em viveiro na Universidade Federal do Oeste do Pará. O delineamento experimental consistiu-se em quatro tratamentos de níveis de sombreamento: 0% de sombreamento (plena abertura) e os com sombreamento de 30%, 50% e 70%. Avaliou-se as respostas da respiração das folhas (Rfol) e da fotossíntese (A) às variações de radiação fotossinteticamente ativa (RFA), e concentração de CO2 na câmara subestomática (Ci), desenvolvendo-se curvas de respostas entre A e Ci. Para o cultivo de Dipterys odorata, recomenda-se o sombreamento de 30%, tendo em vista que obtiveram melhor desempenho das plantas. A fotossíntese foi afetada no tratamento controle por diminuição da capacidade de transporte de elétrons (Jmax), enquanto T 50% e T 30% tiveram a fotossíntese mais limitada devido a menor velocidade de carboxilação (Vcmax) e transporte de elétrons (Jmax).

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Biografia do Autor

Aldeize Santos Tribuzy, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Graduada em Engenharia Florestal, pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), com desenvolvimento de estudos ecofisiológicos em espécies florestais. Também graduada em Física (Licenciatura) - Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Mestre em Engenharia Florestal - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com desenvolvimento de pesquisa na linha: crescimento e produção florestal, com ênfase em Morfofisiologia de espécies florestais crescendo sob diferentes níveis de luminosidade. Doutorado em Clima e Ambiente pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA / UEA, com desenvolvimento de estudos no dossel superior de uma floresta de terra firme na Amazônia Central, nos períodos sazonais amazônicos, onde verificou-se a influencia do clima nas características morfoanatômicas foliares, bem como, na atividade da herbivoria de invertebrados, com a quantificação de massa e área foliar perdida por ação da herbivoria.

Daniela Pauletto , Universidade Estadual do Maranhão

Engenheira Florestal formada pela Universidade Federal de Mato Grosso e Mestre em Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Tem experiência em pesquisa na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal. Possui experiência no Serviço Florestal Brasileiro, na Unidade Regional de Santarém no Pará, com atuação como Engenheira Florestal em gestão de florestas públicas. É Professora na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) nas áreas de Agrossilvicultura e Incêndios Florestais.

Luciana Cristina de Souza Vieira, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Graduada em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará - UFPA (2005/2008); Mestre em Meteorologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2009/2011); Foi Bolsista do programa LBA da Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (INPA) por dois anos. Experiência na área de Meteorologia, Climatologia, Modelagem de uso da terra, Meteorologia Agrícola,Biometeorologia,Geocartografia,astronomia e Biomassa Florestal. Atualmente é meteorologista no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

José Carlos Rodrigues Soares, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Doutorando em Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA. Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Mestre em Ciências Florestais e Ambientais pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Possui experiência em pesquisas, atuando principalmente nos seguintes temas: Ecofisiologia Vegetal, ecologia florestal, anatomia vegetal ecológica, recursos florestais e conservação da biodiversidade. 

Raul da Cunha Lima Neto, Universidade Federal do Oeste do Pará

Zootecnista formado em 2002, Mestre em Zootecnia (Produção de Não-Ruminantes, 2006) e Doutor em Nutrição de Não Ruminantes (2010) pela Universidade Federal da Paraíba. Atua principalmente na área produção e Nutrição de Não-Ruminantes, com ênfase em: Criação e exploração de frango de corte, poedeiras comerciais, codornas japonesas, avicultura caipira, analise de alimentos e formulação de rações para não-ruminantes. Atualmente, é Professor Adjunto dos Cursos de Agronomia e Zootecnia, respondendo pela Coordenação deste último na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). 

Maria Lita Padinha Corrêa Romano, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2002), mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará (2005) e doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2009). Foi coordenadora do curso de Agronomia (UFOPA) e atualmente é Vice diretora do Instituto de Biodiversidade e Florestas e docente Associada 1 da Universidade Federal do Oeste do Pará. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais, atuando principalmente nos seguintes temas: produtividade, fruticultura, manejo de grandes culturas e processamento de produtos de origem vegetal. Finalizando o curso Tecnólogo em Gastronomia. 

Edgard Siza Tribuzy, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Amazonas(1995), mestrado em Agronomia (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Lavras(1998), doutorado em Ecologia Aplicada pela Universidade de São Paulo(2005) e pós-doutorado pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura(2016). Atualmente é Revisor de periódico da Revista Árvore (0100-6762), Revisor de periódico da Acta Amazonica, Professor associado IV da Universidade Federal do Oeste do Pará e da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal. Atuando principalmente nos seguintes temas:Amazônia central, dossel (botânica), Temperatura, Floresta tropical, Gás carbônico e fotossíntese.

Publicado

2022-07-02

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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