Cobertura do substrato na produção de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.)

Autores

  • Alexandre José Almeida Costa Universidade Vale do Rio Verde http://orcid.org/0000-0002-8658-2413
  • Lucas Pereira de Campos Universidade Vale do Rio Verde
  • Aurivan Soares de Freitas Universidade Vale do Rio Verde http://orcid.org/0000-0002-5322-3676
  • Ramiro Machado Rezende Universidade Vale do Rio Verde
  • Júnia Rafael Mendonça Figueiredo Nogueira Universidade Vale do Rio Verde
  • Eliana Alcantra Universidade Vale do Rio Verde
  • João Paulo Vilela do Nascimento Universidade Vale do Rio Verde

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0007

Palavras-chave:

Saco de linhagem, Emergência, Lona, Área foliar.

Resumo

Na produção de mudas de cafeeiro, alguns produtores vêm fazendo a cobertura do substrato com saco de linhagem e lona, de forma isolada ou conjuntamente. Entretanto, não há embasamento científico para a aplicação da técnica. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar a produção de mudas de cafeeiro em diferentes formas de cobertura do substrato. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos casualizados, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos avaliados foram: 1) sem cobertura (testemunha); 2) cobertura com saco de linhagem; 3) cobertura com lona e; 4) cobertura com saco de linhagem e lona. Avaliaram-se o índice de velocidade de emergência (IVE), o número médio de dias para emergência, a emergência, a altura de planta, o número de folhas, o diâmetro do caule, a área foliar e o peso seco total de mudas. A porcentagem de emergência foi maior nos tratamentos cobertura com saco de linhagem e lona e cobertura de lona. O índice de velocidade de emergência foi maior no tratamento cobertura com saco de linhagem e lona, seguido pelo tratamento cobertura de lona. A área foliar, a altura de planta e o número de folhas foram maiores no tratamento com cobertura com saco de linhagem e lona. Para o diâmetro do colo, os maiores valores foram obtidos nos tratamentos cobertura com saco de linhagem e lona e cobertura com lona. Os tratamentos que apresentaram maior peso total foram os cobertos com saco de linhagem e lona e o apenas coberto com lona. Para todas as variáveis, o tratamento sem cobertura (testemunha) apresentou menores valores. Assim conclui-se que para a produção de mudas de cafeeiro recomenda-se o uso de cobertura com saco de linhagem ou lona.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alexandre José Almeida Costa, Universidade Vale do Rio Verde

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações (2020). Tem experiência na área de Agronomia.

Lucas Pereira de Campos, Universidade Vale do Rio Verde

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações(2020).

Aurivan Soares de Freitas, Universidade Vale do Rio Verde

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), mestre e doutor em Fitopatologia pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, relação nutrição mineral e doenças de plantas. Atualmente é professor na Universidade Vale do Rio Verde (UninCor), onde vem atuando na graduação e na pós-graduação nos cursos: Agronomia e Mestrado Profissional em Sustentabilidade em Recursos Hídricos.

Ramiro Machado Rezende, Universidade Vale do Rio Verde

Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia/Fitotecnia pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em manejo de Grandes Culturas, atuando principalmente nos seguintes temas: Produção Vegetal, Fertilidade do solo e nutrição Mineral, Fixação Biológica de Nitrogênio, Produção de Mudas, Enxertia, Nematologia e Melhoramento Genético. Atualmente é professor titular na Universidade Vale do Rio Verde (UninCor), atuando principalmente nos cursos de Agronomia, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Medicina Veterinária e no mestrado em Sustentabilidade em Recursos Hídricos.Também atua como coordenador do curso de Agronomia e do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Manejo da Fertilidade do Solo e Nutrição Mineral de Plantas na Universidade Vale do Rio Verde (UninCor).

Eliana Alcantra, Universidade Vale do Rio Verde

Atualmente é docente na Universidade Vale do Rio Verde - UNINCOR de Três Corações-MG, atuando na Graduação (disciplinas: entomologia, fruticultura, sociologia rural e extensão, floricultura e paisagismo) e no Mestrado Profissional em Sustentabilidade em Recursos Hídricos (disciplina metodologia da pesquisa aplicada a sustentabilidade em recursos hídricos). É membro do Comitê de Ética em Pesquisa - UninCor e editora chefe do Periódico Sustentare. Desenvolve pesquisas envolvendo controle biológico e natural de insetos, resistência de plantas a insetos, levantamento de insetos-praga, inimigos naturais em cafeeiro e frutíferas e insetos bioindicadores da qualidade de água e solo, sustentabilidade e recursos hídricos. Possui graduação em Agronomia (2004), Mestrado e Doutorado em Entomologia, pela Universidade Federal de Lavras. Exerceu o cargo de professora substituta no Instituto Federal do Sul de Minas campus Machado-MG (07/2012 a 07/2013).

João Paulo Vilela do Nascimento, Universidade Vale do Rio Verde

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações(2020).

Downloads

Publicado

2021-03-28

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)