Produção de mudas de alfazema-do-Brasil (Aloysia gratissima) por estaquia sob aplicação de ácido indolbutírico (AIB)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.001.0013

Palabras clave:

Alfazema, Propagação, Estaquia, Fitorregulador

Resumen

O uso da estaquia é comum na propagação de plantas, principalmente por eliminar as desvantagens da propagação sexuada. O fator essencial para o sucesso na propagação por estaquia está na capacidade de enraizamento das estacas. Deste modo, é comum a aplicação exógena de fitorreguladores na estaquia, tal como o ácido indolbutírico (AIB), com o objetivo estimular um melhor enraizamento das estacas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de três concentrações de ácido indolbultírico na formação e desenvolvimento do sistema radicular e brotações foliares em diferentes classes de estacas caulinares de alfazema-do-brasil (Aloysia gratissima). Os ramos de alfazema foram coletados e separados em estacas herbáceas, semilenhosas e lenhosas. As estacas foram desinfestadas em solução de hipoclorito de sódio 1% e submetidas aos tratamentos com AIB nas concentrações de 0, 1500 e 3000 ppm. Utilizou-se esquema fatorial 3x3 (concentração x tipo de estaca) com três blocos, sendo o delineamento adotado no experimento em blocos casualizados. Foram avaliadas as taxas de sobrevivência das estacas, de enraizamento e de brotações foliares, além do número médio de raízes e o comprimento médio da maior raiz. As estacas herbáceas não sobreviveram ao período de aclimatação. Já as semilenhosas e lenhosas tiveram baixa taxa de sobrevivência e mostraram-se pouco eficientes no enraizamento sob efeito do AIB.Os melhores resultados foram encontrados na concentração de 0 ppm, principalmente em estacas semilenhosas, com maior ocorrência de estacas vivas, enraizadas e com brotações. As taxas de eficiência observadas nos parâmetros analisados podem estar associadas ao tempo de enraizamento, condições ambientais e às doses de AIB aplicadas, uma vez que as concentrações utilizadas podem ter resultado em efeito inibitório.

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Biografía del autor/a

Mayhara da Costa Pereira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Possui ensino médio-técnico na área de Controle Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Nilópolis, graduação em Engenharia Agronômica (em andamento) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Participou do Centro de Estudos Agronômicos, o Diretório Acadêmico de Agronomia da UFRRJ, bem como da Atlética das Engenharias e da Empresa Júnior de Agronomia, a Rural Consultoria Jr. Atualmente é bolsista do Programa Institucional de Iniciação Científica do CNPq, atuando no projeto intitulado "Determinação de parâmetros metabólicos e fenotípicos de plantas de arroz (variedade Nipponbare) mutantes por nocaute para o gene OsNPF6.5", desenvolvido no Laboratório de Nutrição Mineral de Plantas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Lucas de Souza da Silva, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Graduando em Agronomia, atuou como bolsista para a PROAES na UFRRJ, representando o CBEA (Comissão do Bem-Estar Animal). Fez parte do CEA (Centro de Estudos Agronômicos), Diretório Acadêmico do Curso de Agronomia da UFRRJ, auxiliando na organização de eventos para o meio acadêmico. Foi voluntário no PICV (Programa de Iniciação Científica Voluntária) pela CNPQ, atuando em pesquisas com ênfase em fungos basidiomicetos e substâncias húmicas, sendo atualmente bolsista de iniciação científica também pela CNPQ, desenvolvendo pesquisas relacionadas com substâncias húmicas e estresse fisiológico vegetal.

Débora Fernandes da Graça Mello, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Cursando Agronomia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ.

Tadeu Augusto van Tol de Castro, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Mestre em Agronomia - Ciência do Solo pela UFRRJ (conceito CAPES 6) e Bolsista Nota Dez pela FAPERJ, através do Edital E_ 01/2018. Atuou como residente da Divisão Técnica da CEASA - RJ, unidade Grande Rio. Atualmente é Doutorando em Agronomia - Ciência do solo pela UFRRJ. Atua principalmente nas áreas de fisiologia vegetal e química do solo, com ênfase na caracterização estrutural da matéria orgânica humificada e sua bioatividade em plantas.

Rafael Gomes da Mota Gonçalves, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Mestre em Agronomia Ciência do Solo pela UFRRJ (conceito CAPES 6) e bolsista nota dez pela FAPERJ através do Edital E_ 01/2018. Atualmente é Doutorando em Ciência do solo pela UFRRJ. Atua principalmente na área de manejo do solo e qualidade ambiental, fertilidade do solo e nutrição de plantas, com ênfase em manejo da fertilidade do solo, eficiência agronômica de nutrientes na agricultura e tecnologias para desenvolvimento de novos fertilizantes. E-mail: rafaelmotag@hotmail.com.

Hellen Fernanda Oliveira da Silva, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Hellen Fernanda Oliveira da Silva, natural do Rio de Janeiro (RJ), tem formação de professores pelo Instituto de Educação Carlos Pasquale - RJ; Engenheira Agrônoma, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, onde obteve experiência na área de Nutrição Mineral de Plantas no EFEITO DO SILENCIAMENTO DAS ISOFORMAS OsA2 E OsA7 DE PM-H+-ATPASE NA ABSORÇÃO DE NITROGÊNIO, ATIVIDADE DAS BOMBAS DE PRÓTONS E MORFOLOGIA RADICULAR EM ARROZ, e também na área de Fixação Biológica de Nitrogênio - FBN, no setor de Ecologia Microbiana com a cultivar Vigna unguiculata, em convênio com a Embrapa Agrobiologia. Especialista em Extensão e Economia Rural pelo programa de Residência em Engenharia Agronômica, um convênio da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da UFRRJ - FAPUR com a Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro - CEASA/RJ, atuando no setor de Índice de Preços e Estatística de Comercialização interligado ao setor de Agroqualidade dos produtos hortifrutigranjeiros que são comercializados na unidade Grande Rio. E Mestre em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, atuou na linha de pesquisa em Biotecnologia Aplicada à Produção Agrícola e Florestal, com ênfase na Influência da Substância Húmica em plantas de arroz (Oryza sativa L.) inoculadas por Fungos Micorrízicos Arbusculares sob Estresse Salino.

Danielle França da Oliveira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Agronomia - Ciência do Solo, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente desenvolve pesquisa na área de produção e aplicação de Biochar como condicionante do solo. Mestre em Tecnologia Ambiental, na Universidade Federal Fluminense, na qual desenvolveu pesquisa na área do uso de aluminossilicatos (zeólitos) na adsorção de metais pesados em efluentes. Cursou Engenharia Ambiental no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), no qual foi desenvolvido o trabalho de conclusão de curso em contaminação do solo por metais pesados . Tem experiência na área de análise microbiológica da qualidade da água. Possui também experiência em Gestão de resíduos sólidos e efluentes, através de estágio realizado no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Barra Mansa, Licenciamento Ambiental e Unidades de Conservação, através de estágio na Secretaria de Meio Ambiente em Barra Mansa e Estágio docência, através da ministração de aulas sobre conservação do solo e água, na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Carlos Alberto Bucher, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Possui graduação em Agronomia (2004), mestrado (2007) e doutorado em Agronomia - Ciência do Solo (2011) na área de nutrição de plantas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente é professor Adjunto na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, atuando nas disciplinas Fisiologia da Produção e Propagação de Plantas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fisiologia Vegetal, Nutrição Mineral de Plantas e cultivo in vitro de plantas, atuando principalmente nos seguintes temas: eficiência de uso de nitrogênio, metabolismo de nitrogênio, controle da absorção de nitrogênio, expressão gênica, cultivo in vitro.

Publicado

2020-10-25

Número

Sección

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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