A aplicabilidade do chorume oriundo do processo de compostagem biofertlizante orgânico para agricultura sustentável

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2019.003.0005

Palavras-chave:

Germinação, Resíduos orgânicos, Toxicidade

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do chorume, oriundo do processo de compostagem de resíduos orgânicos, em diversas porcentagens, na rega de três culturas distintas: Couve Manteiga da Geórgia (Brassica oleracea var. acephala), Pimenta Malagueta (Capsicum frutescens ‘Malagueta’) e grãos de Feijão (Phaseolus vulgaris). A montagem da leira ocorreu no Laboratório de Práticas Ambientais da Universidade CEUMA, sendo o período experimental de 16 de março até o dia 16 de maio de 2018, durando 60 dias, baseado em Góes et al. (2011) adaptado. Ao todo foram realizados 33 tratamentos sendo organizado da seguinte forma para cada cultura: T1 – 100% H2O; T2 – 10% chorume; T3 – 20% de chorume; T4 – 30% de chorume; T5 – 40% de chorume; T5 – 50% de chorume; T6 – 60% de Chorume; T7 – 70% de Chorume; T8 – 80% de chorume; T9 - 90% de chorume; T10 – 100% de chorume. O solo utilizado para o plantio das culturas teve os parâmetros físico-químicos analisadas no Laboratório de Física da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, seguindo a metodologia da EMBRAPA, 2017. As análises físico-químicas e microbiológicas do chorume foram realizadas pelo laboratório ACQUA, segundo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater 22a edição, 5210 B. Os maiores índices de crescimento e de germinação foram obtidos nos substratos: T1; T2; T3; T4 e T5(40%) nas sementes de feijão, couve e pimenta. Sendo assim, O chorume pode ser utilizado como biofertilizante nas diferentes culturas testadas, pois o mesmo com até 40% de concentração, ocasionou um crescimento significativo das estruturas vegetativas das variedades experimentadas. Isso é corroborado com relação as altas concentrações de DBO e DQO, pois o solo pulverizado com o chorume, reteve a matéria orgânica presente no composto, assim transmitindo estes nutrientes para as plantas, o que ocasionou sua maturação biológica.

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Biografia do Autor

Rafaelle Fonseca Cruz, Faculdade Laboro

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Ceuma - MA (2018). Pós graduação em andamento em Perícia, Autoria e Gestão Ambiental pela Faculdade Laboro, MA

Osman José de Aguiar Gerude Neto, Universidade Federal do Maranhão

Possui graduação em ZOOTECNIA pela Universidade Estadual do Maranhão (2012) e Mestrado em Ciência Animal pela Universidade Federal do Maranhão (2015). Atualmente é professor,pesquisador da Universidade CEUMA. Atua na produção animal, preservação da fauna, criação de animais, gerenciamento, planejamento e administração de empreendimentos do agronegócio ( fazendas, granjas, agroindústrias etc). Atua em todos os setores da produção animal desde a nutrição, melhoramento genético, reprodução, sanidade até administração rural, respeitando o bem-estar animal, considerando a sustentabilidade econômica e ambiental como prioridade. Desenvolve atividades que visam à preservação do meio ambiente por meio da defesa da fauna e orientação da criação das espécies de animais silvestres

Stephanie Jael Negrão de Freitas, Universidade Federal do Pará

Mestranda em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Pará. Possui graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade da Amazônia (2017). Pós graduanda em Engenharia de Segurança do trabalho pela Faculdade Ideal Wyden.Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Qualidade do Ar, das Águas e do Solo, Planos de Negócios e Relatórios Ambientais.

Jeferson Botelho Rodrigues, Faculdade Laboro

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Faculdade Pitágoras, MA (2018). Especialização em andamento em Gestão, Perícia e Auditoria Ambiental pela Faculdade Laboro, MA. Atualmente Engenheiro Ambiental no Laboratório de Análises Ambientais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, desenvolvendo e atuando nas atividades voltadas ao monitoramento da qualidade do saneamento ambiental do Estado do Maranhão.

Déborah Luisa Lucas da Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Minas Gerais(2015), especialização em Geoprocessamento pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais(2017), aperfeicoamento em Programa Ciências Sem Fronteiras pela Cornell University(2015) e aperfeicoamento em Programa Ciências Sem Fronteiras pela Murray State University(2015). Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Recursos Hídricos. 

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Publicado

2019-12-20

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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