Corredores ecológicos potenciais entre duas unidades de conservação na região serrana e centro-sul fluminense

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2023.001.0010

Palabras clave:

Corredor ecológico, Remanescentes de mata atlântica, Biodiversidade, Região serrana Fluminense

Resumen

O mapeamento de áreas potenciais favoráveis à implantação de Corredores Ecológicos (CEs) representa uma ferramenta imprescindível à gestão de territórios e de recursos naturais visando à mitigação dos efeitos da fragmentação de habitats sobre a biodiversidade, ainda que as Unidades de Conservação (UCs) se façam presentes. Na Região Serrana e Centro-Sul Fluminense, o crescimento populacional e expansão urbana perimetropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) são crônicos, sobretudo em um cenário de aumento de procura por imóveis nas cidades serranas desde o início da pandemia da COVID-19, acelerando e intensificando a perda de cobertura vegetal e a fragmentação de habitats. Assim, o presente estudo objetivou avaliar duas rotas potenciais para um corredor ecológico visando a interligação entre duas Unidades de Conservação, a Reserva Biológica Estadual de Araras (RBA), em Petrópolis – RJ e o Parque Municipal Alberto Torres (PMAT), em Areal -RJ. Para tanto, foi utilizada a Classificação Supervisionada de Imagem em Sistema de Informação Geográfica (SIG) para o mapeamento das classes de uso e ocupação do solo (pasto, floresta, edificações e hidrografia) e na extensão dos traçados alternativos: Rota 1 (R1) e Rota 2 (R2). Foi obtida uma rota 1 (R1) com extensão de aproximadamente 43 Km e área total de cerca de 593,24 ha e a outra com (Rota 2, R2) extensão de aproximadamente 38 Km e área total de 533,92 ha. Dentre as duas rotas mapeadas, a R1 apresentou dados mais favoráveis e foi indicada como rota mais favorável à implantação de um CE na área de estudo.

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Biografía del autor/a

Rômulo dos Santos Miranda, Universidade Estácio de Sá

Formado em Ciências Biológicas pela Universidade Estácio de Sá. Busco novas experiências com trabalho para acrescentar na minha carreira profissional. Gosto de aprender, trabalhar em equipe, tentar ajudar a melhorar a metodologia empregada e tenho foco no que me é ensinado. Tenho experiência com: levantamento de flora, geoprocessamento, QGIs, análise de dados.

Vitor Faria e Silva, Universidade Estácio de Sá

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estácio de Sá(2022). Atualmente é Auxiliar de escritório da Universidade Estácio de Sá. 

Evelyn de Oliveira Meirelles, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda no Programa de Planejamento Energético (PPE/COPPE), possui mestrado em Ciências pela Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), licenciatura e bacharelado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Tem experiência na área das Geociências, com ênfase em Geoprocessamento, onde atuou nos setores público e privado.

Luciana Silva da Costa, Universidade Estácio de Sá

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Janeiro - Faculdade de Formação de Professores (2002), possui Doutorado (2009) e Mestrado (2005) pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas/ Botânica do Museu Nacional da UFRJ. Atuou como Consultora Ambiental em empresa pública (2006 - 2008) e privada (2012 - 2014), docente do curso de Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária no Centro Universitário Geraldo di Biase (2012) e Assessora Técnico-Científica e Co-autora do Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (2010 - 2012). Atualmente é Professora no curso de graduação em Ciências Biológicas na Universidade Estácio de Sá, onde desenvolve Projetos de Pesquisa na área de Conservação dos Recursos Hídricos e dos ecossistemas aquáticos (2015-Atual). Tem experiência em Ecologia de Águas Continentais, atuando nos seguintes temas: qualidade da água; mudanças climáticas; ecologia de microalgas; floração de cianobactérias; biodiversidade & biogeografia; vulnerabilidade de ecossistemas.

Publicado

2023-06-19