Ocupação do sudeste paraense e sul do Maranhão: a Estrada de Ferro Carajás e as comunidades no seu percurso

Autores/as

  • Leoni de Souza Belato Instituto Tecnológico Vale
  • Roberto Araújo de Oliveira Santos Júnior Agence Nationale de la Recherche
  • Sergio Luis Cardoso Serrão Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-3047.2022.002.0002

Palabras clave:

Sudeste Paraense, Sul do Maranhão, Território, Ocupação

Resumen

A região Sudeste Paraense e Sul do Maranhão teve sua ocupação em um primeiro momento caracterizada pela procura de terras disponíveis para criação de gado, por imigrantes originários de outros estados brasileiros. A partir do final da década de 1970, esse espaço começa a sofrer significativas transformações devidas, em grande parte, às ações governamentais de ocupação da fronteira agrícola e início de grandes construções, entre elas destaca-se a Estrada de Ferro Carajás -EFC. As novas concepções sobre essa dinâmica nos levam a refletir sobre as relações de poder que se instalaram na localidade em que os processos territoriais vinculados ao capital se caracterizam como preponderantes. Nesse contexto, o Sudeste Paraense e Sul do Maranhão evidencia um conjunto de novas ações e de novos objetos técnicos, atores sociais, políticos e econômicos, que fazem uso desses objetos e criam condições para a sua reprodução.

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Biografía del autor/a

Leoni de Souza Belato, Instituto Tecnológico Vale

Doutorando em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Pará (UFPA/MPEG/EMBRAPA). Mestre em Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável no Programa Profissional de Pós Graduação em Uso Sustentável dos Recursos Naturais em Regiões Tropicais no Instituto Tecnológico Vale - Desenvolvimento Sustentável (ITV-DS), na linha de pesquisa socioeconomia e sustentabilidade. Especialista em Geoprocessamento e Georreferenciamento de Imóveis Rurais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA/ICIBE). Especialista em Gestão de Sistemas Agroextrativistas para Territórios de Uso Comum na Amazônia pela Universidade Federal do Pará (UFPA/INEAF) e Especialista em Engenharia de segurança do trabalho - Wyden/Faci. É graduado em Engenharia ambiental pela Universidade Estadual do Pará (UEPA) com periodo sanduiche na China University of Geosciences (CUG) (2013-2015) - pelo programa Ciências sem fronteiras. Significativa trajetória na área de Socioeconomia e Sustentabilidade / Desenvolvimento Territorial / Responsabilidade Social Coorporativa / Relações Institucionais / Comunidades Tradicionais / Biodiversidade / Geoprocessamento / Sensoriamento Remoto / Gestão Ambiental / Licenciamento Ambiental / Gerenciamento de projetos e Manejo Agroflorestal. ? Experiência na relação com comunidades em áreas remotas e de influência de grandes projetos industriais e de infraestrutura, além de desenho e coleta de pesquisas tipo survey (construção de indicadores, organização, processamento de banco de dados e análise estatística); ? Analista de geoprocessamento e sensoriamento remoto na diretoria de socioeconomia e fiscalização ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade ? SEMAS elaborando relatórios de monitoramento socioambiental por meio de imagens de satélite utilizando software de geoprocessamento ArcGIS/QGIS e a plataforma Google Earth Engine (GEE) para subsidiar na detecção de crimes socioambientais; ? Criação de formulários Survey 123 no ArcGIS/QGIS, elaborar Dashboards, dar manutenção e criar novos scripts (programação Python, Java, R e banco de dados SQL) para automatização dos dados gerados em campo; ? Geração de dados estratégicos da área por meio de software de geoprocessamento ArcGIS/QGIS, assim como realizar análises de bases de dados em Excel gerando indicadores e elaborando apresentações para o Dashboards, além de automatizar processos de coleta de dados em campo e geração de mapas; ? Implantação de programas voltados à mitigação de impactos sociais, conservação, manutenção do meio ambiente e manejo florestal em comunidades tradicionais na Amazônia, utilizando safs (sistemas agroflorestais); ? Condução de processos de licenciamento ambiental de grandes empreendimentos e licenças auxiliares, atendimento a requisitos legais e obtenção de licenças institucionais (federais, estaduais e municipais). 

Roberto Araújo de Oliveira Santos Júnior, Agence Nationale de la Recherche

Possui graduação em Curso de História pela Universidade Federal do Pará (1981), mestrado em Maîtrise d Ethnologie - Université de Paris X, Nanterre (1986) e doutorado em Ethnologie - Université de Paris X, Nanterre (1993). É pesquisador titular III do MCT, tendo trabalhado no Museu Paraense Emílio Goeldi entre 1988 e 2009, onde chefiou o Departamento de Ciências Humanas entre 1997 e 2002. Esteve lotado no Centro de Ciências do Sistema Terrestre (CST) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) entre 2009 e 2016, tendo retornado ao CCH-Museu Goeldi. Tem experiência na área de Antropologia, atuando principalmente nos seguintes temas: ocupação humana da Amazônia, antropologia rural, instituições, conflitos e mudança social.

Sergio Luis Cardoso Serrão, Universidade Federal do Pará

Doutorando no Programa de Pós-Graduação Em Ciências Ambientais - UFPA, Museu Goeldi, Embrapa (PPGCA). Possui Mestrado em Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável no Programa Profissional de Pós Graduação em Uso Sustentável dos Recursos Naturais em Regiões Tropicais do Instituto Tecnológico Vale - Desenvolvimento Sustentável (ITV-DS). Graduado em Licenciatura Plena em Biologia, pelo Instituto Federal do Pará (IFPA). Possui capacitação no Curso de Formação de Instrutor de Treinamentos, ministrando e elaborando treinamentos para instituições e turmas de capacitação. Atualmente é Professor AD-4 da Secretaria de Estado de Educação do Pará. Têm experiência nas áreas de Meio Ambiente, Botânica e Ecologia, pelo Museu Paraense Emílio Göeldi, com ênfase em Canga Hematítica de Carajás-PA (Amazônia/Brasil) e Ecossistemas Costeiros Amazônicos.

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Publicado

2023-01-09

Número

Vol. 10 Núm. 2 (2022): Educationis - Mar, Abr, Mai, Jun, Jul, Ago 2022

Sección

Ensino Superior, Pesquisa e Extensão

Licencia

Derechos de autor 2022 Educationis

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