Ocupação do sudeste paraense e sul do Maranhão: a Estrada de Ferro Carajás e as comunidades no seu percurso
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2318-3047.2022.002.0002Palavras-chave:
Sudeste Paraense, Sul do Maranhão, Território, OcupaçãoResumo
A região Sudeste Paraense e Sul do Maranhão teve sua ocupação em um primeiro momento caracterizada pela procura de terras disponíveis para criação de gado, por imigrantes originários de outros estados brasileiros. A partir do final da década de 1970, esse espaço começa a sofrer significativas transformações devidas, em grande parte, às ações governamentais de ocupação da fronteira agrícola e início de grandes construções, entre elas destaca-se a Estrada de Ferro Carajás -EFC. As novas concepções sobre essa dinâmica nos levam a refletir sobre as relações de poder que se instalaram na localidade em que os processos territoriais vinculados ao capital se caracterizam como preponderantes. Nesse contexto, o Sudeste Paraense e Sul do Maranhão evidencia um conjunto de novas ações e de novos objetos técnicos, atores sociais, políticos e econômicos, que fazem uso desses objetos e criam condições para a sua reprodução.
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