Avaliação da destinação de lodo biológico no cultivo de morango com aplicações de tebuconazol

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.011.0015

Palavras-chave:

Biodegradação, Biossólidos, Planejamento experimental, Fungicida

Resumo

O cultivo de morango é caracterizado pelo uso indiscriminado de agrotóxicos, o que pode causar não apenas contaminação alimentar, mas também o acúmulo de resíduos no ambiente e no homem. Técnicas que minimizem as concentrações residuais nos produtos e no ambiente são desejadas. Assim, este trabalho visou avaliar a utilização de lodo biológico de estações de tratamento de esgoto doméstico no cultivo de morango na degradação do fungicida tebuconazol (TEB) no solo, sua influência nas concentrações residuais e na atividade microbiana no solo. O experimento foi feito usando um planejamento experimental do tipo central composite design (CCD) com 10 tratamentos, sendo: fatoriais (combinações dos níveis +1 e -1), centrais (nível 0) e pontos axiais (+1,41 e -1,41). Foram realizadas análises físico-químicas e microbiológicas no solo e análises cromatográficas para detecção de resíduos de TEB no solo e no morango. Os resultados evidenciaram que maiores dosagens de TEB aplicadas ao cultivo de morango resultaram em maiores concentrações residuais desse fungicida no solo, porém não afetaram os teores residuais no fruto. A adição de lodo biológico ao solo durante o cultivo de morango resultou em maior atividade da biomassa microbiana, melhorando a estabilidade do solo. A destinação de lodo biológico ao solo durante o cultivo de morango mostrou-se adequada e resultou em melhoria na atividade microbiana do solo, o que pode proporcionar benefícios ambientais e econômicos.

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Biografia do Autor

Giani Mariza Britzius Barwald, Instituto Federal Sul-rio-grandense

Professora Titular na Instituição IFSul-Campus Pelotas. Possui graduação em Lic. Plena p/Prof Form. Esp. Cur. Ens. 2° grau pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (1995), Mestrado em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande (2003) e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2007). Orientadora de Mestrado no Programa de Pós Graduação em Engenharia e Ciências Ambientais (PPGECA). Ministra disciplinas nos cursos superiores de Engenharia Química, Gestão Ambiental e Saneamento Ambiental e no curso técnico do Instituto Federal Sul-rio-grandense. Como pesquisadora tem desenvolvido trabalhos sobre degradação de pesticidas no solo, atividade microbiana, soja transgênica, biossólido, resíduos e metais pesados. `

Daniel Ricardo Arsand, Instituto Federal Sul-rio-grandense

Possui graduação em Química Industrial pela Universidade Federal de Santa Maria (1997), mestrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) utilizando técnicas de Eletrodiálise e determinação de metais pesados em efluentes e doutorado junto a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universität Freiburg, Alemanha - estudos sobre fármacos e substâncias ativas em efluentes hospitalares e o uso de Técnicas Avançadas de Oxidação no seu tratamento.

Iago Riveiro Santos Dutra, Instituto Federal Sul-rio-grandense

Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Analítica e Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: pirólise, cromatografia gasosa, derivatização, carvão ativado e passivos agrícolas. Atualmente cursa o oitavo semestre do curso Técnico em Química - Integrado no IFSul, campus Pelotas.

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Publicado

2021-12-18