Otimização de método analítico para estudo da degradação do difenoconazol em substrato com adição de lodo ativado do esgoto doméstico tratado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.001.0021

Palavras-chave:

Biossólidos, Azol, CGEM

Resumo

A degradação de pesticidas em solos pode ser avaliada como uma possível solução para minimizar os efeitos da ação tóxica destes compostos recalcitrantes em alimentos cultivados e no meio em que ocorre este cultivo. Uma alternativa comum e sustentável é o uso de lodo ativado de esgoto doméstico tratado (LET) como coadjuvante em solos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do LET no perfil de degradação de um pesticida no solo. Partindo da hipótese de que o uso de LET em solos pode influenciar na degradação de pesticidas, foi implementada uma abordagem lab-to-field para determinação do decaimento do analito tóxico utilizando o difenoconazol (DFC), um fungicida da classe dos triazóis. Foram testadas duas técnicas para extração e clean-up das amostras e, para cada técnica foram testados dois solventes. Também otimizadas as condições cromatográficas por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CGEM) para identificação dos principais íons e quantificação do DFC. O experimento foi feito em quatro vasos contendo: somente solo; solo e LET na proporção 70/30%, respectivamente; solo fortificado com DFC; e solo e LET na proporção 70/30%, respectivamente, fortificado com DFC. Para o estudo da degradação foram retiradas alíquotas dos vasos durante 21 dias após dosagem de DFC na concentração de 20 mg.Kg-1, respeitando frequência de coleta estabelecida. O método considerado mais eficiente para determinação de DFC utilizou extração com diclorometano sob ultrassom e clean up com a técnica de extração dispersiva em fase sólida, utilizando alumina como adsorvente. A partir dos resultados analíticos e da construção das curvas de degradação dos dois vasos que continham o analito, verificou-se que no primeiro dia após a dosagem houve uma queda brusca na concentração de DFC em ambos vasos, com mais intensidade no substrato só com solo. Nos dias seguintes o substrato com solo e LET apresentou maior decaimento do DFC em relação ao substrato com solo, confirmando variação significativa entre os substratos.

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Biografia do Autor

Alex Mercio Mendez Larrosa, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Cursando Gestão Ambiental, Graduado em Engenharia de Alimentos (2002) e Técnico em Química Industrial (1995). Atuou por três anos como professor na área de saúde e sete anos como Engenheiro de Alimentos no setor privado da Indústria Alimentícia. Experiência em Ensino de Biossegurança, Boas Práticas em Laboratório, Ergonomia e Ética Profissional; Gestão de pessoas e processos; Padronização de produtos e processos fabris; Desenvolvimento de projetos industriais; Treinamentos em programas de Controle de Qualidade e Produtividade; Supervisão de Produção; Custos; Auditorias Internas e Externas; Legislação Nacional e Internacional; último cargo Supervisor de Logística.

Giani Mariza Britzius Bärwald, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Professora Titular na Instituição IFSul-Campus Pelotas. Possui graduação em Lic. Plena p/Prof Form. Esp. Cur. Ens. 2° grau pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (1995), Mestrado em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande (2003) e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2007). Orientadora de Mestrado no Programa de Pós Graduação em Engenharia e Ciências Ambientais (PPGECA). Ministra disciplinas nos cursos superiores de Engenharia Química, Gestão Ambiental e Saneamento Ambiental e no curso técnico do Instituto Federal Sul-rio-grandense. Como pesquisadora tem desenvolvido trabalhos sobre degradação de pesticidas no solo, atividade microbiana, soja transgênica, biossólido, resíduos e metais pesados.

Pedro José Sanches Filho, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

possui graduação em Licenciatura Plena Em Química Esquema II pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (1988), graduação em Farmácia pela Universidade Católica de Pelotas (1988), mestrado em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002) e pós doutorado pela Universidade Nova de Lisboa(2007). Atualmente é professor e Pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolgia Sul-rio-grandense, lider do Grupo de Pesquisa em Contaminantes Ambientais. Tem experiência na área de Química Analítica, com ênfase em Análise de Traços e Química Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: nitrosaminas,análise de hidrocarbnetos em amostras ambientais, spe, cromatografia gasosa e análise absorciométrica.

Iago Riveiro Santos Dutra, Instituto Federal do Sul

Possui ensino-fundamental-primeiro-graupela EMEF Dom Francisco de Campos Barreto(2015). Tem experiência na área de Química.

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Publicado

2020-01-06

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