Avaliação da contaminação ambiental por metais pesados, através da análise de peixes coletados da Lagoa Mangueira – RS

Autores

  • Francisco Osvaldo Peres Pereira Instituto Federa Sul-Rio-Grandense
  • Leandro dos Santos Instituto Federal Sul-Rio-Grandense
  • Pedro José Sanches Filho Instituto Federal Sul-Rio-Grandense http://orcid.org/0000-0002-9852-8940

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.001.0015

Palavras-chave:

Bioacumulação, Lagoa Mangueira, Metais Pesados

Resumo

A presença de metais pesados no ambiente aquático pode ser originada de forma natural, por intemperismo das rochas ou por ações antropogênicas, com lançamento de resíduos e esgoto sem tratamento. O objetivo do presente estudo foi determinar a concentração dos metais Cr, Cu, Ni, Pb e Zn em amostras de peixes, como o jundiá (Rhamdia quelen), traíra (Hoplias malabaricus), voga (Cyphocharax voga) e joaninha (Crenicichla punctata) coletados da Lagoa Mangueira – RS. Analisou-se os tecidos dos músculos, brânquias e vísceras dos peixes. Dois métodos de digestão foram avaliados na decomposição do músculo do jundiá (Rhamdia quelen) e o método escolhido digeriu as amostras de tecido dos peixes em solução de HNO3/H2O2 2:1 (v/v), sob ultrassom à 70ºC por 10 min. Em paralelo, foi analisado o material certificado DORM-3 para avaliar a exatidão do método empregado na digestão das amostras. A ordem de distribuição dos metais pesados nos tecidos dos músculos, brânquias e vísceras das espécies analisadas foi Zn > Cu > Cr > Pb, sendo o Cr e Pb quantificados somente nas partes investigadas da traíra (Hoplias malabaricus) e o Ni não foi detectado em nenhuma espécie. Através do cálculo do fator de bioacumulação (FBA) avaliou-se o nível de metais no sedimento que pode se tornar biodisponível para os peixes. Os analitos foram quantificados utilizando a espectrometria de absorção atômica com chama (F AAS).

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Biografia do Autor

Francisco Osvaldo Peres Pereira, Instituto Federa Sul-Rio-Grandense

Tecnologo em Gestão Ambiental formado pelo Instituto Federal sul-rio-grandense (IFSul). Estagiou no Grupo de Pesquisa em Contaminantes Ambientais (GPCA), vinculado ao IFSul. Atualmente cursa o curso de Agronomia na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel na UFPel.

Leandro dos Santos, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Possui graduação em Licenciatura Plena em Química - Habilitação em Química pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB (2010) e mestrado em Química Analítica pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2012). Tem experiência na área de Química, com ênfase em Análise de Traços atuando principalmente na área de Separação e Pré-concentração de metais usando a Espectrometria de Absorção Atômica (AAS) e a de Emissão Ótica (OES). Foi professor efetivo da educação básica do estado da Bahia (2011 - 2016) e professor substituto do Instituto Federal da Bahia (2015 - 2016), câmpus Vitória da Conquista. Atualmente, é professor efetivo do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, câmpus Pelotas, onde ministra aula das disciplinas de Química Analítica Quantitativa e Análise Instrumental e aluno de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

Pedro José Sanches Filho, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Química Esquema II pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (1988), graduação em Farmácia pela Universidade Católica de Pelotas (1988), mestrado em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002) e pós doutorado pela Universidade Nova de Lisboa(2007). Atualmente é professor e Pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolgia Sul-rio-grandense, lider do Grupo de Pesquisa em Contaminantes Ambientais. Tem experiência na área de Química Analítica, com ênfase em Análise de Traços e Química Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: nitrosaminas,análise de hidrocarbnetos em amostras ambientais, spe, cromatografia gasosa e análise absorciométrica.

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Publicado

2019-06-20

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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