Determinação de HPAs em preparações comerciais com base em pimenta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.006.0040

Palavras-chave:

Contaminantes ambientais, Especiarias, Segurança Alimentar, GC/MS

Resumo

Este estudo avalia a presença e os níveis de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) em amostras comercias de pimentas, usando extração sob ultrassom acompanhada de etapas de cleanup e determinação por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. Foram avaliados os 16 HPAs listados como contaminantes ambientais prioritários pela United States Environmental Protection Agency e utilizados como parâmetros a soma de Benzo(a)Antraceno, Criseno, Benzo(b)Fluoranteno e Benzo(a)Pireno os HPAs 4, indicadores usados pela Agência Europeia de Segurança Alimentar para a presença desta classe de hidrocarbonetos em alimentos e a soma total para HPAs de maior peso molecular (Benzo(k)Fluoranteno, Benzo(b)Fluoranteno, Benzo(g, h, i)Perileno, Indeno(1, 2, 3-cd)Pireno estabelecida pela German Society for Fat Science. Foram encontrados os dezesseis HPAs, destacando-se como majoritários o Fenantreno, seguido pelo Criseno, Benzo(a)Antraceno, Acenaftileno e por último o Fluoreno. As concentrações de HPAs 4  variaram de 92,2 µg Kg-1± 1,9% a 1858,3 µg Kg-1 ± 14,9% nas amostras de pimentas. A soma dos HPAs prioritários nas amostras comerciais de pimenta variou de 2958,7µg Kg-1± 4,5% e 34640,1 µg Kg-1±17,5%. As concentrações de HPAs nas amostras de pimentas ultrapassaram os valores permitidos pelo órgão de controle em  alimentos, resultando em níveis que podem causar danos à saúde.

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Biografia do Autor

Monise Ellen Alves da Silva, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Mestre em Engenharia e Ciências Ambientais pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense, Tecnóloga em Processos Químicos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (2017), foi estagiária do Laboratório de Análise de Plantas e Solos no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Período 2015 ? 2016). Membro do Projeto/; Tucupi de Prateleira ? Envase e Rotulagem do tucupi para comercialização em supermercados, Membro do Grupo de Pesquisa em Contaminantes Ambientais (http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9012418092273468). Tem experiência na área de Processos e Química Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: análise de hidrocarbonetos em amostras ambientais, cromatografia gasosa.

Daniel Ricardo Arsand, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Possui graduação em Química Industrial pela Universidade Federal de Santa Maria (1997), mestrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) utilizando técnicas de Eletrodiálise e determinação de metais pesados em efluentes e doutorado junto a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universität Freiburg, Alemanha - estudos sobre fármacos e substâncias ativas em efluentes hospitalares e o uso de Técnicas Avançadas de Oxidação no seu tratamento. Atualmente é professor no Instituto Federal Sul-rio-grandense e no Programa de Pós-graduação em Engenharia e Ciências Ambientais (PPGECA) deste Instituto, onde esteve à frente da Coordenação do Programa de 2017 a 2019 (FCC); atua como Diretor de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação (CD3); também atuou no Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel); desempenhou a função de Chefia de Departamento de Ensino de Graduação e Pós-graduação (CD 4) de 2013 a 2017; trabalhou no IF Farroupilha nos anos 2010 e 2011, onde esteve como coordenador de Curso Técnico em Meio Ambiente neste período (FG 4); atuou na Universidade de Cruz Alta (Unicruz) por 10 anos (2000-2010), onde esteve à frente da Coordenação do Curso de Química Licenciatura de 2002 a 2004, fez parte do Conselho Superior de 2000 a 2006. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Analítica, atuando principalmente nas áreas de química analítica, química analítica ambiental, química ambiental e tratamento de efluentes.

Charles Soares Huber, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Docente nos cursos de graduação em Gestão Ambiental e Saneamento Ambiental e pós-graduação (mestrado) em Engenharia e Ciências Ambientais do Instituto Federal Sul-rio-grandense - Campus Pelotas. Possui graduação em Tecnologia Ambiental pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (2004), mestrado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2007) e doutorado em química (química analítica) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2016). Possui experiência na área de química analítica ambiental, estudos e caracterização de águas e efluentes industriais, tratamento anaeróbio de efluentes por reatores UASB, tratamento de água para a potabilidade, métodos instrumentais de análise: HR-CS AAS, HR-CS MAS, HG-CT-AAS.

Pedro José Sanches Filho, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

possui graduação em Licenciatura Plena Em Química Esquema II pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (1988), graduação em Farmácia pela Universidade Católica de Pelotas (1988), mestrado em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002) e pós doutorado pela Universidade Nova de Lisboa(2007). Atualmente é professor e Pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolgia Sul-rio-grandense, lider do Grupo de Pesquisa em Contaminantes Ambientais. Tem experiência na área de Química Analítica, com ênfase em Análise de Traços e Química Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: nitrosaminas,análise de hidrocarbnetos em amostras ambientais, spe, cromatografia gasosa e análise absorciométrica. 

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Publicado

2021-05-28

Edição

v. 12 n. 6 (2021): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Jun 2021

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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