Economia criativa do artesanato de bilro no Semiárido Nordestino
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-684X.2019.003.0010Palavras-chave:
Economia criativa, Renda de bilro, CulturaResumo
O presente estudo tem o objetivo de analisar aspectos culturais e econômicos da renda de bilro, trabalho realizado por mulheres camponesas como forma estratégica de convivência com o semiárido. O marco teórico que dá sustentação ao trabalho se apoia nos trabalhos Deheinzelin (2006) sobre economia criativa, bem como na legislação brasileira por sua Secretaria de Economia Criativa; o tema pluriatividade por Schneider (2006) e artesanato embasado por Pereira (1979). Metodologicamente foram utilizados para coleta de dados entrevistas estruturadas para composição da identificação do perfil e oficina no formato de roda de conversa, com a intenção de colher elementos de análise de aspectos culturais e da relação com a sazonalidade produtiva do desenvolvimento da atividade artesanal realizada pelas rendeiras, além da investigação realizada por intermédio de dados bibliográficos para a formulação do referencial teórico, utilizando materiais elaborados. Como resultados foi percebido que apesar de ganhos anuais baixos, a atividade demonstra rentabilidade econômica, comprovando lucratividade para as rendeiras que a desenvolvem. A renda de bilro mantém características culturais de sua origem em que mulheres se sentam à almofada para produzir artesanalmente cada peça. Conclui-se que se fazem necessárias a identificação de novos canais de comercialização e a criação de uma entidade local que seja capaz de manter maior volume produtivo e poder de negociação, bem como o estímulo de capacitações específicas da gestão, liderança e estudos de mercado. Assim, com a difusão da Economia Criativa, surge um novo pensamento econômico das atividades, levando em consideração a base na riqueza cultural das localidades no Brasil.O presente estudo tem o objetivo de analisar aspectos culturais e econômicos da renda de bilro, trabalho realizado por mulheres camponesas como forma estratégica de convivência com o semiárido. O marco teórico que dá sustentação ao trabalho se apoia nos trabalhos Deheinzelin (2006) sobre economia criativa, bem como na legislação brasileira por sua Secretaria de Economia Criativa; o tema pluriatividade por Schneider (2006) e artesanato embasado por Pereira (1979). Metodologicamente, foram utilizados para coleta de dados entrevistas estruturadas para composição da identificação do perfil e oficina no formato de roda de conversa, com a intenção de colher elementos de análise de aspectos culturais e da relação com a sazonalidade produtiva do desenvolvimento da atividade artesanal realizada pelas rendeiras, além da investigação realizada por intermédio de dados bibliográficos para a formulação do referencial teórico, utilizando materiais elaborados. Como resultados, foi percebido que, apesar de ganhos anuais baixos, a atividade demonstra rentabilidade econômica, comprovando lucratividade para as rendeiras que a desenvolvem. A renda de bilro mantém características culturais de sua origem em que mulheres se sentam à almofada para produzir artesanalmente cada peça. Conclui-se que se fazem necessárias a identificação de novos canais de comercialização e a criação de uma entidade local que seja capaz de manter maior volume produtivo e poder de negociação, bem como o estímulo de capacitações específicas da gestão, liderança e estudos de mercado. Assim, com a difusão da Economia Criativa, surge um novo pensamento econômico das atividades, levando em consideração a base na riqueza cultural das localidades no Brasil.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A CBPC - Companhia Brasileira de Produção Científica (CNPJ: 11.221.422/0001-03) deterá os direitos materiais dos trabalhos publicados. Os direitos referem-se à publicação do trabalho em qualquer parte do mundo, incluindo os direitos às renovações, expansões e disseminações da contribuição, bem como outros direitos subsidiários. Todos os trabalhos publicados eletronicamente poderão posteriormente ser publicados em coletâneas impressas sob coordenação desta empresa e/ou seus parceiros. Os (as) autores (as) preservam os direitos autorais, mas não têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução.