Fisioterapia no pós-operatório de Tetralogia de Fallot
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2018.002.0009Palavras-chave:
Fisioterapia, Tetralogia de Fallot, Cirurgia Cardíaca, CriançaResumo
A Tetralogia de Fallot é uma cardiopatia congênita cianótica que cursa com prejuízo da oxigenação do sangue, em virtude de alterações anatômicas no coração e/ou grandes vasos. Clinicamente pode apresentar-se com quatro alterações anatômicas importantes: estenose da artéria pulmonar, comunicação interventricular, dextroposição da aorta e hipertrofia do ventrículo direito. O Brasil acompanha a prevalência mundial de cardiopatias congênitas no período neonatal que gira em torno de 0,5% a 1%, numa proporcionalidade oscilando de 8 a 10 para cada 1000 nascidos vivos, sem contar com os casos não diagnosticados por falta de triagem neonatal precoce. O tratamento da Tetralogia de Fallot é cirúrgico, para que haja o restabelecido da homeostasia anatomofisiológica do coração. Mas apesar da modernização das técnicas cirúrgicas atuais, as complicações pós-operatórias ainda apresentam morbidade elevada na população pediátrica e neonatal. As complicações, principalmente, pulmonares resultam em inúmeras intervenções fisioterapêuticas visando promover a higiene brônquica, maior sincronismo toracoabdominal, melhora da oxigenação e ventilação pulmonar, vias aéreas pérvias, melhora dos volumes e capacidades pulmonares. O objetivo do presente estudo é realizar uma revisão de literatura para fazer um levantamento das complicações mais frequentes e técnicas de assistência fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica de Tetralogia de Fallot. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em artigos publicados nos últimos dez anos em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latina Americana em Ciência de Saúde (LILACS), Google Acadêmico, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), e PubMed, utilizando as palavras-chave de acordo com a classificação dos Descritores em Ciências da Saúde (DCS): ‘Fisioterapia’; ‘Tetralogia de Fallot’; ‘Cirurgia Cardíaca’; e ‘Criança’. As complicações pulmonares mais evidentes no pós-operatório da Tetralogia de Fallot foram pneumonia e atelectasia. Sendo a intervenção fisioterapêutica a melhor estratégia para otimizar a função pulmonar e minimizar estas complicações, através da assistência como suporte ventilatório invasivo protetor, desmame precoce, oxigenioterapia, mobilização precoce, posicionamento no leito, posição prona, AFE, hiperinsuflação manual, aspiração de vias aéreas, estímulo à tosse, ciclo ativo da respiração, técnica de expiração forçada, incentivadores inspiratórios, entre outras.
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