Como a família pode estimular a criança com microcefalia?
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2018.002.0003Palavras-chave:
Microcefalia, Estimulação Precoce, Família, Criança, Desenvolvimento InfantilResumo
A microcefalia é uma doença congênita que impede o crescimento normal do crânio da criança, quando comparadas a outras de mesma idade e sexo. Esta doença cursa com crescimento insuficiente do cérebro o que pode evoluir com diversas sequelas como atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldade visual e auditiva, atraso mental, retardo na função motora seguido de disfunção da sensibilidade, fala, concepção e comportamento, hiperatividade, déficits de equilíbrio e coordenação, alterações faciais e respiratórias, acarretando transtornos musculoesqueléticos como deformações e contraturas. A família não estava preparada para lidar com um bebê com microcefalia e experimentará sentimentos de incerteza sobre a doença, sobrevivência e futuro da criança, além da mudança da rotina e dinâmica familiar, dependência de tratamentos e assistência de outras pessoas ou familiares. A criança necessitaram ser acompanhada por uma equipe multiprofissional e orientada a estimular o desenvolvimento e prevenir alterações e comprometimentos importantes no desenvolvimento neuropsicomotor. Para isso, necessitará receber muito apoio e orientação sobre estimulação e domiciliares. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão bibliográfica para levantar as estratégias que podem ser usadas pela família para potencializar o desenvolvimento da criança com microcefalia. O estudo caracteriza-se como revisão bibliográfica, baseado em documentos governamentais e análise de artigos científicos publicados entre 2008 e 2018, através de consultas documentos governamentais e bases de dados on-line como SciELO, LILACS e Google Acadêmico entre fevereiro e abril de 2018, protagonizando as palavras chaves microcefalia, estimulação precoce, família, criança e desenvolvimento infantil. É de fundamental importância a articulação da família na extensão do seu domicílio para complementar as ações do fisioterapeuta e demais profissionais que acompanha esta criança. A família deve ter ação ativa na estimulação precoce da criança com microcefalia, através de estímulos táteis, auditivos, visuais, proprioceptivos, vestibulares, motores, e também ser encorajada a integrar-se a grupos de apoio à família, a fim de romper as barreiras do medo, angústia e da informação acerca do contexto que envolve seu filho.
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