Como a família pode estimular a criança com microcefalia?

Autores

  • Daniela Maristane Vieira Lopes Maciel Faculdade Guaraí http://orcid.org/0000-0001-5934-0219
  • Stefhanne Lorrane Silva Parente Faculdade Guaraí
  • Layena Alice Bento de Sousa Oliveira Faculdade Guaraí

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2018.002.0003

Palavras-chave:

Microcefalia, Estimulação Precoce, Família, Criança, Desenvolvimento Infantil

Resumo

A microcefalia é uma doença congênita que impede o crescimento normal do crânio da criança, quando comparadas a outras de mesma idade e sexo. Esta doença cursa com crescimento insuficiente do cérebro o que pode evoluir com diversas sequelas como atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldade visual e auditiva, atraso mental, retardo na função motora seguido de disfunção da sensibilidade, fala, concepção e comportamento, hiperatividade, déficits de equilíbrio e coordenação, alterações faciais e respiratórias, acarretando transtornos musculoesqueléticos como deformações e contraturas. A família não estava preparada para lidar com um bebê com microcefalia e experimentará sentimentos de incerteza sobre a doença, sobrevivência e futuro da criança, além da mudança da rotina e dinâmica familiar, dependência de tratamentos e assistência de outras pessoas ou familiares. A criança necessitaram ser acompanhada por uma equipe multiprofissional e orientada a estimular o desenvolvimento e prevenir alterações e comprometimentos importantes no desenvolvimento neuropsicomotor. Para isso, necessitará receber muito apoio e orientação sobre estimulação e domiciliares. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão bibliográfica para levantar as estratégias que podem ser usadas pela família para potencializar o desenvolvimento da criança com microcefalia. O estudo caracteriza-se como revisão bibliográfica, baseado em documentos governamentais e análise de artigos científicos publicados entre 2008 e 2018, através de consultas documentos governamentais e bases de dados on-line como SciELO, LILACS e Google Acadêmico entre fevereiro e abril de 2018, protagonizando as palavras chaves microcefalia, estimulação precoce, família, criança e desenvolvimento infantil. É de fundamental importância a articulação da família na extensão do seu domicílio para complementar as ações do fisioterapeuta e demais profissionais que acompanha esta criança. A família deve ter ação ativa na estimulação precoce da criança com microcefalia, através de estímulos táteis, auditivos, visuais, proprioceptivos, vestibulares, motores, e também ser encorajada a integrar-se a grupos de apoio à família, a fim de romper as barreiras do medo, angústia e da informação acerca do contexto que envolve seu filho.

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Biografia do Autor

Daniela Maristane Vieira Lopes Maciel, Faculdade Guaraí

Mestre em Ciências da Reabilitação com ênfase em Fisioterapia Cardiorrespiratória, pela UNSUAM (2016). Pós-graduada em Terapia Manual e Postural pela CESUMAR (2009), Pós-graduada em Fisioterapia Intensiva e Clínica Hospitalar Pediátrica e Neonatal pela IESC/FAG (2016), graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual da Paraíba (2000). Coordenadora e responsável pela implantação do curso de fisioterapia na IESC/FAG (2013), docente e supervisora de estágio nas áreas de Fisioterapia Pediátrica e Neonatal, Fisioterapia Cardiológica, Fisioterapia Preventiva e Recursos Terapêuticos Manuais. Plantonista concursada do Hospital Regional de Guaraí (HRGUA), no serviço de maternidade, atuando em pré-parto, sala de parto, berçário patológico, alojamento conjunto e clínica pediátrica.

Stefhanne Lorrane Silva Parente, Faculdade Guaraí

Graduanda em Fisioterapia pela Faculdade Guaraí.

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Publicado

2018-09-25

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