Adesão dos idosos cadastrados no Projeto ‘Faculdade Integrada da Terceira Idade’ frente à hipertensão arterial
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2019.002.0004Palavras-chave:
Enfermagem, Hipertensão Arterial Sistêmica, Adesão, TratamentoResumo
Existem vários conceitos que irão presidir a forma de o indivíduo enfrentar o processo de envelhecer bem, como compreender todas as mudanças existentes durante esse evento. O trabalho visa identificar a incidência de idosas hipertensas participantes do Projeto ‘Faculdade Integrada da Terceira Idade’ (FINATI) existente na Universidade UniAGES. Esse trabalho é um estudo descritivo, exploratório, transversal, de campo, com abordagem quantitativa e qualitativa. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, sob parecer de número 850215. Em relação aos hábitos e estilo de vida, 76,7% informou não fazer uso de bebida alcoólica; e 66,7% não possui o habito de fumar. As idosas participantes do estudo classificaram o seu estado de como bom (23,3%); regular (76,7%). Dores nas costas (90%) e a presença de varizes (60%) foram as condições de saúde mais presentes no histórico pessoal dessas idosas além a HAS como já foi referido. Dentre as 29 idosas hipertensas, (n=23; 79,3%) afirmam ter interrompido o tratamento em algum momento do curso terapêutico em contra partida das (n=6; 20,7%) que assumem não ter interrompido a dinâmica terapêutica; remédios muito caros (n=18; 62,1%); indisponibilidade nas farmácias, UBS e hospitais (n=25; 86,2%); assintomatologia da doença (n=7; 24,1%) e esquecimento (n=23; 79,3%) foram as variáveis mais relevantes que justificou a interrupção do tratamento medicamento na população estudada o que de certo modo provoca prejuízos para o controle da HAS. Entre os motivos pelo quais as idosas tenham faltado às consultas médicas, temos o horário de atendimento (n= 7; 24,1%), a insatisfação pelo profissional que as atende (n= 9; 31,0%), o tempo de espera pelas consultas (n=9; 31,0%) e as consultas muito rápidas (n=41,4%). Desse modo, fomenta-se a necessidade de uma consciência entre a prescrição médica e o comportamento adotado pelo paciente, o que não afasta a participação efetiva dos familiares e de toda a equipe de saúde frente às mudanças que serão necessárias no decorrer do plano terapêutico.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A CBPC - Companhia Brasileira de Produção Científica (CNPJ: 11.221.422/0001-03) deterá os direitos materiais dos trabalhos publicados. Os direitos referem-se à publicação do trabalho em qualquer parte do mundo, incluindo os direitos às renovações, expansões e disseminações da contribuição, bem como outros direitos subsidiários. Todos os trabalhos publicados eletronicamente poderão posteriormente ser publicados em coletâneas impressas sob coordenação desta empresa e/ou seus parceiros. Os (as) autores (as) preservam os direitos autorais, mas não têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução.