Análise do perfil clínico-epidemiológico de pacientes diagnosticados com doença de graves atendidos em um ambulatório de Teresina-PI

Autores

  • Iluska Maria Soares de Carvalho Centro Universitário UniFacid Wyden
  • Lorenna Raquel Oliveira Meneses Centro Universitário UniFacid Wyden
  • Lana Mayara Meneses Lustosa Vargas Centro Universitário UniFacid Wyden
  • Ana Caroline Paiva Simeão Centro Universitário UniFacid Wyden
  • Francisco Antonio Morais do Monte Júnior Centro Universitário UniFacid Wyden

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2022.002.0019

Palavras-chave:

Doença de Graves, Hipertireoidismo, Doença tireóidea autoimune

Resumo

A Doença de Graves (DG) é a principal causa de hipertireoidismo. É uma doença autoimune, de etiologia não esclarecida, mas certamente multifatorial e com evidente predisposição genética. Esse estudo, além de avaliar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com DG, tem por objetivo identificar a faixa etária, gênero e a raça mais acometida, assim como relatar os sintomas mais frequentes e verificar os principais tratamentos indicados. Trata-se de uma pesquisa do tipo documental, retrospectiva com caráter descritivo e abordagem quantitativa, mediante levantamento de 40 prontuários de pacientes diagnosticados com doença de Graves atendidos em um ambulatório de Teresina-pi no período de 01 janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2016. Os critérios de elegibilidade desta amostra incluíram pacientes de ambos os sexos com idade superior a 20 anos e inferior a 60 anos, sendo excluídos aqueles com deficiência de identificação ou falta de dados adequados nos prontuários. Pode-se identificar que a doença tem uma maior prevalência no gênero feminino e em uma faixa etária de 20 a 40 anos. Quanto às manifestações clínicas, observou-se que, entre as típicas da doença, a mais prevalente é a presença de bócio difuso (90%), seguida da oftalmopatia (50%) e em raras ocasiões a dermatopatia (10%). Além desses sintomas, destacam-se, pela prevalência, o nervosismo (90%), a ansiedade (80%), a taquicardia (75%), a perda de peso (70%), a intolerância ao calor (67,5%) e a fadiga (60%). Com relação á abordagem terapêutica existe três opções: uso de droga antitireoidiana, iodo radioativo e cirurgia. Verificou-se, nessa pesquisa, a preferência pela droga antitireoidiana como terapêutica de primeira escolha.

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Biografia do Autor

Iluska Maria Soares de Carvalho, Centro Universitário UniFacid Wyden

Graduada em Medicina pelo Centro Universitário UNIFACID WYDEN (2018), possui especialização em Medicina da Família e Comunidade pela UFC/UNA - SUS (2020). Atuou como médica da Saúde da Família e Comunidade pelo programa Mais Médicos na cidade de Chapadinha- MA (2019-2020). Atualmente, exerce a função Médica como clínico geral em Unidades de Pronto Atendimento.

Lorenna Raquel Oliveira Meneses, Centro Universitário UniFacid Wyden

Possui Ensino Médio Completo pelo Colégio CEV (2016), Graduação em Medicina em andamento pela Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e de Saúde do Piauí - FAHESP/IESVAP.

Lana Mayara Meneses Lustosa Vargas, Centro Universitário UniFacid Wyden

Graduada em Medicina pela Faculdade Integral Diferencial - FACID/ DeVry (2018), possui especialização em Medicina da Família e Comunidade pela UFC/UNA - SUS (2020). Atualmente, exerce a função de Médica de Medicina da Família e Comunidade e em Unidades de Pronto Atendimento. Aluna de Pós-Graduação em Nutrologia pela Verbomed. Áreas de interesse: Medicina da Família e Comunidade; Prevenção e Promoção à Saúde; Saúde Pública; Nutrologia. 

Ana Caroline Paiva Simeão, Centro Universitário UniFacid Wyden

Graduação em Medicina pelo Centro Universitário da Faculdade Integral Diferencial (Uni-FACID/WYDEN) (2014-2019). Atuei como médica plantonista no Instituto de Saúde José Gil Barbosa, Altos - PI (2019-2021). Atuei como médica da Saúde da Família e Comunidade da zona rural na UBAS Juracy Freire, Coivaras - PI (2020) Atuei como médica da Saúde da Família e Comunidade na UBS Maria de Jesus Carvalho, bairro Porto Alegre, Teresina - PI (2020). Atuei como médica da Saúde da Família e Comunidade na Unidade Básica de Sáude da Tranqueira I, Altos - PI (2021) Atuei como médica socorrista no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), base de Altos -PI (2021) Atualmente médica no programa Mais Médicos, lotada no UBS do Vivili, Capitão de Campos-PI (2022)

Publicado

2022-05-18

Edição

Seção

Endocrinologia e Metabologia

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