Análise do perfil clínico-epidemiológico de pacientes diagnosticados com doença de graves atendidos em um ambulatório de Teresina-PI
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2022.002.0019Palavras-chave:
Doença de Graves, Hipertireoidismo, Doença tireóidea autoimuneResumo
A Doença de Graves (DG) é a principal causa de hipertireoidismo. É uma doença autoimune, de etiologia não esclarecida, mas certamente multifatorial e com evidente predisposição genética. Esse estudo, além de avaliar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com DG, tem por objetivo identificar a faixa etária, gênero e a raça mais acometida, assim como relatar os sintomas mais frequentes e verificar os principais tratamentos indicados. Trata-se de uma pesquisa do tipo documental, retrospectiva com caráter descritivo e abordagem quantitativa, mediante levantamento de 40 prontuários de pacientes diagnosticados com doença de Graves atendidos em um ambulatório de Teresina-pi no período de 01 janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2016. Os critérios de elegibilidade desta amostra incluíram pacientes de ambos os sexos com idade superior a 20 anos e inferior a 60 anos, sendo excluídos aqueles com deficiência de identificação ou falta de dados adequados nos prontuários. Pode-se identificar que a doença tem uma maior prevalência no gênero feminino e em uma faixa etária de 20 a 40 anos. Quanto às manifestações clínicas, observou-se que, entre as típicas da doença, a mais prevalente é a presença de bócio difuso (90%), seguida da oftalmopatia (50%) e em raras ocasiões a dermatopatia (10%). Além desses sintomas, destacam-se, pela prevalência, o nervosismo (90%), a ansiedade (80%), a taquicardia (75%), a perda de peso (70%), a intolerância ao calor (67,5%) e a fadiga (60%). Com relação á abordagem terapêutica existe três opções: uso de droga antitireoidiana, iodo radioativo e cirurgia. Verificou-se, nessa pesquisa, a preferência pela droga antitireoidiana como terapêutica de primeira escolha.
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