Parâmetros morfológicos e qualidade nutricional de mudas de Jacaranda cuspidifolia mart. Em resposta a luminosidade e diferentes combinações de substratos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.010.0004

Palavras-chave:

Qualidade de mudas, Resíduos agroindustriais, Nutrição

Resumo

O Jacaranda cuspidifolia Mart é uma espécie florestal nativa do Brasil, com ampla distribuição geográfica. É classificada heliófita, apícola e pioneira, com potencial para uso em arborização urbana, construção civil e ornamentação, e são poucos os estudos referentes as condições ambientais adequadas para produção de suas mudas. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do sombreamento e diferentes substratos alternativos na produção de mudas.  O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 6 (dois sombreamentos e seis substratos) com 15 repetições por tratamento, sendo a unidade experimental constituída por uma planta. Os substratos utilizados foram: T1: comercial; T2: areia + solo + casca de castanha (1:2:1) areia + solo + palha de arroz (1:2:1); T3: areia + solo (1:2), T4: areia + solo + casca de arroz + palha de café (1:2:1:1); T5: areia + solo + bagaço de cana (1:2:1); T6: areia + solo + casca de de arroz (1:2:1). Os tipos de sombreamentos foram: à pleno sol (0% de sombreamento) e 50% de sombreamento, obtido com tela de sombrite. As características avaliadas foram altura, diâmetro do colo, relação altura/diâmetro do colo, comprimento de raiz, massa seca aérea, massa seca de raízes, massa seca total, e Índice de Qualidade de Dickson. Houve interação para praticamente todas as variáveis analisadas, exceto comprimento de raiz e relação entre peso da massa seca área e peso da massa seca raiz. As mudas a 50% de sombreamento no substrato comercial seguido pelo formulado com casca de castanha tiveram os maiores valores em todas os parâmetros biométricos em relação aos demais substratos alternativos a pleno sol. Resultados observados na casca de castanha demonstram potencial de desenvolvimento no campo, por isso se faz necessário estudos de acompanhamento das mudas no campo. Mudas de J. cuspidifolia Mart cultivadas a 50% de sombreamento em substrato alternativo formulado com casca de castanha, assim como substrato comercial atendeu aos parâmetros biométricos, morfológicos e nutricionais.

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Biografia do Autor

Andréia do Rosário Batista, Universidade Federal de Rondônia

Mestre em Agroecossitemas Amazônicos ( UNIR, 2022); Especialização em Metodologia do Ensino superior e EAD (FAEL, 2019); Graduação em Agronomia pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (2018) e Técnico Florestal pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de RO (IFRO, 2013). 

Isabella Ribeiro Barbosa, Instituto Federal de Rondônia

Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Produtos Florestais Não Madeireiros. 

Maycon Lima da Silva, Instituto Federal de Rondônia

Sou Engenheiro Florestal graduando pelo Instituto Federal de Rondônia Campus Ji-Paraná. Atualmente, trabalho na empresa Nova Lammy, onde elaboro e aprovo projetos de exploração sustentável de florestas nativas e plantadas no estado de Rondônia. Tenho boa experiência com pesquisa na área de produtos florestais não madeireiros (PFNM), como sementes, óleos e formação de subprodutos e produção de mudas, além de conhecimento sobre projetos de exploração florestal. Como profissional me empenho em desenvolver métodos e contribuir para a implantação e avanço de técnicas e tecnologias na região amazônica, buscando me atualizar sobre inovações no setor.

Andreza Pereira Mendonça, Instituto Federal de Rondônia

Possui graduação em Engenharia Florestal pelo Instituto de Tecnologia da Amazônia(2002), mestrado em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Amazonas(2004) e doutorado em Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia(2015). Atualmente é Professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia e da Universidade Federal de Rondônia. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal. Atuando principalmente nos seguintes temas:sementes oleaginosas, modelos matemáticos, qualidade do óleo vegetal, extração por prensa.

Marco Antonio Dorado Borches, Universidade Autônoma de Beni

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colegio San Cristóbal(2001). 

Suzenir Aguiar da Silva, Universidade Federal de Rondônia

Doutora em Administração pela UFRGS (2013), mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002) e graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Rondônia (1996). Atualmente é professora efetiva da Universidade Federal de Rondônia - UNIR - Campus de Cacoal, adjunto IV, atuando como professora no curso de Ciências Contábeis, coordenadora da Especialização em Contabilidade e Finanças Empresariais e professora do mestrado Agroecossistemas Amazônicos. É Pesquisadora e membro do grupo de pesquisa GPGDR e do grupo de pesquisa Gepscal, desenvolvendo pesquisas e projetos de extensão com os povos indígenas do Mosaico Tupi, pesquisas sobre sustentabilidade, uso sustentável dos recursos naturais amazônicos, viabilidade econômica, inovação, custos de produção dentre os assuntos correlatos na área de gestão, empreendedorismo ambiental.

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Publicado

2023-01-08

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