Recursos hídricos em Campina Grande (PB): uma análise a partir do ODS 6

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.008.0021

Palavras-chave:

Recursos hídricos, ODS 6, Gestão, Campina Grande, Políticas públicas

Resumo

O atual estudo objetiva analisar os recursos hídricos da cidade de Campina Grande - PB, utilizando como ferramenta de análise os indicadores do ODS 6. Para a materialização desse trabalho, as metas e seus respectivos indicadores estão adaptados a nível municipal e foram baseados nas informações prestadas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) através do documento “Guia para Localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nos Municípios Brasileiros”. Os 9 (nove) indicadores selecionados para análise dos recursos hídricos de Campina Grande - PB, a partir do ODS 6, foram subdivididos em três grupos: abastecimento de água, esgotamento sanitário e gestão dos recursos hídricos. Os recursos hídricos urbanos do município de Campina Grande-PB apresentaram preocupações, principalmente considerando eventos extremos recorrentes como a seca, ou isolados como a pandemia do novo corona vírus. No que se refere ao abastecimento de água, os dados demonstraram boa situação, haja vista a totalidade de atendimento na zona urbana e rural e o volume per capita. O esgotamento sanitário apresentou certas deficiências que indicam desvio de parte do esgoto coletado para corpos aquáticos sem tratamento ou até mesmo furto para irrigação em fazendas. O município está posicionado frente ao desafio da Agenda 2030 com demandas em todos os pontos analisados, mas que podem ser sanados por meio de diagnóstico, monitoramento e efetiva ação do poder público, sociedade civil e demais usuários dos recursos hídricos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Kamila Deys Rodrigues Lacerda, Universidade Federal de Campina Grande

Graduada em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Mestra em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Doutoranda em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais (UFCG). Atuou durante três anos na ONG Arrpia (Articulação pela Revitalização do Riacho das Piabas), desenvolvendo e participando de projetos com objetivo de mobilização social e educação ambiental. Possui experiência na construção de sistema de indicadores para gestão de recursos hídricos urbanos, com ênfase nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, formulação de diagnóstico sobre saneamento básico urbano e rural e processamento e georreferenciamento de dados. 

Maria de Fátima Martins, Universidade Federal de Campina Grande

Professora do Curso de Administração da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/UFCG) e do Programa de Pós Graduação em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais (PPGRN/UFCG). Doutora em Recursos Naturais pela UFCG. Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal da Paraíba e Especialista em Marketing pela Universidade Estadual da Paraíba. Possui graduação em Administração de Empresas e Administração Pública pela Universidade Federal da Paraíba e graduação em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Estadual da Paraíba. Atualmente é coordenadora do Programa de Pós Graduação em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais (PPGRN/UFCG), coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Indicadores de Sustentabilidade (GEPIS) certificado pelo CNPq e Coordenadora do Centro de Desenvolvimento Regional ? CDR Paraíba. Tem desenvolvido pesquisas na área de sustentabilidade, cidades sustentáveis, políticas públicas, gestão pública e indicadores de sustentabilidade em espaços geográficos municipais urbanos e rurais, setores produtivos e empresas, entre outras. 

Múcio Antônio de França Paz, Universidade Federal de Campina Grande

Doutorando em Recursos Naturais - Engenharia de Recursos Naturais; Mestre em Engenharia de Recursos Naturais; Pós graduado Lato senso em Auditoria e Perícia ambiental e Graduado em Ciências Biológicas; Atuante no terceiro Setor: Diretor de projetos na ONG Articulação para Revitalização do Riacho das Piabas - ARRPIA; Docente de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT) na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (IF); Analista ambiental e Gerente de projetos, com experiência em Gestão ambiental, nos ramos de Mineração, Logística, Geração de Energia e Engenharia de Projetos; Professor das disciplinas de Biologia Geral, Educação Ambiental, Ética e Legislação ambiental, Saúde e Segurança Ambiental, Saneamento ambiental e Requisitos Legais em Sistemas de Gestão Integrada. Consultor nas áreas de Gestão Integrada: Meio ambiente, Saúde e Segurança Ocupacional e em Gestão de Ativos; Pesquisador nas Áreas de Saneamento ambiental, Gestão Ambiental e em Ciências da Saúde; Gerente de projetos socioambientais para os setores de Geração de energia, Mineração, Indústria de transformação e controle ambiental.

Veneziano Guedes de Sousa Rêgo, Universidade Federal de Campina Grande

Possui Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas (CCBS/UEPB, 2001 e 2003). É Especialista em Educação Ambiental (CCBS/UEPB, 2006). Mestre e Doutor em Recursos Naturais (CTRN/UFCG, 2010 e 2014), área interdisciplinar (CAPES). É Professor Adjunto III do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (UACB/CSTR/UFCG), Campus Patos/PB, desde 2014, onde coordena o Laboratório de Educação (LED/CSTR/UFCG) e leciona no Curso de Pós-Graduação em Ecologia e Educação Ambiental, orientando pesquisas na área. É membro fundador da Articulação Piabas (Ong Arrpia) onde atua como extensionista, desde 2011. Vincula o trabalho na interface Saúde, Educação, Sociedade, Natureza e Desenvolvimento, observando os recursos naturais e Microbacia hidrográficas como instrumentos de Educação Ambiental para cidades e comunidades sustentáveis. 

Katia Cristina de Sousa Cavalcante, União de Ensino Superior de Campina Grande

Graduanda em Direito pela Faculdade de Campina Grande/PB (UNESC). Diretora executiva da Organização Não Governamental Articulação pela Revitalização do Riacho das Piabas. Vem participando ativamente da vida acadêmica, vinculando os saberes populares de eventos comunitários aos saberes eruditos do conhecimento científicos, com enfoque em justiça socioambiental e direito a cidade. 

Publicado

2023-01-08

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais