Análise da gestão dos resíduos sólidos odontológicos no ambulatório do Tribunal de Justiça de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.009.0029Palavras-chave:
Meio Ambiente, Chumbo, MercúrioResumo
As questões ligadas à preservação do meio ambiente têm ganhado cada vez mais relevância, principalmente, nas últimas cinco décadas. Dentre elas, ganha especial atenção a gestão dos resíduos produzidos em estabelecimentos de saúde. Tal preocupação se justifica pelo alto risco de contaminação ambiental que eles podem provocar. Este trabalho teve o objetivo de analisar a forma como ocorre o manuseio e destinação final dos resíduos odontológicos do Ambulatório Desembargador Ângelo Jordão Filho que faz parte do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e atende uma média de mil pacientes mensalmente. No serviço de odontologia, ocorre a utilização de soluções reveladoras e fixadoras (que contém brometo de prata, metol, sulfito de sódio, hidroquinona, etc.), e metais pesados como chumbo e mercúrio. Estes materiais não são biodegradáveis e apresentam alto grau de toxicidade, podendo ocasionar danos significativos ao meio ambiente caso o manejo e descarte não ocorra dentro das normas estabelecidas pelos órgãos responsáveis pela preservação da natureza. Foi aplicado questionário na população inteira pesquisada, composta por treze dentistas, para analisar o modelo de gestão dos resíduos gerados. Da análise das entrevistas, constatou-se que 77% dos entrevistados declararam que não tiveram disciplinas sobre gestão de resíduos odontológicos no período da formação profissional e apenas 38% deles informaram ter conhecimento do Plano Gestor de Resíduos de Serviço da Saúde (PGRSS) aplicado no local. Os dados demonstraram que o TJPE precisa empenhar mais esforços para promover treinamentos continuados sobre o tema abordado junto ao material humano que compõe o quadro do setor de odontologia do ambulatório pesquisado.
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