A paisagem na viagem ao interior do Brasil de Johann Emanuel Pohl

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.006.0027

Palabras clave:

Paisagem, Viajantes, Tocantins

Resumen

O Brasil no século XIX foi destino de vários expedicionários chamados de naturalistas. Por interesse no conhecimento ou em busca de novidades para a sociedade europeia, tais homens adentraram o Brasil e deixaram registros valiosos do período. O estudo tem por objetivo buscar as concepções de paisagem e em especial a paisagem do Tocantins em tal período descrita no diário de Johann Emanuel Pohl, posteriormente publicado em forma de livro. A partir da seleção metodológica com palavras-chave e frases, foi possível identificar traços e referências significativas a conceitos e formulações sobre a paisagem que seriam desenvolvidos nos séculos posteriores. Constatou-se uma visão plural da paisagem marcada pela formação cultural e científica do viajante que estabelece comparações e diferenças com o seu local de origem. Os escritos permitem identificar paralelos com as concepções de paisagem desenvolvidas por Alexander Von Humboldt, Siegfried Passarge, Richard Hartshorne, Carl Troll e Georges Bertrand. A pesquisa explora além da literatura de viagem do século XIX, as bases de formação do pensamento geográfico e contribui para o crescimento dos estudos sobre paisagem mediante o estudo dos escritos históricos acerca de viagens. Este estudo pode ser de grande contribuição para as ciências ambientais ao ter como objetos de estudos a paisagem e a descrição regional.

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Biografía del autor/a

Reuvia de Oliveira Ribeiro, Instituto Federal do Tocantins

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente

Professora de Geografia o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins.

Fernando de Morais, Universidade Federal do Tocantins

Professor Doutor da Universidade Federal do Tocantins

Orientador do Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente.

Publicado

2019-11-05

Número

Sección

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente