Biodigestão anaeróbia com substrato formado pela combinação de esterco ovinocaprino, manipueira e biofertilizante

Autores

  • Claudionor de Oliveira Silva Universidade Estadual de Alagoas
  • Vicente Rodolfo Santos Cezar Instituto Federal de Alagoas
  • Marilia Batista dos Santos Instituto Federal de Alagoas
  • Auriane Santana Santos Instituto Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.6008/ESS2179-6858.2013.001.0007

Palavras-chave:

Biodigestão Anaeróbia, Resíduos Orgânicos, Biogás

Resumo

A biodigestão anaeróbia é uma alternativa para o tratamento dos resíduos descartados tanto pela ovinocaprinocultura quanto pelo processo de fabricação da farinha de mandioca no estado de Alagoas, que apresentam um alto grau de poluição caracterizando-se por sua alta carga orgânica, causando impactos nos cursos d’água e solos próximos às casas de farinha. O presente estudo avaliou a biodigestão anaeróbia com substrato formado pela combinação de esterco ovinocaprino, manipueira e a adição de 25% de biofertilizante proveniente do mesmo substrato. O biodigestor utilizado foi o modelo Indiano, com capacidade útil de 80 litros e com tempo de retenção hidráulica de 50 dias, abastecido de forma contínua. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Alagoas – Campus Marechal Deodoro, durante 130 dias, onde foram realizadas leituras de pH, análises de sólidos totais e a quantificação do biogás. Observou-se que, com o acréscimo de 25% de biofertilizante no substrato, reduziu-se a quantidade de solução alcalina usada na correção do pH, alcançando valores de pH médio entre 7,0 e 7,85, além de uma redução global de 40,85% de sólidos totais e uma produção média semanal de 5,36 litros de biogás por Kg de substrato. Assim sendo, estes resultados poderão ser utilizados como ferramenta para um melhor gerenciamento dos resíduos gerados pelas casas de farinha e/ou propriedades rurais.

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Biografia do Autor

Claudionor de Oliveira Silva, Universidade Estadual de Alagoas

Possui graduação em geografia - AEB-AUTARQUIA EDUCACIONAL DE BELO JARDIM - PE (2001), Graduando em Gestão Ambiental - Estácio (2012),Especialização em Recursos Hídricos - Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC (2007), Especialização em Programação do Ensino de História pela Universidade de Pernambuco-UPE(2003), e Mestrado em Recursos Hidricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal de Alagoas (2009). Atualmente é professor substituto da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL, e contratado do Instituto Federal de Alagoas -IFAL,(campus - Marechal Deodoro-AL). Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em TRATAMENTO E GESTÃO DE RESÍDUOS, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão de resíduos Sólidos, lixão, aterro sanitário, consórcio intermunicipal, geografia e meio ambiente, impactos ambientais, recuperação de lixões.

Vicente Rodolfo Santos Cezar, Instituto Federal de Alagoas

Possui graduação em Agronomia pela Universidade de Taubaté (1998), Mestrado (2001) e Doutorado (2005) em Agronomia , Área de Concentração Energia na Agricultura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é Professor do Instituto Federal de Alagoas, Campus Marechal Deodoro. Apresenta experiência na área de Agronomia, com ênfase na gestão de resíduos orgânicos e efluentes agroindustriais. Atuando principalmente nos temas de biodigestores, biogás, biofertilizante, compostagem e qualidade de fertilizante orgânico.

Marilia Batista dos Santos, Instituto Federal de Alagoas

Possui graduação em Superior Tecnológico em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Alagoas(2013). Tem experiência na área de Ciências Ambientais.

Auriane Santana Santos, Instituto Federal de Alagoas

Possui graduação em curso tecnológico em gestão ambiental pelo Instituto Federal de Alagoas(2013). Tem experiência na área de Ciências Ambientais.

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Publicado

2013-08-14

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