Análise dos impactos da seca no município de Sousa/PB

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0028

Palavras-chave:

Seca, Geoprocessamento, Uso e ocupação do solo

Resumo

As secas que o nordeste enfrenta vêm sendo monitoradas ao longo dos anos com a finalidade de compreender e se programar para lidar com as eventualidades que o clima proporciona. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo determinar e analisar os impactos causados pela seca, de 2012 a 2017, utilizando um período de tempo subsequente (2018 e 2019) tendo o ano de 2008 como referência em virtude de sua característica chuvosa elevada, no município de Sousa-PB. Os dados utilizados foram fornecidos pelo USGS e IBGE e foram processados no software livre Qgis 2.14. Foram geradas espacializações multitemporais da área de estudo pelo uso de ocupação do solo e os índices de sensoriamento remoto (NDVI, TST e WSVI) no ano de referência e na época pós-seca para assim visualizar e caracterizar as alterações ocorridas no município de Sousa. Concluiu-se que a seca modificou o território e que de uma forma direta impactou o meio ambiente, seja por redução dos reservatórios causados pela escassez hídrica ou pela ocorrência de incêndio florestal favorecida pela vegetação seca, baixa condição hídrica e de umidade no solo. Isso ressoou na produtividade agrícola municipal e, por conseguinte na esfera social, decorrentes de impactos sobre a economia local, já que os agricultores tiveram produções limitadas, a zona urbana também sofreu impactos, pois foi submetida a racionamentos de água que afetaram diretamente os habitantes que residem no município.

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Biografia do Autor

José Diogenes Alves Pereira, Universidade Federal de Campina Grande

Graduando em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande. Detentor de experiência em Geoprocessamento aplicado ao meio ambiente.

Virgínia de Fátima Bezerra Nogueira, Universidade Federal de Campina Grande

Graduada em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba (1992) e em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Paraíba (1999). Mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba (1996). Doutorado em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2015). Trabalhou de 1999 a 2006 como meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE e de 2006 a 2009 na Universidade Federal do Maranhão. Atualmente (desde 2009) é professora Adjunta II da Universidade Federal de Campina Grande, no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, atuando principalmente nos seguintes temas: Climatologia, Poluição Atmosférica, Mudanças Climáticas, Geoestatística.

Valner da Silva Nogueira, Universidade Federal de Campina Grande

Atualmente compõe o corpo docente como professor contribuinte do programa de pós graduação em Sistemas Agroindustriais do Campus de Pombal - UFCG e é sócio na Empresa Campina-Geotech que é direcionada, entre outras coisas, para estudos de áreas potenciais para o desenvolvimento e implantação de equipamentos voltados para produção de energia renovável. Desenvolve pesquisas na área de modelagem numérica de alta resolução. Doutor em meteorologia com área de concentração em meteorologia sinótica, modelagem atmosférica e mesoescala com abrangência na interação entre escala como desenvolvimento de estudo da influência de interação oceano-atmosfera sobre os sistema convectivos de mesoescala no Nordeste do Brasil. Trabalhou no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) no desenvolvimento de algorítimos para avaliação de modelo numérico de grande e mesoescala direcionados para diagnosticar e prognosticar sistemas sinóticos e convectivos. Doutorado em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande - PB (UFCG), mestrado em Ciência Atmosférica pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Especialista em Geologia Marinha e Oceanografica e Meteorologia Topical - Hidrometeorologia e graduação em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará - UFPA.

Andréa Karla Gouveia Cavalcanti, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Tecnologia em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia(2010) e em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal da Paraíba com mestrado em Engenharia Urbana e Ambiental pela Universidade Federal da Paraíba (2014). Tem experiência na área das Geociências, como Cartografia e SIG. Atualmente é Técnica de Laboratório em Geoprocessamento na Universidade Federal de Campina Grande

Francisco Jean da Silva Paiva, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Agronomia (2018) pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, onde foi bolsista do Programa de Educação Tutorial em Agronomia (PET-Agronomia) desenvolvendo atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Mestrado em Engenharia Agrícola (2020) também pela UFCG e atualmente é aluno a nível de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola na área de concentração de Irrigação e Drenagem (PPGEA/UFCG). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção e Tecnologia de Sementes, Fruticultura, uso de água salina na irrigação.

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Publicado

2020-09-15

Edição

v. 12 n. 1 (2021): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Jan 2021

Seção

Engenharia Ambiental

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