Queimadas em áreas do Cerrado brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.007.0046

Palavras-chave:

Queimadas, Cerrado, Pluviometria, Oeste Baiano

Resumo

As queimadas têm causado prejuízos aos elementos da paisagem, destruição da fauna e flora, além da deterioração da fertilidade do solo. O objetivo do presente trabalho é a detecção e quantificação de extensas áreas atingidas por eventos de queimadas através de sensores óticos, verificando a reincidência de queimadas em localidades do Cerrado a partir de imagens de sensoriamento remoto. A área de estudo foi a microrregião de Barreiras-Bahia, que possui aproximadamente 53.000 km², sendo constituída por sete municípios: Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Baianópolis e Catolândia.  Para a realização do trabalho foram utilizados dados de foco de calor adquiridos no portal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), oriundos do satélite NOAA-19; e os dados de pluviometria foram disponibilizados pela Agência Nacional de Águas (ANA) e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Para analisar a densidade dos focos de calor foi utilizado o método de densidade de Kernel, e foi analisada a sua relação com a precipitação entre 2015 a 2019. Com os dados referentes a precipitação anual média na microrregião de Barreiras, foi utilizado o método do Inverso da Distância Ponderada (IDW) para gerar mapas de índices pluviométricos. Conclui-se que quando comparadas as ocorrências de focos de calor com a média anual precipitada, em cada ano, é possível indicar que a quantidade de precipitação registrada na região, mesmo que de forma assimétrica, pode ter influenciado na ocorrência de focos de incêndio. Embora que quando comparadas a distribuição espacial dos focos de calor com a distribuição espacial da precipitação, não se observa clara relação entre ambos, já que a distribuição temporal da precipitação pode influenciar nesse processo, além da ocorrência de queimadas por práticas intencionais, acidentais ou criminosas.

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Biografia do Autor

Francisco Rubens Feitosa Júnior, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Possui bacharelado em Ciências Exatas e Tecnologia e mestrado em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB. Trabalha com fracionamento físico e químico da matéria orgânica do solo, conservação de florestas nativas, estoque de carbono, e mudanças climáticas.

Ranieldo Barreiras Barbosa Souza, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Mestre em Ciências Ambientais - PPGCA pela Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB. Possui graduação em Ciências Contábeis. É servidor do Governo do Estado da Bahia. Tem experiência na área de Segurança Contra Incêndio, com ênfase em Segurança Pública. Atualmente pesquisa sobre conversação e práticas extrativistas no Bioma Cerrado, principalmente com a espécie Caryocar Brasiliense Camb, Caryocar Coriaceum e Caryocar Cuneatum Wittim na região Oeste da Bahia. 

Tâmara Andressa Pires Cedro, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Graduada do curso de Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia, Campus IX, Departamento de Ciências Humanas. Mestranda em Ciências Ambientais pela Universidade do Oeste da Bahia (UFOB), Pós graduada no Curso de Agronegócio pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Pós graduanda no Curso de Educação e Meio Ambiente pela Universidade do Estado da Bahia, Campus IX com conclusão prevista para 2019.2 .Possui curso Técnico em Agropecuária pelo Centro Territorial de Educação Profissional de Irecê (CETEP). Foi bolsista no Projeto: Ensino da Zootecnia Aplicada a Produção Animal pela Universidade do Estado da Bahia, onde desenvolveu atividades de Ensino em Zootecnia Geral. Exerceu o cargo de Vice Presidente da Empresa Júnior de Engenharia Agronômica.

Rayan Araújo Valério, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Formado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Mestrando no programa de Pós Graduação em Ciências ambientais pela Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Cursando especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela instituição LABORO. Foi monitor da disciplina de analises de água no Laboratório de Analises de água (LAAG) e estagiário, assim como da secretaria de meio ambiente e desenvolvimento sustentável (SEMADES) na cidade de Irecê- Ba. Voluntário no desenvolvimento de dissertação intitulada " Diagnostico do Potencial Poluidor das Agroindústrias no rio Piancó".

Edimar Souza Dias, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Bacharel em Humanidades (2014), e Bacharel em Geografia (2019) pela Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Nesse percurso acadêmico fui monitor de ensino nas disciplinas de geociências: Cartografia Sistemática e Temática; Sensoriamento Remoto; Geoprocessamento e SIG Aplicado.

José Yure Gomes dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui Bacharelado (2009) e Licenciatura (2010) em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mestrado (2011) em Engenharia Urbana e Ambiental (área de concentração em Saneamento Ambiental), também pela UFPB, e Doutorado (2015) em Engenharia Civil (área de concentração em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos) pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente é Professor Adjunto C-2 do Departamento de Geografia (DGC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Professor permanente dos Programas de Pós-Graduação em Geografia do CERES/UFRN (GEOCERES) e Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Atua nas áreas de Geotecnologias, Recursos Hídricos, Geografia Física e Modelagem Hidrossedimentológica.

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Publicado

2020-08-10

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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