Biocarvão: alternativas sustentáveis para a recuperação física de solos degradados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.010.0001

Palavras-chave:

Funções do ecossistema do solo, Sustentabilidade., Degradação Ambiental, Condicionadores de solo

Resumo

Este trabalho avaliou em um prazo de seis meses os efeitos de diferentes concentrações de Biocarvão aplicadas em um Latossolo arenoso sob pastagem no Bioma Cerrado, Brasil. Um experimento em blocos casualizados com três repetições foi instalado, sendo os tratamentos: T1 = 0,0; T2 = 1,0; T3 = 3,0; T4 = 5,0; T5 = 7,0 e T6 = 9,0 t ha-1 de Biocarvão aplicadas nas parcelas experimentais (5 x 5 m), tendo como referência uma área de Cerrado Nativo. Após o período de avaliação, amostras de solo com estrutura preservada e não preservada foram coletadas à profundidade de 0,2 m para a quantificação de parâmetros físicos, dos estoques de carbono e do armazenamento de água no solo. Os resultados evidenciam que a partir da aplicação de 3,0 t ha-1 (T3), melhorias significativas são obtidas na floculação, na porosidade, na densidade, nos estoques de carbono e na lâmina de água armazenada no solo, favorecendo o crescimento e desenvolvimento das plantas de cobertura. Portanto, a utilização de Biocarvão configura-se uma alternativa rápida, barata e eficiente para recuperação físico-hídrica de solos degradados no Cerrado Brasileiro.

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Biografia do Autor

Diony Alves Reis, Universidade Estadual do Tocantins

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Pará (UFPA, 2008), Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia (2012) e Doutor em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água (2015), ambos na Faculdade de Agronomia "Eliseu Maciel" da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Tem experiência como Docente e Coordenador Pedagógico em Instituições públicas e privadas de ensino médio-técnico, graduação e pós-graduação, sobretudo ministrando disciplinas relacionadas à Ciência do Solo, Ciências Agrárias, Agronomia e Engenharia Ambiental. Também atua como Consultor em Instituições privadas voltadas para Agricultura Familiar, Meio ambiente e Mineração. É revisor científico de periódicos nacionais e internacionais que abordam a Ciência do Solo, principalmente a Física do Solo, a Dinâmica da Água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera, a Recuperação de áreas degradadas, a Qualidade do Solo, a Fertilidade do Solo e o Manejo e Conservação do Solo e da Água. Tem pós-doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), onde também foi professor substituto junto ao Campus Multidisciplinar de Barra (CMB), Bahia e atualmente é professor temporário na Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), Campus de Paraíso, lotado no curso de Tecnologia em gestão do agronegócio. 

Rayan Araújo Valério, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Formado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Mestre pelo programa de Pós Graduação em Ciências ambientais, linha de pesquisa "SOLOS" na Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela instituição LABORO. Foi monitor da disciplina de analises de água no Laboratório de Analises de água (LAAG) e estagiário (04 semestres), assim como da secretaria de meio ambiente e desenvolvimento sustentável (SEMADES) na cidade de Irecê- Ba. Pioneiro no Estado da Bahia com a operação do DRONE DJI MG 1P e DRONE DJI T20 para pulverização de lavouras na empresa Aero Agricola Rio Grande e Schmidt Agricola Ltda. Atualmente engenheiro ambiental e de segurança do trabalho na empresa Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Território de Irecê-Ba e Prisma Engenharia. 

Tâmara Andressa Pires Cedro, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Graduada do curso de Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia, Campus IX, Departamento de Ciências Humanas. Mestranda em Ciências Ambientais pela Universidade do Oeste da Bahia (UFOB), Pós graduada no Curso de Agronegócio pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Pós graduanda no Curso de Educação e Meio Ambiente pela Universidade do Estado da Bahia, Campus IX com conclusão prevista para 2019.2 .Possui curso Técnico em Agropecuária pelo Centro Territorial de Educação Profissional de Irecê (CETEP). Foi bolsista no Projeto: Ensino da Zootecnia Aplicada a Produção Animal pela Universidade do Estado da Bahia, onde desenvolveu atividades de Ensino em Zootecnia Geral. Exerceu o cargo de Vice Presidente da Empresa Júnior de Engenharia Agronômica.

Valdeilson Souza Braga, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Possui graduação em Química Licenciatura pela Universidade de Brasília (2000), mestrado em Química Inorgânica pela Universidade de Brasília (2003) e doutorado em Química Inorgânica pela Universidade de Brasília (2007). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal do Oeste da Bahia (ex-ICADS/UFBA). Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Inorgânica, atuando principalmente nos seguintes temas:(i) síntese, caracterização/ aplicação de materiais com potencial catalítico e/ou adsorvente (óxidos metálicos e materiais alternativos); (ii) processos catalíticos heterogêneos (esterificação, transesterificação, oxidação, alquilação); (iii) adsorção de compostos orgânicos e inorgânicos. 

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Publicado

2023-01-08

Edição

v. 13 n. 10 (2022): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Outubro 2022

Seção

Ciências do Solo

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