Silício na mitigação de estresse causado pela falta ou excesso de nitrogênio em alface

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.006.0003

Palavras-chave:

Lactuca sativa L., Horticultura, Elemento benéfico, Adubação nitrogenada

Resumo

Para o bom rendimento de espécies cultivadas, em especial a alface que é uma das mais importantes folhosas para consumo in natura, um dos principais fatores que afetam seu desempenho no campo é a falta de nutrição adequada para a cultura. Com isso, a busca por informações sobre a indisponibilização ou disponibilização de nutrientes para essa espécie, considerada sensível, passa a ser uma importante prática para entender a dinâmica na resposta da cultura submetida à presença ou ausência de nutrientes, como buscado nessa pesquisa utilizando o silício. Objetivou-se avaliar os efeitos do silício em alface cultivada em solução nutritiva, sob estresse causado pela falta ou excesso de nitrogênio. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2 com três repetições. Os fatores foram formas de N (N-30% na forma de NO3-; N-100% na forma de NH4+ e N-100% na forma de NO3-) na presença e ausência de silício (56 mg de Si L-1). Avaliou-se índice de cor verde, massa fresca total, massa fresca comercial, massa seca aérea e da raiz, índice comercial, comprimento do caule, diâmetro da cabeça, número total de folhas e número de folhas comerciais. Utilizar 100% de N na forma de NH4+ reduz a produtividade da alface, evidenciando que o fornecimento total do N na forma amoniacal é toxico a planta.

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Biografia do Autor

Aureane Cristina Teixeira Ferreira Cândido, Universidade Federal do Oeste do Pará

Engenheira agrônoma pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2009), especialização em Gestão do Agronegócio pela UNIC-Universidade de Cuiabá (2013), mestre em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela Universidade do Estado do Mato Grosso - UNEMAT (2017) e atualmente, doutoranda no Programa de Pós-graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). 

Adriano Maltezo da Rocha, Universidade do Estado de Mato Grosso

Mestre em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Graduado em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Atuou como bolsista de Iniciação Científica voltado a área de Botânica (Anatomia e Morfologia Vegetal), desenvolvendo atividades como a caracterização anatômica de importantes espécies presentes da Amazônia Meridional. Além disso, desenvolveu atividades na área da Entomologia Aplicada junto ao projeto "Uso de Extratos Vegetais no Controle de Bemisia tabaci biótipo B.". Atualmente é doutorando em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho campus de Jaboticabal, com a tese: "Dinâmica Espaço-temporal da Emissão de CO2 em Sistemas de Integração na Amazônia Meridional". Possui experiência nas áreas de Botânica: trabalhando com Morfoanatomia de Plantas; Fitotecnia: trabalhando com as áreas de Produção de Grandes Culturas, Tecnologia de Sementes, Plantas Daninhas, Herbicidas, Doenças de Plantas, Entomologia e Experimentação Agrícola; e Ciência do Solo: avaliando a
Dinâmica de Carbono no Solo em Áreas de Integração Agrícola. 

Henildo de Sousa Pereira, Universidade do Estado de Mato Grosso

Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal) na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)/ Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), Câmpus Jaboticabal. Mestre em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela UNEMAT/Câmpus Alta Floresta (2017). Agrônomo pelo IFMT/Câmpus Confresa (2014). Técnico em Agropecuária pelo IFMT Campus São Vicente (2010).

Simone Hemkemeier Lourini, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheira Agrônoma graduada pela Universidade Estadual do Mato Grosso (UNEMAT). Especialista em Georreferenciamento de Imóveis Rurais (AJES). Mestre em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos (PPGBIOAGRO - UNEMAT). Membro do grupo de pesquisa Ciência do Solo, do(a) Universidade do Estado de Mato Grosso. Atualmente ocupa o cargo de Professora Efetiva no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Mato Grosso, Campus de Alta Floresta.

Gustavo Caione, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT (2008). Mestrado em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, Câmpus de Ilha Solteira, SP (2011). Doutorado em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP (2013). Pós Doutorado em Ciências do Solo com bolsa CNPq pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP (2014). Desde 2014 é Professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, Câmpus Universitário de Alta Floresta. Professor e orientador do Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos. Coordenador do Laboratório de Análises de Solo, Adubo e Foliar - LASAF. Na gestão universitária tem contribuído como Coordenador do Curso de Agronomia, Diretor Político-Pedagógico e Financeiro e participa de órgãos colegiados. É membro do Grupo de Estudos em Nutrição de Plantas da UNESP (GENPLANT) e do Grupo de Estudos em Ciências do Solo da UNEMAT. Tem experiência e desenvolve pesquisas em Nutrição de Plantas, Fertilidade do Solo, Adubos e Adubação e Uso de Resíduos Orgânicos na Agricultura. E-mail para contato: gcaione@unemat.br

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Publicado

2020-07-06

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