Automação do processo de escolha de pixels quentes e frios na estimativa do fluxo de calor sensível e evapotranspiração

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.005.0057

Palavras-chave:

Automação, Fluxo de calor sensível, Sensoriamento remoto

Resumo

Caracterizar com precisão e exatidão a evapotranspiração (ET) em escala global tem sido um dos maiores desafios determinantes nos estudos de ecossistemas terrestres, dinâmica climática e ciclo hidrológico. O objetivo neste estudo foi avaliar metodologias apresentadas na literatura propondo uma nova metodologia e automação no processo de seleção de pixels quentes e frios que necessitam do fluxo de calor sensível H e ET. O estudo foi realizado em quatro locais diferentes do estado de Mato Grosso, Brasil. E duas áreas de mata e duas formadas por pastagem. Para o processo de automação H utilizamos a proposta de Bastiaanssen et al. (1998a), Gao et al. (2011), e outra vegetação usando diferentes níveis da literatura sugere. A automação do processo de seleção de pixels quentes e frios foi bem sucedida, apresentando correlações acima de 0,83 para as estimativas de H e 0,75 para as estimativas de ET. A identificação de pixels quentes e frios utilizando a metodologia por similaridade de pixels vizinhos utilizando a média de pixels apresentou as maiores correlações com o H nas áreas de estudo. O LAI apresentou o melhor indicador na identificação automatizada de pixels quentes e frios para estimar a evapotranspiração diária (ET24h).

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Biografia do Autor

Victor Hugo de Morais Danelichen, Universidade de Cuiabá

Possui graduação em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (2010), mestrado em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (2012) e doutorado em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (2015). Tem experiência na área Ciências Ambientais, com ênfase em Micrometeorologia e o uso de Sensores Orbitais nos estudos envolvendo balanço de energia. Além disso, trabalha com temas envolvendo a integração de dados de balanço de energia e produtividade primária bruta com dados de sensores orbitais.

Raphael de Souza Rosa Gomes, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009). Mestrado em Física Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (2012). Doutorado em Física Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (2015). Pesquisa na área de Ciências Ambientais com ênfase em evapotranspiração baseado no balanço de energia utilizando imagens de satélites.

Josiel Maimone de Figueiredo, Universidade Federal de Mato Grosso

É Professor Associado do Instituto de Computação da Universidade Federal de Mato Grosso (IC-UFMT), onde atua no Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT). Também é credenciado no Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental do Instituto de Física da UFMT. Desenvolve pesquisas na área de Ciência da Computação, com ênfase em banco de dados, tratamento de dados ambientais, dados semi-estruturados, dados textuais, big data e software livre. Desenvolve também pesquisas relativas ao uso das ferramentas da Tecnologia da Informação aplicadas em no contexto da Propriedade Industrial, com enfoque no uso de tecnologias de banco de dados e tratamento textual em grandes bases de patentes. Tem atuação na gestão de projetos e de empreendimentos com o desenvolvimento de metodologias de gestão aplicadas em centros de pesquisa e empreendimentos em geral. Possui graduação em Engenharia de Computação pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (1998); mestrado em Ciência da Computação, com ênfase em Banco de Dados, pela Universidade Federal de São Carlos (2000); doutorado em Ciências da Computação e Matemática Computacional, com ênfase em Banco de Dados, pela Universidade de São Paulo - USP (2005); e Pós-doutorado no Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Sheffield, Inglaterra(2018).

Maísa Caldas Souza Velasque, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (2010) e mestrado em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (2013). Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física.

Nadja Gomes Machado, Instituto Federal de Mato Grosso

Graduada em Ciências Biológicas (2004) e Estatística (2018), Mestre em Ecologia e Conservação da Biodiversidade (2007) e Doutora em Física Ambiental (2013) pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Fez Estágio Pós-Doutoral em Ciências Ambientais na Utah State University, USA (2014-2015). Desde 2008, é docente no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) com experiência em ensino médio técnico e superior. Desenvolve ações de extensão com a popularização da análise de dados em linguagem R. É credenciada como docente permanente no PPG em Física Ambiental da UFMT, onde orienta em níveis de Mestrado e Doutorado. É líder do grupo de pesquisa em Ciências Ambientais (IFMT) e vice-líder do grupo de pesquisa em Interação Biosfera-Atmosfera (UFMT). Tem publicado artigos em periódicos especializados, bem como é revisora de revistas científicas e de agências de fomento à pesquisa. Também tem participado de ações de cooperação internacional com instituições como UQAM/Canada, NOVA/USA, JENA/Germany, USU/USA, CSU-San Marcos/USA e NMSU/USA. Tem experiência na área de Ciências Ambientais com ênfase em Sensoriamento Remoto, Ecologia Espacial, Bioclimatologia, Estatística Aplicada e Micrometeorologia.

José de Souza Nogueira, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (1980), Mestrado em Física Aplicada pela Universidade de São Paulo (1991) e Doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo (1995). Professor Titular da Universidade Federal de Mato Grosso, Bolsista Produtividade CNPq - nível 1A. Credenciado no Programa de Pós-graduação em Física Ambiental/UFMT. Revisor ad-hoc de diversas revistas científicas nacionais e internacionais e tem cooperação internacional com a California State University, San Marcos. Pesquisa na área de Ciências Ambientais com ênfase em evapotranspiração, correlação de vórtices turbulentos, modelagem de trocas de energia entre superfície vegetada e atmosfera e dados micrometeorológicos.

Marcelo Sacardi Biudes, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado em Licenciatura Plena em Física e Engenharia Elétrica, Mestre em Física e Meio Ambiente e Doutor em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Pós-doutor em Ciências Ambientais na Utah State University (USU) e na California State University, San Marcos (CSUSM). É Professor Associado do Instituto de Física da UFMT e credenciado ao Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental da UFMT. Ministra disciplinas na graduação e na pós-graduação e orienta alunos em nível de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado. É líder do Grupo de Pesquisa em Interação Biosfera-Atmosfera da UFMT. Tem publicado diversos artigos em periódicos especializados (nacional e internacional), capítulos de livro e trabalhos em eventos. Tem experiência na área de Ciências Ambientais com ênfase em Micrometeorologia, Climatologia, Sensoriamento Remoto, Instrumentação Micrometeorológica e Análises Espaciais. É revisor ad-hoc de diversas revistas científicas nacionais e internacionais e tem cooperação com pesquisadores das instituições brasileiras IFMT, UFMT, UFAM e UFCG e internacionais com a New Mexico State University, Utah State University e California State University, San Marcos.

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Publicado

2020-06-05

Edição

Seção

Tecnologia, Modelagem e Geoprocessamento