Utilização de modelos de estimativa da radiação de onda longa atmosférica para Cerrado Campo Sujo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.008.0005

Palavras-chave:

Modelos empíricos, Regressão robusta, Temperatura

Resumo

A radiação de onda longa atmosférica (ROL) é a variável chave para o cálculo do balanço de radiação da superfície terrestre, sendo a componente mais difícil de ser medida. Neste estudo, foi avaliado o desempenho de seis modelos que estimam ROL em dias de céu claro, parcialmente nublado e nublado, para dados obtidos na região do Cerrado Campo Sujo, na Baixada Cuiabana, em dois períodos distintos: seco (maio a agosto) e úmido (setembro a dezembro) de 2009. Dois modelos levam em consideração apenas a temperatura do ar em suas estimativas, Swinbank (1963) e de Idso et al. (1969), e os modelos de Brunt (1932), Brutsaert (1975), Idso (1981) e Bignami (1995) levam em consideração a temperatura do ar e a pressão de vapor d’água. Os seis modelos foram avaliados estatisticamente pelo coeficiente de determinação (R2) da regressão robusta e o p-valor (M-Estimador) do teste de viés dado pela regressão. Os modelos de Swinbank (1963) e de Idso et al. (1969) foram os que melhores estimaram ROL e o modelo de Idso (1981) o pior modelo estimador para o local de estudo. Sendo as equações que levam em consideração apenas a temperatura do ar em suas estimativas obtiveram melhor desempenho do que as que utilizam apenas a temperatura do ar e a pressão de vapor d’água para os dois períodos estudados, visto os valores de R2 obtidos através da regressão robusta.

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Biografia do Autor

Jonh Billy Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental - UFMT. Mestre em Física Ambiental (2018) e Graduado em Licenciatura Plena em Física pela UFMT (2016). Atualmente estuda o particionamento de energia no cerrado e pantanal Mato-grossense na linha de pesquisa Análise e Modelagem Microclimatica e de Ecologia de Ecossistemas

Leone Francisco Amorim Curado, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009). Mestrado em Física Ambiental (2011) e Doutorado em Física Ambiental (2013) pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente e Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso. Pesquisa na área de Ciências Ambientais com ênfase em evapotranspiração, correlação de vortices turbulentos, modelagem de trocas de energia entre superfície vegetada e atmosfera e dados micrometeorológicos. 

Carlo Ralph Musis, Universidade de Cuiabá

Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestre em Agricultura Tropical e engenheiro civil pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atuo como orientador de mestrado e doutorado nos Programas de Estudos Pós-Graduados em Física Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso, e em Ciências Ambientais na Universidade de Cuiabá. Atuo também como perito criminal na área de Engenharia Legal da POLITEC/MT. Tenho-me dedicado a estudos e pesquisas multidisciplinares tendo como referentes estatística multivariada, teoria das representações sociais, avaliação de instituições de ensino superior, conforto ambiental, interação atmosfera-biosfera, modelagem por sistemas dinâmicos e física ambiental.

José de Souza Nogueira, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (1980), Mestrado em Física Aplicada pela Universidade de São Paulo (1991) e Doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo (1995). Professor Titular da Universidade Federal de Mato Grosso, Bolsista Produtividade CNPq - nível 1A. Credenciado no Programa de Pós-graduação em Física Ambiental/UFMT. Revisor ad-hoc de diversas revistas científicas nacionais e internacionais e tem cooperação internacional com a California State University, San Marcos. Pesquisa na área de Ciências Ambientais com ênfase em evapotranspiração, correlação de vórtices turbulentos, modelagem de trocas de energia entre superfície vegetada e atmosfera e dados micrometeorológicos.

Thiago Rangel Rodrigues, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Professor Adjunto da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Pós-doutor em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Doutor em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso com estágio de doutoramento no Biological Science Departament da Califórnia State University (CSUSM). Mestre em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso, licenciado em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso. É bolsista de produtividade em Pesquisa, nível 2 (Ciências Ambientais), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e docente do quadro permanente do Programa de Pós Graduação em Tecnologias Ambientais (PGTA), da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, no qual orienta pesquisas nos níveis mestrado e doutorado. Lidera o Grupo de Pesquisa em Física Ambiental onde coordena a partir da Torre de Pesquisa situada no Pantanal sul-mato-grossense. Tem experiência na área de Física aplicada em sistemas ambientais atuando principalmente com modelagem de parâmetros Biofísicos que controlam o intercambio energético e gasoso (vapor d?água e CO2) entre a superfície vegetada e a camada limite atmosférica utilizando método de correlação de Vórtices Turbulentos (EDDY COVARIANCE), analisando a influência das Mudanças Climáticas nas variações Microclimáticas dos biomas Cerrado e Pantanal.

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Publicado

2019-05-14

Edição

Seção

Meteorologia, Climatologia e Mudanças Climáticas

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