Adsorção simultânea e competitividade de cádmio e cobre em solos naturais e antropizados da cidade de Cajapió, Baixada Maranhense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.005.0046

Palavras-chave:

Metais potencialmente tóxicos, Isotermas, Adsorção

Resumo

A contaminação de solos por metais potencialmente tóxicos tem provocado danos ao meio ambiente e à saúde humana nas últimas décadas. O acúmulo desses elementos tóxicos nos solos decorre da deposição inadequada de efluentes domésticos, resíduos sólidos e/ou uso de agrotóxicos inapropriados para o manejo na agricultura. Uma alternativa para redução desses efeitos e melhor compreensão do comportamento desses metais no solo é o estudo de adsorção. Este trabalho objetivou investigar a capacidade de adsorção simultânea de Cu2+ e Cd2+ em ambientes naturais e antropizados localizados na Baixada Maranhense e verificar qual isoterma de adsorção foi mais adequada para esse estudo. Foram determinadas as características físico-químicas e as concentrações dos metais potencialmente tóxicos por espectrometria de absorção atômica por chama (FAAS), além disso, todos os dados foram plotados para os modelos de Langmuir e Freundlich. Os resultados indicaram que a capacidade máxima de adsorção foi favorável ao Cu2+ e ambas as isotermas se adequaram ao estudo de adsorção, contudo, constatou-se que o modelo de Langmuir obteve melhor proximidade com os dados experimentais. Os parâmetros de Csm e b apresentaram que em ambiente natural, o metal Cu2+ foi retido nos solos em medidas com diferentes valores de energias de ligação, explicadas pela afinidade da superfície do adsorvente com o adsorvato.

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Biografia do Autor

Jonas Juliermerson Silva Otaviano, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão

Graduado em Engenharia Florestal; bolsista do programa de estágio internacional pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão - FAPEMA; foi bolsista voluntário de iniciação científica PIBIC/UEMA entre 2013/2014; foi bolsista de iniciação científica PIBIC/UEMA no período 2014/2015; foi bolsista voluntário do programa de extensão PIBEXT/UEMASUL no período 2017/2018; foi bolsista de apoio técnico e institucional BATI/UEMASUL na modalidade graduando entre 2017/2018; Coordenador Geral do Centro Acadêmico de Engenharia Florestal - CAEF nos anos de 2014/2015; foi coordenador geral da III Semana de Estudos Florestais realizada na Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL.

Jéssica Mesquita do Nascimento, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutora e Mestra em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (EQ/UFRJ), Especialista em Gestão e Educação Ambiental pela Faculdade Rio Sono, Licenciada em Química pela Universidade Estadual do Maranhão (CESI/UEMA), técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA/Campus Imperatriz). Tem experiência na área de Química com ênfase em Biotecnologia, Química Analítica, Ambiental e Nanobiotecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: biossorção, metais, FAAS e síntese biológica de nanopartículas metálicas.

José Roberto Pereira de Sousa, Universidade Estadual do Maranhão

LICENCIADO em Ciências Biológicas (UEMA, 1995); BACHAREL em Direito (FACIMP, 2009); MESTRE em Zoologia (UFPA-MPEG, 2008) e DOUTOR em Zoologia - Conservação e Ecologia (UFPA-MPEG, 2014). Professor Adjunto III da Universidade Estadual do Maranhão - Centro de Ciências Agrárias, Campus de São Luís, MA. Bolsista de produtividade institucional (UEMA). Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Agricultura e Ambiente da UEMA. Membro das Sociedades: Brasileira de Entomologia e Entomológica do Brasil. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Ecologia de Dípteros, atuando principalmente nos seguintes temas: Inventários e Ecologia de comunidades de dípteros necrófagos (Famílias Calliphoridae e Sarcophagidae); Conservação e indicadores de biodiversidade.

Jorge Diniz de Oliveira, Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão

Possui graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Maranhão UFMA (1978) e em Curso Emergencial de Licenciatura Plena Esquema I pelo Centro de Estudos Superiores de Imperatriz-CESI/UEMA (1995). Mestrado em Química Inorgânica pela Universidade Federal do Ceará (1998) e Doutorado em Química pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP-Araraquara-SP (2006) (Espectrometria Atômica com Chama (FAAS). Atualmente professor adjunto IV da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão lecionando as disciplinas Química dos Compostos de Coordenação e Química Ambiental. Atua no programa de Pós-Graduação Mestrado Agricultura e Ambiente da UEMA como professor permanente lecionando a disciplina Química Agroambiental. Têm experiência na área de Química com ênfase em Química Ambiental atuando nos seguintes temas: Metais Potencialmente Tóxicos em Ecossistemas Aquático e Terrestres, Fitorremediação de Metais Potencialmente Tóxicos em Solos Antropizados, Bioindicadores de Metais Potencialmente Tóxicos e Biossorção de Metais Potencialmente Tóxicos, Especiação de Metais em Sedimentos, em Águas Superficiais, Águas Intersticiais, Solos e Frutos Inatura.

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Publicado

2020-06-05

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente