Classificação do potencial volumétrico de uma área submetida a manejo florestal na Floresta Nacional do Tapajós

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0005

Palavras-chave:

Colheita Florestal, Análise de agrupamento, Classes de estoque

Resumo

O objetivo deste trabalho foi classificar o potencial volumétrico de uma área submetida ao manejo florestal sustentável na Floresta Nacional do Tapajós. Os dados são oriundos da Unidade de Produção Anual (UPA) 08 da área de manejo florestal da Cooperativa Mista da FLONA do Tapajós (COOMFLONA). Os dados foram obtidos no inventário 100% das Unidades de Trabalho (UTs), onde foram inventariadas todas as árvores com Diâmetro a Altura do Peito (DAP) ≥ 35 cm, e foram utilizados somente os dados de 26 espécies comerciais exploradas pela COOMFLONA. A classificação do potencial volumétrico foi feita para uma UT escolhida aleatoriamente. Para a estratificação volumétrica, foi utilizada a distância euclidiana simples como medida de dissimilaridade e o método Ward como algoritmo de agrupamento. A análise discriminante foi aplicada para verificar a veracidade da distinção e da classificação das quadras em classes homogêneas de estoque volumétrico. A UT-06 foi estratificada em 3 classes de estoque volumétrico, sendo I, II e III, que representam, respectivamente, as classes de alto, médio e baixo estoque volumétrico. A análise discriminante indicou que a classificação das quadras nas classes de estoque volumétrico foi 100% correta. Observou-se que as quadras agrupadas dentro da mesma classe de estoque são mais homogêneas entre si em comparação com aquelas agrupadas nas demais classes. A análise de agrupamento revelou-se ser um método eficaz de estratificação de áreas de florestas naturais heterogêneas, podendo servir como subsídio para planejamento de ações de manejo sustentável, como na definição de áreas mais produtivas e seleção de árvores para colheita.

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Biografia do Autor

Kleyton Kléber dos Santos Corrêa, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Oeste do Pará (2017). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo Florestal de produtos florestais madeireiros e não madeireiros. Foi monitor da disciplina de Relações Dasométricas durante a graduação e estagiário do Laboratório de Manejo de Ecossistemas Florestais (LAMEF) na Universidade Federal do Oeste do Pará.

Lucas Cunha Ximenes, Universidade Federal do Oeste do Pará

Doutorando em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento na Universidade Federal do Oeste do Pará. Mestre em Ciência Florestal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (2016). Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2014), com graduação sanduíche em Ingeniería Forestal na Universidad de Talca, Chile (2013), sendo bolsista do Banco Santander. Foi professor substituto na área de Mecanização e Colheita Florestal na Universidade Federal do Oeste do Pará (2017 - 2019), onde ministrou as disciplinas de Mecanização e Colheita Florestal, Recuperação de Áreas Degradadas, Metodologia da Pesquisa, Projeto de TCC e Estatística Básica. Tem experiência em Manejo Florestal, com ênfase em: Classificação da Capacidade Produtiva de Florestas Inequiâneas, Estrutura de Florestas Nativas, Manejo de Produtos Florestais Madeireiros e Não Madeireiros, Colheita de Florestas Nativas e Silvicultura Urbana.

Renato Bezerra da Silva Ribeiro, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2009) e Mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2011-2013). Tem experiência na área de Manejo Florestal, com ênfase em Mensuração Florestal, Estrutura e Valoração de Florestas, Impactos Ambientais, Aproveitamento de resíduos florestais e Recursos florestais madeireiros e não madeireiros. Atualmente é professor efetivo e doutorando em Ciências Ambientais na Universidade Federal do Oeste Pará (UFOPA).

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Publicado

2020-02-27