Tratamentos silviculturais e volume de madeira em uma área experimental de floresta nativa na Jari, Amapá
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.006.0006Palavras-chave:
Exploração de Impacto Reduzido, Ciclo de Corte, Redução de Área BasalResumo
A necessidade de aplicar tratamentos silviculturais e a falta de estudos baseados na ecologia das comunidades tem motivado os pesquisadores a desenvolverem novas técnicas a um custo mais baixo e com melhores resultados. O objetivo do trabalho é analisar o efeito dos tratamentos silviculturais sobre a dinâmica volumétrica de espécies arbóreas comerciais e não comerciais após a exploração florestal em uma área experimental da Embrapa Amazônia Oriental no município de Vitória do Jari, Amapá. O experimento foi iniciado em 1983 com inventário pré-exploratório. As médias das classes de volumes foram comparadas através do teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Em 20 anos de estudo, verificou-se que não houve diferença significativa entre as médias e comparando 1984 com 2011 o volume aumentou em 1,2% ultrapassando o volume inicial. A floresta recuperou o volume total em menos de um ciclo de corte de 35 anos, entretanto, o baixo número de espécies comerciais exploradas, que não conseguem recuperar o volume comercial e área basal, atreladas ao baixo rendimento no seu processamento na indústria, faz com que essas espécies demorem mais tempo para serem exploradas elevando o ciclo de corte para acima de 35 anos. Espécies valiosas no mercado com baixa abundância e crescimento lento podem desaparecer em um futuro próximo se não receberem uma atenção maior nos planos de manejo florestal. Portanto, devem-se estabelecer ciclos de corte adequados para cada espécie florestal.
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