Resiliência do volume de madeira de espécies comerciais em diferentes áreas experimentais na Amazônia Oriental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.006.0003

Palavras-chave:

Exploração de impacto reduzido, Florestas de terra firme, Tratamentos silviculturais

Resumo

O objetivo do estudo é avaliar o comportamento do volume de madeira em diferentes grupos de espécies arbóreas comercias ao longo do tempo em áreas experimentais na Amazônia Oriental Brasileira. Foram analisada a dinâmica do volume na Flona Tapajós, Floresta Monte Dourado-Jari, Floresta do Moju e Fazenda Rio Capim. Foram realizados inventários florestais de espécies arbóreas a partir de 20 cm diâmetro. Esses inventários foram realizados em diferentes anos antes e após a exploração florestal em cada área experimental. Para análise dos dados foram para as classes de diâmetro entre 20 e 49,9 cm, para caracterizar o estoque de madeira reservado para a futura exploração, e outra classe com árvores de DAP ≥ 50 cm para caracterizar o volume da presente colheita. Foram calculados os equações do volume. As categorias de grupos de espécies arbóreas comerciais foram G1, G2, G3, G4 e G5 e essa classificação foram realizadas através das espécies arbóreas comerciais encontradas nas áreas estudos comparadas com as espécies arbóreas comerciais encontradas em Pará (2016). Os volumes foram por categorias de grupos de espécies arbóreas comercias ao longo do tempo, tratamentos silviculturais e classe diamétrica. Os resultados encontrados variaram de acordo com tratamentos silviculturais, classe diamétrica e períodos. Através do estudo é possível afirmar que a floresta é capaz de ter sua resiliência volumétrica, pois se observou nessas áreas de estudos, que a maioria das espécies arbóreas comerciais nos diferentes tratamentos silviculturais aumentaram seu volume após 30, 26 e18 anos de exploração florestal de impacto reduzido.

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Biografia do Autor

Francimary da Silva Carneiro, Embrapa Amazônia Oriental

Possui graduação em engenharia florestal pela universidade federal rural da Amazônia-UFRA (2001), mestrado em agronomia com ênfase em genética de população, atuando nos seguintes temas: Genética de populações, genética quantitativa, melhoramento florestal e conservação genética, pela universidade estadual paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP- Ilha Solteira, SP (2010) e doutorado em ciências agrárias com ênfase em manejo de floresta nativa atuando no seguinte tema: Resiliência florestal pós colheita, pela universidade federal rural da Amazônia - UFRA (2016). trabalhou como supervisora de estágio e professora do curso técnico em floresta, da escola técnica estadual de ensino médio agroindustrial Juscelino Kubitschek de oliveira no município de Marituba-Pará, na qual ministrou as seguintes disciplinas: Anatomia e propagação física-química e organoléptica da madeira; colheita, transporte e mecanização florestal; ecologia florestal; elaboração de projetos florestais; gestão e projetos florestais; impacto ambiental e recuperação de áreas degradadas; iniciação as ciências florestais; instalações e equipamentos agroindustriais; manejo e exploração de florestas naturais; metodologia do trabalho cientifico; morfologia externa de plantas; preservação e secagem da madeira; processos industriais da madeira; propagação, crescimento e desenvolvimento de espécies florestais; sistemas agroflorestais; transporte e mecanização florestal. Possui experiência nas áreas de fitopatologia, genética de populações florestais, ecologia florestal, recuperação de áreas degradadas, silvicultura, manejo florestal e recuperação e conservação de ecossistemas.

Ademir Roberto Ruschel, Embrapa Amazônia Oriental

possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1997), mestrado em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Biologia (2005) com ênfase Genética de populações florestais na Westfälische Wilhelms-Universität, Münster-Alemanha. Atualmnente (Nov.2006 - atual) é pesquisador na área de Silvicultura e Manejo Florestal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), "CPATU" Embrapa Amazônia Oriental, Belém / PA. Tem experiência na área de botânica aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Inventário florestal, genética populacional, restauração de áreas antropizadas e manejo florestal. Realizou vários trabalhos nas tipologia Florestais da Mata-Atlântica no sul do Brasil e atualmente Bioma Amazônico. É Professor pós-graduação em Ciências Florestais (PPGCF), UFRA. (Palavras chaves: Botânica florestal, Espécies madeireiras, Floresta Amazônica e Atlântica, Monitoramento da dinâmica florestal, Recuperação florestal, Silvicultura e Manejo florestal).

Lucas José Mazzei de Freitas, Embrapa Amazônia Oriental

Engenheiro florestal formado pela Universidade de Brasília com mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa e doutorado pela École Nationale du Génie Rural, des Eaux et des Forêts. Tem experiência na área de Manejo Florestal e Pagamentos por Serviços Ambientais, com ênfase em modelização da dinâmica florestal, atuando principalmente no seguinte tema: Sustentabilidade do manejo florestal na Amazônia. 

Klewton Adriano Oliveira Pinheiro, Instituto Federal do Pará

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (2001), Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade da Amazônia e Mestrado em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2004). Atualmente é Doutorando do Curso de Ciências Agrárias da UFRA e professor de Sistemas Agroflorestais do IFPA Campus Castanhal. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo Florestal, atuando principalmente no Inventário Florestal, Fitossociologia, Segurança do trabalho em atividades florestais, Viveiros Florestais e Tratamentos Silviculturais.

Larissa Martins Barbosa D’Arace, Embrapa Amazônia Oriental

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2017) e mestrado em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Estagiou na Embrapa Amazônia Oriental. Tem experiência na área de Manejo Florestal, Inventário, Recuperação de Áreas Degradadas, Silvicultura. Orientada por Dr. Ademir Roberto Ruschel , Dr. Lucas José Mazzei de Freitas. Estágio de docência em Recuperação de Áreas Degradadas supervisionada por Livia Gabrig Turbay Rangel Vasconcelos. 

Mayra Piloni Maestri, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em engenharia florestal, 2008-2013, pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Mestrado em Ciências Florestais, 2014-2015, pela Universidade Federal Rural daAmazônia (UFRA). E, atualmente, doutoranda em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e professora na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Tem experiência na área de recursos florestais, silvicultura, silvicultura urbana, sementes e viveiros florestais, biogeoquímica, diagnóstico socioambiental, recuperação de áreas degradadas, sistemas agroflorestais e certificação florestal.

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Publicado

2019-11-05

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