Implicações da utilização do ficus spp. na arborização do município de Santarém, Pará

Autores

  • Jaine Beatriz Sousa da Silva Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Pricila da Silva Lima Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Eldeane de Castro Pires Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Sarah Stephanie Rebelo Traian Baumann Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Camila Amorim Santa Brigida Universidade Federal do Oeste do Pará http://orcid.org/0000-0003-1229-7422
  • Livia Karine Lima Rabelo Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Mayra Piloni Maestri Universidade Federal Rural da Amazônia http://orcid.org/0000-0002-8936-952X
  • Marina Gabriela Cardoso de Aquino Universidade Federal do Oeste do Pará http://orcid.org/0000-0002-0160-0804

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.003.0027

Palavras-chave:

Conflitos, Exóticas, Infraestrutura

Resumo

A arborização urbana é entendida como toda cobertura de vegetação arbórea presente nas cidades, a mesma é uma grande influenciadora na qualidade de vida da população. Porém é necessário um bom planejamento e monitoramento das espécies inseridas no ambiente urbano, de modo que se tenha os benefícios esperados da arborização. O objetivo do trabalho foi identificar as implicações da utilização do Ficus spp. em 4 bairros e 11 praças do município de Santarém, Pará. Foi realizado um inventário total destas áreas, considerando somente os indivíduos com altura igual ou superior a 1,5m. Considerou-se uma espécie exótica por não ser de formação originária do Brasil. Foram calculadas a Frequência absoluta (FA) e Frequência relativa (FR) da espécie Ficus spp. em relação ao número total de indivíduos inventariados.  Para esse estudo foram totalizados 1416 indivíduos, dentre eles, 115 são Ficus spp. no momento do levantamento, 93,91% dos indivíduos arbóreos estavam em estado vegetativo. Em relação a sanidade da copa das espécimes encontradas, 79,13% possui copa saudável e sem problemas. Dentre as árvores amostradas, aproximadamente 25% da amostra necessita de algum tipo de manejo, seja poda, substituição ou remoção da árvore. Essa espécie exótica não é indicada para arborização urbana, pois tem causado conflitos com calçadas, tubulações e rede elétrica, devido terem raízes agressivas e crescimento rápido.

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Biografia do Autor

Jaine Beatriz Sousa da Silva, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual de Ensino Médio Fernando José de Leão Guilhon(2015). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal.

Pricila da Silva Lima, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Santa Clara(2014). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal. 

Eldeane de Castro Pires, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui ensino-medio-segundo-graupela Pe. José Nicolino de Souza(2015). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal.

Sarah Stephanie Rebelo Traian Baumann, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Dom Amando(2016).

Mayra Piloni Maestri, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em engenharia florestal, 2008-2013, pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Mestrado em Ciências Florestais, 2014-2015, pela Universidade Federal Rural daAmazônia (UFRA). E, atualmente, doutoranda em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e professora na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Tem experiência na área de recursos florestais, silvicultura, silvicultura urbana, sementes e viveiros florestais, biogeoquímica, diagnóstico socioambiental, recuperação de áreas degradadas, sistemas agroflorestais e certificação florestal. 

Marina Gabriela Cardoso de Aquino, Universidade Federal do Oeste do Pará

Bacharel em Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Bacharel em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Oeste do Pará. Mestranda em Engenharia Florestal, com ênfase em Recuperação de Áreas Degradadas na Universidade do Estado de Santa Catarina.

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Publicado

2019-07-17

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais

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