Monitoramento de desastres em rios empregando sensoriamento remoto: análise comparativa da turbidez e da reflectância no Rio Doce
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.005.0027Palavras-chave:
Desastres ambientais, Sensoriamento remoto, Resposta espectralResumo
O rompimento da barragem de Fundão em Mariana/MG, foi um dos desastres ambientais mais impactante da história do Brasil até então. Milhões de rejeitos de mineração foram lançados no Rio Doce, ocasionando a mortandade da biodiversidade aquática e da fauna terrestre, além de causar a perda de várias pessoas, a destruição do município de Bento Rodrigues e de desabrigar muitas famílias. Tal evento não é um caso isolado e a detecção e monitoramento do deslocamento destes rejeitos é extremamente importante visto que em muitos casos são necessárias ações preventivas para resguardar a integridade de populações e atividades econômicas que depende da água captada nos rios, contudo este é oneroso em função do deslocamento de equipes que coletam amostras (ou realizam análises In Locu) para a detecção da presença dos rejeitos. Assim, este trabalho se propõe ao desenvolvimento de uma metodologia para o monitoramento de desastres advindos do rompimento de barragens de rejeitos de mineração ao longo dos cursos d’água, por meio de sensoriamento remoto. Foram empregados os dados de Turbidez dos pontos de monitoramento existentes ao longo do Rio Doce, do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), e do Instituto Estatual do Meio Ambiente do Espirito Santo (IEMA), e cenas do satélite LandSat 8, Sensor OLI. Foi realizada a correção atmosférica das imagens selecionadas. Dos trinta e um pontos avaliados, todos que apresentaram maiores teores de turbidez apresentaram valores de refletância inferiores a 1, o que levou a concluir que quanto maior o valor da turbidez, menor será a Reflectância da água analisada após a adição de rejeitos, da mineração de ferro, em grandes volumes contrariando o esperado.
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