Qualidade das águas superficiais da universidade federal de campina grande: riscos e benefícios para reúso
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.002.0015Palavras-chave:
Crise hídrica, Reúso, Ãndice de Qualidade da ÃguaResumo
Diante da crise hídrica enfrentada na cidade, a Universidade Federal de Campina Grande vem enfrentando dificuldades para irrigar as áreas verdes do campus, no entanto a instituição possui duas lagoas que podem ser utilizadas para esta finalidade. O presente trabalho teve como objetivo analisar a qualidade dessas águas para avaliar seu potencial de reúso nas áreas verdes do campus. A pesquisa foi realizada no ano de 2016, entre os meses de março a outubro, na qual foi avaliada a qualidade das águas por meio de sonda multiparâmetros e análises físico-químicas e microbiológicas. Os resultados foram comparados aos valores estabelecidos pela Resolução no 357 de 2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), bem como utilizados para calcular o Índice de Qualidade da Água (IQA). O IQA da uma lagoa 1 foi classificado entre ‘ruim’ e ‘péssimo’ e o da outra lagoa 2 como ‘péssimo’, em todos os meses de estudo. Através dos resultados obtidos, foi constatado que as águas superficiais da UFCG são impróprias para irrigação sem tratamento, uma vez que os efluentes que contribuem com a recarga desses corpos hídricos estão deteriorando sua qualidade e proporcionando alterações dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos do meio. Os resultados deste estudo podem fornecer informações valiosas sobre os níveis prováveis de risco microbiológico da utilização de tais águas superficiais nas cidades, principalmente no semiárido do Brasil e dê uma indicação do grau de tratamento necessário.
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