As Funções neuropsicológicas e aspectos cognitivos associados à exposição ao mercúrio em população da Amazônia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.008.0005

Palavras-chave:

Neurotoxicidade, Neuropsicologia, Comunidades amazônicas, Exposição ambiental

Resumo

Avaliamos os aspectos cognitivos e as funções neuropsicológicas em população amazônica exposta ao mercúrio (Hg). Nas amostragens foram aplicados questionários semiestruturados sobre os aspectos cognitivos, sociodemográficos e uma bateria testatória neuropsicológica em 1.089 participantes divididos em 6 grupos. As amostras capilares foram coletadas para determinar as concentrações de Hg. O desempenho nos testes neuropsicológicos e a exposição ao Hg evidenciou correlações quando considerados os testes Palográfico/organização no G1, Palográfico/gráfico de rendimento no G2 e TEDIF 2 no G5. Os resultados estão em consonância com o padrão de similaridade de respostas do questionário semiestruturado das funções cognitivas, na qual evidencia-se baixa referência à perda de memória, à atenção e à concentração. A compreensão integrada dos aspectos cognitivos, sociodemográficos e neuropsicológicos podem resultar em um caminho para entender a relação entre neurotoxicidade e exposição ao Hg na Amazônia.

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Biografia do Autor

Clarisse Vasconcellos Serra, Universidade de Brasília

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília (2003) e mestrado em Planejamento e Gestão Ambiental pela mesma instituição (2006). Atualmente está cursando o doutorado em Ciências Ambientais pela Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Programas de Atendimento Comunitário, atuando principalmente nos seguintes temas: câncer, saúde, meio ambiente, aspectos psicológicos, elementos traço. Atua na empresa Venturo Consultoria Ambiental como diretora administrativa e coordenadora dos estudos de saúde humana e meio ambiente desde 2009.

Tania Machado Silva, Universidade de Brasília

Bacharel em Gestão Ambiental, Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural e Doutoranda em Ciências Ambientais pela Universidade de Brasília. Possui experiência em projetos desenvolvidos na região Amazônica brasileira sobre a qualidade da água, saúde humana e metalômica aplicada ao desenvolvimento de biomarcadores de toxicidade do mercúrio aplicados ao setor hidrelétrico. Atua nas áreas de geoprocessamento; monitoramento ambiental; limnologia e química aquática de sistemas lênticos e lóticos; química do mercúrio em reservatórios, impactos, emissões na interface água-atmosfera, dinâmica de metilação e possíveis riscos da exposição humana; e, sistema multifrequencial de aquisição de imagens subaquáticas.

Wllyane da Silva Figueiredo, Universidade de Brasília

Gestora ambiental e doutoranda em no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade de Brasília - UnB, campus Planaltina.

José Vicente Elias Bernardi, Universidade de Brasília

Doutor em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001). Pós-Doutoramento em Ecotoxicologia e Saúde Pública pela Faculdade de Saúde da UnB, sob a supervisão do Prof. Dr. José Garrofe Dórea (CNPq/CTHidro - 2007/2008). Professor Adjunto da Universidade de Brasília UnB/Planaltina, responsável pelas disciplinas de Estatística/Ecologia Numérica e Pedologia/Edafologia na Graduação. Docente permanente dos programas de Pós-Graduação em Ciências Ambientaisl e Tecnologia Química e Biológica, responsável pelas disciplinas Estatística Univariante e Multivariada, na Universidade de Brasília - UnB. Professor Colaborador do curso de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente da Universidade Federal de Rondônia. Experiência e áreas de pesquisa e atuação em Geologia; Ecologia; Gestão Ambiental; Análise e Monitoramento Ambiental; Geoquímica, Balaço de massas em Ecossistemas e Ciclos Biogeoquímicos; Ciclo do mercúrio e elementos traços e sua Ecotoxicologia e Saúde Pública; Geoprocessamento; Geoestatística e Análise Espacial e Estatística Multivariada.

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Publicado

2023-01-08

Edição

v. 13 n. 8 (2022): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Agosto 2022

Seção

Epidemiologia e Saúde Ambiental

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