Assentamentos rurais e as possíveis relações com as dinâmicas de desmatamento na Amazônia: uma revisão sistemática

Autores

  • Silvia Regina Starling Assad de Avila Universidade de Brasilia
  • Jose Vicente Elias Bernardi Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Antonio Felipe Couto Junior Universidade de Brasilia
  • Mario Lucio de Avila Universidade de Brasilia

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.004.0015

Palavras-chave:

Desmatamento, Assentamento, Amazônia

Resumo

Resumo: Para melhor contemplar e entender a relação existente entre desmatamento no norte do Mato Grosso e sua relação com os assentamentos presentes na região, o objetivo deste texto foi apresentar uma revisão sistemática da literatura sobre assentamentos rurais e possíveis relações com as dinâmicas de desmatamento na Amazônia, pontualmente buscando responder aos questionamentos: 1). Quais os autores têm mais influenciado os estudos na área (até os dias atuais)?  2). Quais periódicos têm dado destaque ao assunto? e 3). Qual o estado da arte na discussão? Para tal, foi escolhida a base de dados SCOPUS para consulta, através da combinação de diferentes palavras chaves relacionadas ao assunto.  Os resultados apontaram que os autores que se dedicam ao tema estão no eixo entre Europa, EUA e Brasil e que o assunto se prolifera através de quatro principais periódicos que primam pela interdisciplinaridade e por isso integram economia, ecologia, gestão florestal, além de estudarem políticas públicas e   sistemas socioeconômicos sustentáveis. A revisão aponta três fases distintas do processo de uso e ocupação do solo na região, entretanto, não se pode colocar essas fases em uma sequência linear e descontextualizadas das dinâmicas de mercado, ações políticas e pressões de organizações ambientalistas nacionais e internacionais.

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Biografia do Autor

Silvia Regina Starling Assad de Avila, Universidade de Brasilia

Mestre em agronegócios pela UNB (2009), é especialista em Docencia Universitária, pela UCG(2002). Possui graduação em Administração Rural pela Universidade Federal de Lavras (2001), foi professora de Introdução a Administração, Teoria Geral da administração I e II, Organizações, Sistemas e Métodos e Estrutura do trabalho Cientifico (Metodologia) para cursos de graduação em Administração Rural, Agronegócios, Empresarial e Marketing e pós graduação em Educação desde 2001. Residiu em Lyon (França) durante nove meses, onde aprimorou seus estudos no idioma. É conteúdista, tutora e instrutora da disciplina de IAE (Introdução a Atividade Empresarial) no CDT/UnB (Centro de Desenvolvimento Tecnologico), onde trabalha a disciplina de competencias empreendedoras. Professora assistente na Universidade de Brasilia - Campus Planaltina - FUP/ UnB.Participa com voluntária no projeto intitulado Regularização Ambiental e Diagnóstico dos Sistemas Agrários dos Assentamentos da Região Norte do Estado do Mato Grosso, com a atribuição de realizar analise da gestão ambiental através da metodologia PEIR em 8 cidades (9mil famílias) no território Portal da Amazônia. Doutoranda em Ciências Ambientais (UnB) sob a supervisão do professor José Vicente Bernardi. Doutoranda em Ciências Ambientais (UnB).

Jose Vicente Elias Bernardi, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Doutor em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001). Pós-Doutoramento em Ecotoxicologia e Saúde Pública pela Faculdade de Saúde da UnB, sob a supervisão do Prof. Dr. José Garrofe Dórea (CNPq/CTHidro - 2007/2008). Professor Adjunto da Universidade de Brasília UnB/Planaltina, responsável pelas disciplinas de Estatística/Ecologia Numérica e Pedologia/Edafologia na Graduação. Docente permanente dos programas de Pós-Graduação em Ciências Ambientaisl e Tecnologia Química e Biológica, responsável pelas disciplinas Estatística Univariante e Multivariada, na Universidade de Brasília - UnB. Professor Colaborador do curso de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente da Universidade Federal de Rondônia. Experiência e áreas de pesquisa e atuação em Geologia; Ecologia; Gestão Ambiental; Análise e Monitoramento Ambiental; Geoquímica, Balaço de massas em Ecossistemas e Ciclos Biogeoquímicos; Ciclo do mercúrio e elementos traços e sua Ecotoxicologia e Saúde Pública; Geoprocessamento; Geoestatística e Análise Espacial e Estatística Multivariada. 

Antonio Felipe Couto Junior, Universidade de Brasilia

Obteve o título de Doutor em Geociências Aplicadas (2012) pelo Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB). Possui Mestrado em Ciências Florestais também pela UnB (2007) e Graduação em Engenharia Florestal pela mesma universidade (2003). Tem como áreas de concentração Geoprocessamento aplicado à análise ambiental. Interesse em estudos de paisagens tropicais, estratificação e produtividade da paisagem, quantificação de funções ambientais e mapeamentos funcionais. As principais linhas de pesquisa: séries temporais aplicadas à avaliação da cobertura da terra; processamento digital de imagens; relação vegetação-solo-relevo; parâmetros morfométricos; análise espectral.

Mario Lucio de Avila, Universidade de Brasilia

Mario Lucio de Avila é professor adjunto em gestão e sustentabilidade da Universidade de Brasília, campus Planaltina-DF. Membro dos Programas de Pós Graduação em Gestão Pública (PPGP-UnB) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural (MADER-UnB) Concluiu o mestrado em Administração Rural na Universidade Federal de Lavras em 2001. Especialista em Informática na Educação e Graduado em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras em 1996. Doutor em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília, realizou estágio doutoral no laboratório Triangle na Escola Normal Superior em Lyon - França. Desenvolve pesquisas com desenvolvimento rural e territorial, políticas públicas de meio ambiente e agricultura familiar e participação. Participa atualmente de projeto sobre a política de Agroecologia, Cadastro Ambiental Rural, Desenvolvimento Territorial e Assistência técnica para a agricultura familiar e assentamentos de reforma agrária, Monitoramento de Políticas Públicas e Governança Fundiária. 

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Publicado

2017-11-09

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