Análise das águas subterrâneas na comunidade Forte Velho, Zona Rural de Santa Rita, Paraíba

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.007.0020

Palavras-chave:

Qualidade da água, Incrustação, Corrosão, Índice de Saturação de Langelier

Resumo

A exigência de um monitoramento e fiscalização da qualidade e quantidade da água subterrânea destinada ao consumo humano é fundamental para a promoção da saúde pública. Atualmente, a Portaria nº 888/2021 do Ministério da Saúde dispõe sobre este padrão de potabilidade. Além da qualidade da água, o estudo de avaliação da tendência da água frente a ser incrustante ou corrosiva é de extrema importância, apesar de não ser parâmetro de potabilidade, pois, à deterioração da tubulação poderá causar diminuição na vazão dos poços e, consequentemente, na vazão de distribuição, sendo este, também, fator importante para promoção de saúde pública. Portanto, por meio da análise de agressividade ou incrustação das águas, o poder público e/ou executor se resguarda no tocante aos materiais a serem utilizados na tubulação (do poço, sistema motobomba e distribuição), bem como, na frequência de manutenção do sistema. Este trabalho visou avaliar a qualidade da água subterrânea consumida na comunidade Forte Velho, zona rural do município de Santa Rita - PB, em relação aos parâmetros pH, Alcalinidade Total - AT, Dureza Total – DT, Dureza em Cálcio – Ca+2 em CaCO3 e Sólidos Totais Dissolvidos - STD, bem como, determinar o respectivo potencial de incrustação ou corrosão, através do Índice de Saturação de Langelier - IL. Constatou-se que as águas subterrâneas atendem ao padrão de potabilidade estabelecido pela legislação vigente e têm comportamento em equilíbrio, pois 100% das amostras se classificaram como balanceadas.

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Biografia do Autor

Lívia Maria de Medeiros Martins, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia Civil pelo Centro Universitário de João Pessoa (2017). Cursando Especialização em Cálculo de Estruturas. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Processos Construtivos e Gestão da qualidade.

Henrique César da Silva, Instituto Federal da Paraíba

Possui graduação em QUÍMICA (Licenciatura) pela Universidade Federal da Paraíba (2002) e Especialização em Meio Ambiente (2004). É Mestre em Engenharia de Alimentos, na área de Desenvolvimento de Processos da Indústria de Alimentos, pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013). É Doutor em Engenharia Química, na área de Desenvolvimento de Processos Químicos, pela Universidade de Campina Grande (2019). Atualmente realiza estudos no estágio Pós Doutoral, do Programa de Pós Graduação em Engenharia Química da UFCG, com ênfase no tratamento de efluentes industriais contaminados. 

José Dantas Neto, Universidade Federal de Campina Grande

Técnico em Agricultura pelo Colégio Agrícola Vidal de Negreiros -CAVN (1974), possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1978), graduação em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba (2000), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (1984) e doutorado em Agronomia (Irrigação e Drenagem) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994). Atualmente é professor Titular da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação e Drenagem, atuando principalmente nos seguintes temas: irrigação, adubação, culturas bioenergéticas, forrageiras irrigadas, pegada hídrica e uso racional da água

Publicado

2023-01-08

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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