Gestão de riscos voltada aos desastres naturais em áreas rurais no Rio Grande do Sul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.006.0004

Palavras-chave:

Resiliência, Comunidades isoladas, Políticas públicas, Eventos climáticos

Resumo

A ocorrência de eventos extremos pode causar impactos ao meio ambiente, sendo estes considerados como desastres, que podem gerar prejuízos de ordem social, econômica e ambiental. Quando esse cenário ocorre em áreas rurais, a comunidade presente é vítima de prejuízos socioeconômicos e estruturais, além de impactos à saúde, assim como na área urbana. No entanto, devido a iniquidade presente na atenção disponibilizada pelos gestores públicos sobre o meio rural acerca da gestão de riscos, essa comunidade apresenta um poder de resposta mais moroso e menos integrado. Por meio do objetivo de caracterizar a gestão de riscos à desastres naturais em áreas rurais no estado do Rio Grande do Sul/Brasil, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o panorama mundial, seguido de um panorama nacional no Brasil e, posteriormente, no estado do Rio Grande do Sul. A gestão de riscos associada a desastres naturais vem sendo objeto de estudos e realização de conferências mundiais, onde percebe-se certo avanço à compreensão das áreas rurais como um local com características próprias, desconstruindo o conceito simplório de exclusão de centros urbanos. Em contexto nacional foram identificados instrumentos que auxiliam na gestão de riscos, como a Agenda 21, o S2iD, o CAR e centros de monitoramentos climáticos e de desastres. No entanto, a legislação federal identificada, bem como alguns instrumentos acabam não trabalhando de maneira integrada o contexto rural. No que tange ao panorama do Rio Grande do Sul, apesar da identificação de instrumentos estaduais que auxiliam na gestão de riscos à desastres, percebe-se que estes foram desenvolvidos como ações independentes e individuais. Sendo assim, atendendo ao objetivo do trabalho, foram determinados os instrumentos da gestão de risco estadual à desastres, no entanto esta gestão não foi percebida como um conjunto de ações que interage de maneira integrada.

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Biografia do Autor

Diovana da Silva Guterres, Universidade Federal de Pelotas

Ingressante no Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais em março de 2022 pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel e graduada em dezembro de 2021 no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária - UFPel. Durante o ano de 2018 adquiriu experiências nas áreas de análise física, química e biológica de águas e efluentes por meio de um estágio realizado no Laboratório de Águas e Efluentes da Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim. Entre 2019 e 2020 cumpriu estágio na Embrapa Clima Temperado inserida no Grupo de Manejo e Restauração da Vegetação Nativa, no final do mesmo ano realizou monitoria acadêmica sobre a disciplina de Levantamento e Caracterização de Espécies Vegetais na UFPel. Em março de 2021, iniciou estágio na Fepam, inserida na Divisão de Infraestrutura e Saneamento Ambiental, o qual foi concluído em dezembro do mesmo ano. Suas áreas de interesse são: monitoramento ambiental, licenciamento ambiental, análises de efluentes e corpos hídricos e vulnerabilidade ambiental. 

Diuliana Leandro, Universidade Federal de Pelotas

Professora do Grupo Magistério Superior do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) desde junho de 2014, atualmente atua junto ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, é membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAmb-UFPel). Foi professora do Grupo Magistério Superior do Departamento de Geomática da Universidade Federal do Paraná (UFPR) de 2011 até junho de 2014. Doutora em Ciências Geodésicas pela Universidade Federal do Paraná. Possui mestrado em Ciências Geodésicas pela Universidade Federal do Paraná (2009), graduada em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal do Paraná (2006) e tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Ciências Geodésicas, atuando principalmente nos seguintes temas: GPS, multicaminho, Posicionamento GPS, Sensoriamento Remoto, monitoramento ambiental, fragilidade e vulnerabilidade ambiental, desastres naturais, mapeamento ambiental.

Marília Lazarotto, Universidade Federal de Pelotas

Formada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, mestre em Engenharia Florestal (bolsista Capes), pela UFSM, doutor em Engenharia Florestal (bolsista Capes), pela UFSM, na área de Silvicultura - Fitopatologia Florestal. Experiência docente em Ensino Superior (curso de Engenharia Florestal) e em Ensino Técnico. Atuou Professor Adjunto do Departamento de Horticultura e Silvicultura - Faculdade de Agronomia - UFRGS de 2014 a 2020. Atualmente é professora do Centro de Engenharias da UFPEL. Atua em pesquisa nas áreas de: Recursos florestais madeiráveis, pecanicultura, arborização urbana e recuperação de áreas degradadas. 

Roseane Borba dos Santos Cruz, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Administração pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (2017). Mestranda em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel, RS, 2022). Especialista em Educação Ambiental pela Universidade Federal de Santa Maria, (UFSM, RS, 2021). Especialista em Gestão Interdisciplinar do meio ambiente e Educação Ambiental (IESF, 2019). 

Maiara Moraes Costa, Universidade Federal de Pelotas

Engenheira Ambiental e Sanitarista, formada pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel. Aluna regular do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Pelotas - UFPel, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - BRASIL (CAPES). Desenvolvendo pesquisas sobre Unidades de Conservação, com ênfase em Parques Nacionais, comunidades tradicionais e tipos de consultas públicas.

Larissa Aldrighi da Silva, Universidade Federal de Pelotas

Graduada em Engenharia Ambiental e Sanitária pela UFPel em 2021. Com experiência na área de Análise de Qualidade de Água e Efluentes, bem como, conhecimentos na área de geoprecessamento. Atualmente voluntária no Laboratório de Engenharia Ambiental e Energia do CEng realizando pesquisas e análises em torno de geotecnologias como instrumento de auxilio. Aluna de Pós-Graduação na Anhanguera de Pelotas com o curso de especialização titulado como Engenharia de Segurança do Trabalho e Mestranda na UFPel pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. 

Andréa Souza Castro, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Faculdade de Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Pelotas (2001) e mestrado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Doutorado Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011). Atualmente é professora Associada do Centro de Engenharias (CEng) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). É membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAmb-UFPel). Tem experiência na área de Engenharia Ambiental e Sanitária, Ciências Ambientais atuando principalmente nos seguintes temas: drenagem, escoamento superficial, estruturas de controle na fonte, pavimentos permeáveis, telhados verdes e gestão ambiental. 

Publicado

2023-01-08

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