Proposta de licenciamento ambiental para usinas fotovoltaicas de grande porte: um estudo de caso com a cooperativa micro usina solar na região de Paragominas, Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.011.0022

Palavras-chave:

Energia Fotovoltaica, Licenciamento Ambiental, Impactos Ambientais, Cooperativa Solar

Resumo

A preocupação com as mudanças climáticas nas últimas décadas tem surtido efeito na diversificação da matriz elétrica brasileira. Esta diversificação se dá pela trajetória de crescimento do cenário energético com as fontes renováveis de energia no Brasil (Eólica, Biomassa e Solar) desde os anos 1990 e com a ECO-92 e o protocolo de Kyoto. O Brasil é pioneiro em produzir a própria energia de forma sustentável, o que traz benefícios para o país, com a baixa emissão dos gases do efeito estufa (GEEs). A energia solar fotovoltaica no país a experiência se deu através pequenas unidades, no entanto está crescendo desde 2012, com instalação em telhados, passando por micro usinas até usinas de grande porte, sendo que esta tecnologia causa menor impacto ambiental em comparação às fontes de geração de energia tradicionais, por exemplo, as hidrelétricas. Ainda não há uma legislação federal que estabeleça critérios mínimos para licenciamento de usinas fotovoltaicas de grande porte, pois, por ser uma energia sustentável com impactos positivos, tal tipo de geração é vista com disparidade e causa insegurança no processo de licenciamento. Esta insegurança somada a falta de um dispositivo pode inviabilizar um empreendimento fotovoltaico de grande porte devido ao aumento de custos e prazos decorrentes da dificuldade de aprovação dos estudos, certificações e licenciamentos ambientais. Posto isso, a presente pesquisa fez estudo de caso da UFV COOBER, localizada em Paragominas/PA, operando com potência instalada de 75 kWp, onde houve a dispensa de licenciamento ambiental do empreendimento, a fim de estimar impactos ambientais de implantação, manutenção, estimativa de evitação de CO2 e reciclagem da UFV.

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Biografia do Autor

Fernanda Costa de Lima, Universidade Federal do Pará

Engenheira Ambiental e Energias Renováveis- pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Atualmente Mestranda em Engenharia Elétrica pela universidade Federal do Pará, linha de pesquisa em Energias Renováveis. Voluntaria na rede brasileira de mulheres na energia solar- MESOL.

Otavio Andre Chase, Universidade Federal Rural da Amazônia

Professor Adjunto III da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA; Integrante do Laboratório de Sistemas Ciberfísicos do ICIBE/UFRA desde 2010; Integrante da Comissão Interna de Conservação de Energia - CICE da UFRA, vide Portaria nº666/2022 PROPLADI/UFRA; Entre 12/2021 e 04/2022 foi membro da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFRA, vide portaria Nº 9/2021 PROPLADI/UFRA; Entre 2013 e 2017 foi assessor ad-hoc da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional - PROPLADI da UFRA; Entre 2011 e 2014 foi Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis (EAER) da UFRA onde atuou no reconhecimento do curso pelo Ministério da Educação (MEC), avaliado com conceito final 4 (quatro) "muito bom" de qualidade, vide Portaria Nº 619 do MEC, de 30 de outubro de 2014; Entre 2010 e 2012 foi Membro da Comissão de Elaboração de Projeto Pedagógico da UFRA para os cursos de graduação em Engenharia Ambiental & Energias Renováveis e, Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, este avaliado com o conceito final 5 (cinco) "excelente" de qualidade, vide Portaria Nº 824 do MEC, de 22 de novembro de 2018; Membro Sênior do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers, USA); Membro Titular da Academia Paraense de Ciências - APaCi (Pará, BRA); Membro do BASis/INEP/MEC atuante na Avaliação Institucional e de Cursos no Brasil, vide Portaria nº127/2022 MEC/INEP/DAES; Doutor (2018) e Mestre (2009) em Engenharia Elétrica, na área de Sistemas de Energia Elétrica pela Universidade Federal do Pará - UFPA; Bacharel (2007) em Engenharia da Computação, com ênfase em Sistemas Eletrônicos pelo antigo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia - IESAM; Desde o ano 2000 atua e publica nas áreas de Sistemas Eletrônicos Embarcados, Sistemas Ciberfísicos, Tecnologias Ambientais, Energias Renováveis, Engenharia de Sistemas e Educação em Engenharia. 

Claudio Alan de Melo Barbosa, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestre em Economia pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), Graduado em Economia pela UFPA (Universidade Federal do Pará). Atualmente prestando consultoria empresarial; projetista credenciado junto ao Banco da Amazônia e Banco do Nordeste para elaboração de projetos econômico-financeiro para obtenção de financiamento com recursos do FNO - Fundo Constitucional do Norte, FNE ? Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste e BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento. Professor de Ensino Superior na Faculdade Metropolitana. Perito Judicial atuando nas áreas financeira, contábil e trabalhista. Cooperado fundador da COOBER - Cooperativa Brasileira de Energia Renovável, exercendo função de diretor de projetos empresariais com apoio da OCB ? Organização das Cooperativas do Brasil e DGRV - Confederação Alemã de Cooperativas.

Rhana Roberta Caldas Dias, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduada em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis - EAER - pela Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA-. Atuou no laboratório de separações térmicas Thermtek da FEQ/UFPA, PIVIC no Laboratório de Modelagem Hidroclimática da Amazônia, Bolsista no programa de extensão "Projeto Diagnóstico das Áreas com Risco de Erosão na Zona Costeira do Estado do Pará", do LABGEO. 

Sarah Brasil de Araújo de Miranda, Instituto Tecnológico Vale

Atualmente é mestranda em Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais pelo Instituto Tecnológico Vale. Possui graduação em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural da Amazônia e graduação em Tecnólogo em Gestão Ambiental pela UNIFAMAZ. Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, com ênfase na análise de uso e cobertura da terra por meio da utilização das técnicas de geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Uso e cobertura da terra, Gestão Ambiental, Auditoria e Perícia Ambiental. 

Glauber Tadaiesky Marques, Universidade Federal Rural da Amazônia

Professor Adjunto III da Universidade Federal da Amazônia (UFRA). Bacharel em Física pela Universidade Federal do Pará (1997-2001), Mestre em Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (2002-2004) e Doutor em Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (2004-2008). Tem experiência na área de Energias e Astronomia, com ênfase em Cosmologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Buracos Negros, Teoria Quântica de Campos em Epaço-tempo Plano e Curvo, Cosmologia, Gravitação, Ondas Gravitacionais, Sistemas de Energia Renováveis, Biocombustíveis, Energia Eólica e Energia Solar. 

Paula Fernanda Pinheiro Ribeiro Paiva, Universidade Federal Rural da Amazônia

Doutora em Biodiversidade e Biotecnologia, na área Conservação da Biodiversidade pelo Programa de Pós Graduação BIONORTE. Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Pará (2010). Bacharel em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Pará (2006). Atualmente é Docente na Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência em análises espaciais e gestão de Unidades de Conservação. Tendo várias publicações cientificas nesta área. Ministra aulas de Avaliação de Impacto Ambiental, Gestão Ambiental e Segurança do Trabalho. Já elaborou diversos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Plano de Gestão Municipal de Resíduos Sólidos. Participa de grupos de pesquisas sobre Planejamento e Modelagem Ambiental na Amazônia. Criadora do Programa Terça Ambiental. Foi eleita Diretora Geral da Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA-PA (MÙTUA) para o triênio 2021-2023. 

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Publicado

2021-12-30

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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