O papel do dossel de uma floresta estacional semidecidual na definição microclimática próximo ao solo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.010.0004

Palavras-chave:

Índice de área foliar, Microclimatologia florestal, Radiação solar

Resumo

O microclima florestal influencia diversos processos ecológicos como a ciclagem de nutrientes e o crescimento das plantas. Objetivou-se caracterizar o microclima do sub-bosque de um remanescente de Floresta Estacional Semidecidual em comparação a um campo aberto durante a primavera em um remanescente florestal da Floresta Nacional de Pacotuba, localizado em Cachoeiro de Itapemirim – ES, sendo para isso, instaladas duas estações meteorológicas: uma no interior da floresta e uma na área aberta adjacente. Durante outubro e dezembro de 2019, foram realizadas medições diárias de saldo de radiação, radiação fotossinteticamente ativa, temperatura e umidade relativa do ar, temperatura da superfície do solo e temperatura do solo a 2 cm, 5 cm, 10 cm e 20 cm. A transmissão de radiação solar foi atenuada no interior florestal durante o dia, resultando em menor disponibilidade energética para os fluxos de calor sensível, calor latente e fluxo de calor no solo. À noite, porém, o dossel atuou como um anteparo a radiação de onda longa, conservando a energia no sistema, e tornando a variação microclimática reduzida no interior em comparação a área aberta.

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Biografia do Autor

Megg Cattem Moreno, Universidade Federal do Espírito Santo

Possui graduação em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário São Camilo - ES(2010). Atualmente é Professor da Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo. Tem experiência na área de Biologia Geral.

Patrícia Borges Dias, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestra em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo (2019), Engenheira Florestal (2017) e Técnica em Agropecuária (2012) pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - Campus Salinas. Atualmente é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo e membra do Núcleo de Pesquisa Científica e Tecnológica em Meio Ambiente, Silvicultura e Ecologia (NUPEMASE), do Grupo de Pesquisa Biodiversidade e Conservação do Semiárido e do Laboratório de Meteorologia e Ecofisiologia Vegetal (LMEF). Desenvolve trabalhos nas áreas de ecologia de comunidades vegetais, restauração florestal e conservação da natureza aliada às mudanças climáticas. 

José Eduardo Macedo Pezzopane, Universidade Federal do Espírito Santo

Possui graduação em Engenharia Florestal (Universidade Federal de Viçosa - UFV), Mestrado em Física do Ambiente Agrícola (Universidade de São Paulo - USP), Doutorado em Ciência Florestal (Universidade Federal de Viçosa - UFV). Realizou Pós-Doutorado na Universidade de Córdoba - UCO (Espanha) e treinamento na Universidade do Estado do Kansas - KSU (Estados Unidos). Atualmente, desenvolve trabalhos na área de silvicultura, com pesquisas em meteorologia e ecofisiologia florestal. É Professor Titular na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), atuando como orientador no Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais (mestrado e doutorado).

Genilda Canuto Amaral, Universidade Federal do Espírito Santo

Engenheira florestal formada pela Universidade Federal do Piauí-UFPI/CPCE (2013). Especialização em Geoprocessamento Ambiental pelo Instituto de Geociências da Universidade de Brasília - IG/UnB (2015). Mestrado em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília-UnB (2016). Doutora em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo, com doutorado sanduíche (um ano) na Universidade de Huelva na Espanha. Foi professora substituta na Universidade Federal do Piauí (para graduação de Engenharia Florestal). Foi represente discentes durante o mestrado (dois anos) e também durante o doutorado (dois anos). Experiência acadêmica na área de silvicultura, com ênfase meteorologia e ecofisiologia florestal, produção e análise da qualidade de mudas; sementes florestais; ecologia florestal e levantamentos florístico-fitossociológicos. E Ainda Aprimoramento acadêmico por meio de projetos pesquisas científicas, participação em eventos científicos das áreas florestal e ambiental, treinamento laboratorial (análise nutricional de plantas), e monitorias. 

Caroline Tavares Firmino, Universidade Federal do Espírito Santo

Licenciada (2016) e bacharela (2018) em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo. Atou como bolsista do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) financiado pela Capes, e como bolsista do Programa de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC) financiado pelo Ifes na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal. Possui pós-graduação lato-sensu em Ciências Biológicas pela Faculdade de Tecnologia São Francisco (2016). Mestra em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo (2020) na área de silvicultura.

João Vitor Toledo, Universidade Federal do Espírito Santo

Possui titulação de Engenheiro Agrônomo pela da Universidade Federal do Espírito Santo -UFES (2010), com Mestrado em Produção Vegetal pela UFES (2012), e Doutor em Meteorologia Agrícola (2016) pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Foi bolsista CAPES no estágio de Pós-doutorado no Departamento de Ciências Florestais e da Madeira da UFES no período de 10/2016 a 10/2021, trabalhando com desenvolvimento de um sistema autônomo de monitoramento de consumo hídrico de plantas e de irrigação. Tem experiencia na área de Agrometeorologia e ecofisiológicas, atuando principalmente na área de Instrumentação Agrometeorológica, para monitorando de variáveis meteorológicas e sua correlação com o crescimento e desenvolvimento de plantas. Realiza programação de microcontroladores de baixo custo (ESP8266, ESP32) para projetos de automação.

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Publicado

2021-12-18

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