Projeção do crescimento arbóreo em floresta estacional semidecidual submontana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0002

Palavras-chave:

Sucessão ecológica, Inteligência artificial, Competição florestal, Mata atlântica

Resumo

A Mata Atlântica é um hotspot global para a conservação da biodiversidade devido à sua riqueza de espécies e endemismo, porém, as ações antrópicas ameaçam e desequilibram a dinâmica dos processos naturais do bioma. Assim, com o objetivo de contribuir com estudos sobre conservação em florestas tropicais, o presente estudo investigou o comportamento da projeção em diâmetro e altura, por meio de ferramentas de regressão e inteligência artificial, com a influência de índices de competição em um fragmento de floresta estacional semidecidual na área do Bioma Mata Atlântica no sudeste do Brasil. As análises foram realizadas de acordo a classificação em grupos ecológicos e quanto a exigência por luz. Foram ajustados quatro modelos de regressão, dois para estimar o diâmetro (DAP) e dois para estimar a altura (H). No processo de aprendizado das redes, selecionou-se as quatro melhores Redes Neurais Artificiais (RNA), em que cada RNA estimou, simultaneamente as variáveis DAP e H. Dentre as redes selecionada, foi definida a melhor RNA visando contrastar com os resultados dos modelos validados. A partir das estatísticas de precisão e análises gráficas, concluiu-se que projetar o crescimento dendrométrico por RNA foi mais eficiente que por modelos tradicionais.

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Biografia do Autor

Ilvan Medeiros Lustosa Junior, Instituto Federal de Brasília

Engenheiro florestal pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; Mestre em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília - UnB; Doutor em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília - UnB; Docente do Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília - IFB, Campus Planaltina. Atua na área de manejo de recursos naturais, gestão ambiental, silvicultura, arborização urbana e paisagismo, fontes alternativas de energia e recuperação de áreas degradadas nos cursos de: Tecnólogo em Agroecologia, Licenciatura Plena em Biologia e Técnico em Agroindústria. Membro do Núcleo de Estudos Agroecológicos - NEA Candobá.

Renato Vinícius Oliveira Castro, Universidade Federal de São João del Rei

Doutor em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV/2012) na área de Manejo Florestal. Engenheiro Florestal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM/2008). Foi pesquisador visitante (Estágio pós doutoral) na Universidade de Lisboa (Portugal) entre agosto de 2019 e julho de 2020. É Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ - Campus Sete Lagoas) desde 2014 e Professor/Orientador no Programa de Pós Graduação em Ciências Florestais da Universidade de Brasília (UnB) desde 2012. Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq em Ciência Florestal - UFSJ. Atua na área de Recursos Florestais, com ênfase em Manejo e Mensuração Florestal; Resíduos Florestais; Energia e Biomassa Florestal; Silvicultura; Inteligência Artificial aplicada à Engenharia Florestal e Estatística Florestal. É Pesquisador Mineiro pela FAPEMIG. É Bolsista de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq.

Ricardo de Oliveira Gaspar, Universidade de Brasília

É Engenheiro Florestal, possui mestrado e Doutorado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo Florestal e Fitossociologia de Florestas Naturais e projetos de dinâmica de carbono em áreas de florestas naturais.

Juliana Baldan Costa Neves Araújo, Universidade de Brasília

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade de Brasília (2014). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: economia florestal, análise financeira de empreendimentos, análise de custos, sensoriamento remoto, agroecologia, sistemas agroflorestais, remanescentes florestais e serrapilheira. Em 2017, obteve grau de mestre em Ciências Florestais, pela Universidade de Brasília - atuando na área de manejo florestal (sub-área de conhecimento - economia florestal). Atualmente, faz doutorado na Universidade de Brasília com enfoque em análise econométrica do mercado de biomassa florestal como recurso para energia renovável e atua como coordenadora de projetos no Ministério do Meio Ambiente.

Fabiana de Gois Aquino, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Uberlândia (1997), mestrado em Ecologia pela Universidade de Brasília (2000) e doutorado em Ecologia pela Universidade de Brasília (2004). Desde 2001 é pesquisadora da Embrapa Cerrados, atuando, principalmente, nos seguintes temas: ecologia de populações e comunidades vegetais no Cerrado, restauração ecológica e serviços ecossistêmicos.

Maisa Isabela Rodrigues, Universidade de Brasília

Engenheira Florestal e Doutora em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília (UnB). Atua na área de manejo florestal, tendo como cerne de pesquisa a política florestal nacional, e estudos de viabilidade financeira e risco do manejo florestal realizado na Amazônia brasileira.

Lidiomar Soares da Costa, Universidade de Brasília

Graduado em Engenharia Florestal (2011) e Mestre em Ciência Florestal (2014) pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e Doutor em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília (UnB). Atua nas áreas de Recursos Florestais, com ênfase em Silvicultura, Manejo e Mensuração Florestal, principalmente em: modelagem de crescimento e produção florestal e quantificação da produção florestal.

Leonidas Soares Murta Júnior, Universidade de Brasília

Engenheiro Florestal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM (2011). Mestre em Ciência Florestal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM (2013). Doutor em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília-UnB (2018). Atua nas áreas de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo e Mensuração Florestal, Modelagem do Crescimento e da Produção Florestal, Estatística Florestal e Inteligência Artificial aplicada à Engenharia Florestal. Atualmente é Analista Ambiental do Instituto Estadual de Florestas-MG.

Genilda Canuto Amaral, Universidade Federal do Espírito Santo

Engenheira florestal formada pela Universidade Federal do Piauí-UFPI/CPCE (2013). Especialização em Geoprocessamento Ambiental pelo Instituto de Geociências da Universidade de Brasília - IG/UnB (2015). Mestrado em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília-UnB (2016). Doutora em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo, com doutorado sanduíche (um ano) na Universidade de Huelva na Espanha. Foi professora substituta na Universidade Federal do Piauí (para graduação de Engenharia Florestal). Foi represente discentes durante o mestrado (dois anos) e também durante o doutorado (dois anos). Experiência acadêmica na área de silvicultura, com ênfase meteorologia e ecofisiologia florestal, produção e análise da qualidade de mudas; sementes florestais; ecologia florestal e levantamentos florístico-fitossociológicos. E Ainda Aprimoramento acadêmico por meio de projetos pesquisas científicas, participação em eventos científicos das áreas florestal e ambiental, treinamento laboratorial (análise nutricional de plantas), e monitorias.

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Publicado

2021-03-28

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