Substratos orgânicos e seus efeitos na emergência e crescimento inicial de mudas de Tamarindus indica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.007.0008

Palavras-chave:

Proporções, Produção de mudas, Resíduos, Massa seca, Índice de qualidade de Dickson

Resumo

O reaproveitamento de resíduos orgânicos e sua destinação como substratos alternativos torna-se uma importante estratégia para a produção de mudas florestais economicamente viáveis e ecologicamente sustentáveis. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar a influência de diferentes substratos e composições (proporções) na emergência e crescimento inicial de mudas de Tamarindus indica. Para isso, foram formulados nove diferentes substratos: esterco bovino (EB), buriti paú (PB) e resíduo de carnaúba (RC) nas proporções de 75%, 50% e 25% complementados com areia lavada e um tratamento complementar apenas com areia lavada , considerado como controle. As sementes de T. indica foram semeadas e conduzidas por 50 dias. Foram avaliados: índice de velocidade de emergência; tempo médio de emergência, altura da parte aérea, diâmetro do caule, número de folhas, comprimento do sistema radicular, massa seca da parte aérea, massa seca do sistema radicular, massa seca total e índice de qualidade de Dickson. Para as variáveis de emergência de sementes de tamarindo, os tratamentos com esterco bovino e 25% de buriti paú foram mais eficientes. No crescimento das mudas, os melhores resultados de diâmetro, número de folhas, produção de massa seca do sistema radicular, parte aérea ou parte total das mudas, além do índice de qualidade de Dickson foram encontrados na proporção de 50% de. esterco bovino, seguido de buriti paú. Esses resultados indicam que os substratos esterco bovino e paú de buriti na proporção de 50% são os mais adequados para o preparo do substrato para a produção de mudas de T. indica.

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Biografia do Autor

Genilda Canuto Amaral, Universidade Federal do Espírito Santo

Engenheira florestal formada pela Universidade Federal do Piauí-UFPI/CPCE (2013). Especialização em Geoprocessamento Ambiental pelo Instituto de Geociências da Universidade de Brasília - IG/UnB (2015). Mestrado em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília-UnB (2016). Doutora em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo, com doutorado sanduíche (um ano) na Universidade de Huelva na Espanha. Foi professora substituta na Universidade Federal do Piauí (para graduação de Engenharia Florestal). Foi represente discentes durante o mestrado (dois anos) e também durante o doutorado (dois anos). Experiência acadêmica na área de silvicultura, com ênfase na produção e análise da qualidade de mudas; Sementes florestais; ecologia florestal e levantamentos florístico-fitossociológicos. E Ainda Aprimoramento acadêmico por meio de projetos pesquisas científicas, participação em eventos científicos das áreas florestal e ambiental, treinamento laboratorial (análise nutricional de plantas), e monitorias.

Yara Karolynne Lopes Abreu, Universidade Federal do Piauí

Engenheira Florestal graduada pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Especialista em Engenharia Ambiental pela Universidade Candido Mendes (UCAM). Mestra em Biometria e Estatística Aplicada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco -UFRPE, na área Experimentação Florestal. Desenvolve trabalhos relacionados à Produção de mudas florestais, Tecnologia da madeira e Manejo Florestal. É membro fundadora da Empresa Florestal do Piauí Júnior - EfloPI Jr., e foi Diretora Geral do CREA-JR - Núcleo Bom Jesus (2014-2015). Foi estagiária na ECO Empreendimentos Ambientais, em Teresina - PI (2015). Durante a graduação, foi bolsista CNPq de Iniciação Científica na área de Estudo cinético da fotodegradação de herbicidas e posteriormente Bolsista de Iniciação Tecnológica na área de desenvolvimento de Materiais fotoativos para a degradação de corantes têxteis. Foi monitora acadêmica de Desenho Técnico, Química Orgânica e Viveiros Florestais. Atualmente consultora Acadêmica e Professora de Método Científico.

Mariana Duarte Silva Fonseca, Universidade Federal do Espírito Santo

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2013), mestrado em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo (2015) e doutorado do Programa de Pós Graduação em Ciências Florestais da Universidade Federal do Espírito Santo (2019). 

Luciana de Souza Lorenzoni Paschoa, Universidade Federal do Espírito Santo

É Técnica em Agropecuária pela Escola Agrotécnica Federal de Alegre-ES. Licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal do Espírito Santo- Campus de Alegre. Mestra em Ciências Florestais (Manejo Florestal- Fitossociologia e análise de solo) e doutoranda em Ciências Florestais (Silvicultura - Ecofisiologia e Meteorologia), ambos pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua como professora voluntária, desde de 2015/2, ministrando a disciplina de Biologia para o Ensino Médio e Botânica I e II para a Graduação em Ciências Biológicas no Instituto Federal do Espírito Santo- Campus de Alegre. 

Elbya Leão Gibson, Universidade Federal do Espírito Santo

Engenheira Florestal pela Universidade do Estado do Amapá (UEAP - 2011/2016), Mestre em Ciências Florestais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais da Universidade Federal do Espírito Santo ( PPGCFL - UFES - 2017/2019). Atuação como apoio técnico de campo em um projeto de caracterização meteorológica e fisiológica de estratos florestais de um sistema silvipastoril. Possui interesse nas áreas: Silvicultura, Propagação de Espécies Florestais, Viveiros Florestais, Fisiologia Vegetal, Ecofisiologia Vegetal, Manejo Florestal, Recursos Florestais e áreas afins as Supracitadas. 

José Eduardo Macedo Pezzopane, Universidade Federal do Espírito Santo

Possui graduação em Engenharia Florestal (Universidade Federal de Viçosa - UFV), Mestrado em Física do Ambiente Agrícola (Universidade de São Paulo - USP), Doutorado em Ciência Florestal (Universidade Federal de Viçosa - UFV). Realizou Pós-Doutorado na Universidade de Córdoba - UCO (Espanha) e treinamento na Universidade do Estado do Kansas - KSU (Estados Unidos). Atualmente, desenvolve trabalhos na área de silvicultura, com pesquisas em meteorologia e ecofisiologia florestal. É Professor Titular na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), atuando como orientador no Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais (mestrado e doutorado). 

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Publicado

2020-08-10

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