Índice de qualidade ambiental no semiárido: proposta metodológica baseada no modelo analítico pressure-state-response

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.009.0037

Palavras-chave:

Atividades econômicas, Indicadores, Pressões, Estado do meio ambiente

Resumo

Os indicativos de desenvolvimento urbano, social e econômico atuais, dentro do modelo capitalista vigente, são sinônimos de progresso e evolução. Contudo, para alcançá-los, de alguma maneira, se degrada, polui ou modifica o meio ambiente. Nos últimos trinta anos, no Vale do Açu (RN) o crescimento da base produtiva refletiu na diversificação e agravamento dos impactos ambientais acenando para necessidade de se estabelecer o equilíbrio entre as práticas adotadas e a capacidade de suporte dos recursos naturais locais. Nesse sentido, os Indicadores Ambientais se constituem como ferramentas capazes de mensurar as interferências dos processos produtivos sobre a qualidade ambiental levantando informações indispensáveis ao planejamento e gestão de ações que conduzem à sustentabilidade. Baseando-se no modelo analítico de indicador Pressure-State-Response, a pesquisa desenvolveu-se com o objetivo de avaliar a qualidade ambiental do Vale do Açu em função das principais atividades econômicas da região. Para tanto, integrou as metodologias de Rufino (2002) e Mattos e Perez Filho (2007) para compor o Índice de Qualidade Ambiental do Vale do Açu. Os resultados obtidos demonstraram que a qualidade ambiental do Vale nas principais explorações econômicas, no geral, encontra-se no limiar entre as faixas intermediária e ruim.

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Biografia do Autor

Ana Katarina Oliveira Aragão, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente e Especialista em Gestão Ambiental, a Engenheira Agrônoma Ana Katarina Oliveira Aragão no campo das Ciências Agrárias e Ambientais possui experiência com práticas de ATER, Manejo e Conservação do Solo, Hortaliças, Olericultura (Melão), Fruticultura (Mamão e Banana), Avaliação de Impactos Ambientais, Gestão Ambiental, Recuperação de áreas degradadas, Conservação de espécies vegetais nativas (Mata Atlântica e Caatinga), Educação Ambiental, Indicadores de sustentabilidade e Instrumentos metodológicos que permitem a avaliação da qualidade ambiental. Além desses requisitos, a Profissional atua na área acadêmica desde 2011 exercendo atividades tanto na docência quanto na gestão administrativa/acadêmica de cursos de graduação, em especial na área de Engenharias (Ambiental e Sanitária; Civil; Mecânica; Química; Petróleo e Gás; Produção; e Elétrica). Um de seus diferenciais, no âmbito do ensino, deve-se ao fato da sua formação stricto sensu multidisciplinar permitir-lhe permear pelas várias áreas do conhecimento em atendimento a RESOLUÇÃO Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais voltadas a inserção da Educação Ambiental nas Instituições de Educação Básica e Superior. No âmbito público, Ana Katarina atuou como Coordenadora de Pesquisa do Núcleo de Gestão Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte; no Instituto de Gestão de Água do RN (IGARN), como analista de processos voltados a emissão de Outorga de uso da água; e, atualmente, trabalha como analista de licenciamento ambiental no Núcleo de Licenciamento de Parques Eólicos do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (IDEMA/RN).

Erika Socorro Alves Graciano de Vasconcelos, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Alagoas (2007); Mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2009) e Doutorado em Ciência do Solo pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2013). Atualmente é pesquisadora PCI do Instituto Nacional do Semiárido. Tem experiência nas áreas de Química, Fertilidade e Microbiologia do Solo e Fisiologia vegetal. Atuando principalmente nos seguintes temas: Fertilidade e ciclagem de nutriente em solo cultivado com pastagem; recuperação de solos degradados; correção de solos salino-sódicos; aspectos fisiológicos e bioquímicos de culturas agrícolas sob condições de estresse hídrico e salino e Fisiologia da pós-colheita de flores tropicais

Isaac Alves da Silva Freitas, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) no ano de 2016. Tem experiência na área de Agronomia com ênfase em agrometeorologia, atuando principalmente nos temas evapotranspiração e necessidades hídricas em culturas. Mestre em manejo de solo e água pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Atualmente em formação como doutor em Fitotecnia pela UFERSA, atuando na área de agricultura orgânica Utilizando biomassa vegetal.

Rayanna Campos Ferreira, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Agrárias pela Universidade Estadual da Paraíba (2008) e mestrado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Campina Grande (2013). Atualmente é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFERSA (2019).

Magdi Ahmed Ibrahim Aloufa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Cairo (1977), mestrado em Fitopatologia - Université Paris-Sud 11 (1981) e doutorado em Biologia e Fisiologia Vegetal - Université Pierre et Marie Curie (1984). Atualmente é vice - coordenador do curso de especialização da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: in vitro, germinação, micropropagacão, cultura de tecidos e tamareira. 

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Publicado

2021-08-22

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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