Controle de Urochloa brizantha cv. Marandu por Glifosato e sua interação com a disponibilidade de luz

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.006.0011

Palavras-chave:

Nível de lesão, Redução de matéria seca, Aplicação noturna, Recrescimento

Resumo

O uso do glifosato na dessecação de Urochloa brizantha cv. Marandu é uma prática comum na agricultura brasileira; entretanto, o efeito da aplicação noturna nesta espécie não é claramente conhecido. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da disponibilidade de luz na eficiência do glifosato no controle de U. brizantha. Foram avaliadas sete doses de herbicida (0, 90, 180, 360, 720, 1.440 e 2.160 g ha-1) em plantas submetidas à aplicação diurna, seguidas de 24, 48 ou 72 horas de escuridão e noite. O acúmulo de matéria seca de U. brizantha, a avaliação visual das injúrias, as doses que proporcionaram 50 e 80% de controle (C50 e C80), e as doses que proporcionaram 50 e 80% de redução da matéria seca (GR50 e GR80) aos 7, 14, 21, 28 dias após a aplicação (DAA) e aos 30 dias após o corte (rebrota). O controle satisfatório (> 80%) e a ausência de rebrota foram estabelecidos a partir de 1.440 g ha-1 em todos os tratamentos. No entanto, a redução do dano foi observada em plantas que permaneceram 72 h no escuro em relação ao tratamento diurno em todas as doses. A maior dose de glifosato (2.160 g ha-1) reduziu U .brizantha em 41, 15 e 3%. Para a dose de 1.440 g ha-1 a redução foi de 37, 16 e 6%, aos 7, 14 e 21 DAA, respectivamente. Os valores de GR50 e GR80 diminuíram com a rebrota (37 e 28% menos em relação ao tratamento diurno) para plantas que ficaram 72 h no escuro. A luz favorece o comportamento do glifosato na planta, portanto este herbicida não deve ser aplicado à noite para o controle da U. brizantha.

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Biografia do Autor

Larissa Martins Mota, Universidade Federal de Viçosa

Engenheira Agrônoma pela UFV (2018). Cursando mestrado em Fitotecnia, com ênfase no Manejo Integrado de Plantas Daninhas.

Maura Gabriela da Silva Brochado, Universidade Federal de Viçosa

Doutoranda em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa, atuando na área de Manejo Integrado de Plantas Daninhas. Mestrado em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa, Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia - Campus Belém. Atualmente faz parte do Grupo de Manejo Integrado de Plantas Daninhas (UFV). Foi bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET-Agronomia/SeSu/MEC) no período de 2016 a 2019 . Durante a graduação foi monitora das disciplinas de Culturas Industriais e Agricultura Geral. Foi treinanda do Núcleo de Pesquisa em Animais Não Ruminantes no período de 2017 a 2018. Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Tecnológico e Ambiental da Amazônia.

Adalin Cezar Moraes de Aguiar, Universidade Federal de Viçosa

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), campus de Frederico Westphalen (2015). Mestre em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), campus de Frederico Westphalen (2017). Atualmente é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa (UFV). 

Saulo de Melo Xavier Silva, Universidade Federal de Viçosa

Possui ensino-fundamental-primeiro-graupela Escola Estadual Correia Titara(2012) e ensino-medio-segundo-graupelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins(2016).

Sara Rafaela Salazar Matias, Universidade Federal de Viçosa

Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - Campus Codó. Atualmente é acadêmica do curso de Bacharelado em Agronomia pela mesma Instituição. É bolsista de iniciação cientifica pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão - FAPEMA. Possui experiencia em Fitossanidade e Armazenamento de produtos agrícolas.

Francisco Cláudio Lopes de Freitas, Universidade Federal de Viçosa

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1999), mestrado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (2002) e doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (2005). Foi professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) entre 2006 e 2014 e desde de 2014, é professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: Manejo integrado de plantas daninhas,tecnologia de aplicação de herbicidas, comportamento de herbicidas no ambiente, integração lavoura-pecuária e sistema plantio direto. Foi coordenador do programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFERSA (Conceito 6 - CAPES) no período de novembro 2008 a outubro de 2010 e vice Coordenador do referido Programa no período de 2012 a 2014. 

Kassio Ferreira Mendes, Universidade Federal de Viçosa

Professor Adjunto de Biologia e Manejo Integrado de Plantas Daninhas do Departamento de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa. Orientador credenciado no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Fitotecnia (Produção Vegetal) em Viçosa e Agronomia (Produção Vegetal) em Rio Paranaíba. Pós-Doutor (2019) e Doutor (2017) em Ciências - Energia Nuclear na Agricultura (Química na Agricultura e no Ambiente) - Laboratório de Ecotoxicologia, pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Campus Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo com sanduíche na University of Minnesota - USA (2016), Twin Cities Campus - College of Food and Agricultural Sciences no Department of Soil, Water, and Climate e United States Department of Agriculture - Agricultural Research Service (USDA - ARS). Mestre em Agronomia (Produção Vegetal) - Manejo de Plantas Daninhas, pela Universidade Federal de Viçosa (2013). Engenheiro Agrônomo, graduado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2011). Membro do Comitê de Qualidade Ambiental da Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD). Tem experiência em manejo integrado de plantas daninhas e comportamento de herbicidas no solo utilizando radioisótopos. Profissional de nível superior habilitado (AP-1646) pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para o preparo, uso e manuseio de fontes radioativas com aplicações no ensino e na pesquisa. E-mail: kfmendes@ufv.br

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Publicado

2021-05-31

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