Biossólido de curtume aumenta a disponibilidade de nutrientes e melhora o crescimento de mudas de eucalipto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.006.0007

Palavras-chave:

Nutrição de plantas, Concentração de nutrientes, Fertilização, Lixo industrial

Resumo

O biossólido de curtume apresenta-se como uma alternativa viável para os plantios florestais, entretanto, pode apresentar composição química variada e concentrações elevadas de cromo e sais minerais, como o sódio. Objetivou-se avaliar o aspecto nutricional, o crescimento e o acúmulo de massa seca de plantas de Eucalyptus pellita em diferentes doses de biossólido de curtume. O experimento foi realizado em casa de vegetação com delineamento inteiramente casualizado e cinco repetições (5 x 5). Os tratamentos foram compostos por quatro doses do biossólido de curtume (24, 40, 75 e 100 t ha-1) e um controle (adubação inorgânica). A dose de 100 t ha-1 aumentou a massa seca da raiz, folha e caule em 70,52, 18,18 e 42,25% respectivamente, em comparação ao controle. A aplicação de adubação complementar é necessária para atender as exigências nutricionais da planta. O Índice de Qualidade Dickson (IQD) mostrou ganhos de qualidade das plantas com as doses crescentes de biossólido. A concentração foliar de Cr estava abaixo do nível considerado tóxico para as plantas de eucalipto. O Ca e Mg apresentaram concentrações dentro da faixa considerada ideal. O uso do biossólido de curtume é uma opção para o fornecimento de nutrientes em plantios de eucalipto.

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Biografia do Autor

Kamila Cabral Mielke, Universidade Federal de Viçosa

Engenheira Agrônoma formada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO - Colorado do Oeste) (2016). Mestra em Agricultura Tropical pela Universidade Federal do Espirito Santo (UFES) (2019) na área de fitorremediação de solos contaminados com herbicidas. Doutoranda em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) na área de Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) com foco na remediação de solos contaminados com herbicidas. 

Dany Roberta Marques Caldeira, Instituto Federal de Rondônia

Engenheira Florestal, docente no Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste-RO. Mestre em Educação Agrícola pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, especialista em Gestão Florestal pela Universidade Federal do Paraná e doutora em Ciência Florestal pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Realizou Estágio de Pesquisa no Exterior no Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (CIRAD), na Unidade de Pesquisa (UMR) Eco&Sols (2018) em Montpellier, França. Participou do "Programa de Formação: Educadores do Século 21" da TAMK, em Tampere, Finlândia em 2021. Atua nas áreas de silvicultura, modelagem ecofisiológica e recuperação de áreas degradadas.

Maura Gabriela da Silva Brochado, Universidade Federal de Viçosa

Doutoranda em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa, atuando na área de Manejo Integrado de Plantas Daninhas. Mestrado em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa, Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia - Campus Belém. Atualmente faz parte do Grupo de Manejo Integrado de Plantas Daninhas (UFV). Foi bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET-Agronomia/SeSu/MEC) no período de 2016 a 2019 . Durante a graduação foi monitora das disciplinas de Culturas Industriais e Agricultura Geral. Foi treinanda do Núcleo de Pesquisa em Animais Não Ruminantes no período de 2017 a 2018. Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Tecnológico e Ambiental da Amazônia. 

Ana Flávia Souza Laube, Universidade Federal de Viçosa

Possui graduação em Química (2019) pela Universidade Federal de Viçosa. Estagiou no Laboratório de Síntese de Agroquímicos (LASA). Atuou como bolsista de iniciação científica em pesquisas na área de Química Orgânica com o fracionamento de extratos de plantas e isolamento de constituintes químicos por métodos cromatográficos, preparo de amostras para análises espectroscópicas, preparo de amostras para testes biológicos e auxílio na realização de testes biológicos. Desenvolveu trabalhos na área de Química dos Produtos Naturais e Síntese Orgânica. Mestra em Agroquímica (2021), sendo área de concentração Química Analítica na Universidade Federal de Viçosa.

Dilma Francisca de Paula, Universidade Federal de Viçosa

Mestranda em fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa-MG. Engenheira agrônoma formada pela mesma instituição. Foi bolsista de iniciação científica na linha de pesquisa de herbicida no solo, com experiência no manejo integrado de plantas daninhas. Recentemente trabalhou como estagiária de pesquisa na Fundação Rio Verde-MT.

Diana Jhulia Palheta de Sousa, Universidade Federal de Viçosa

Engenheira Agrônoma formada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), campus Belém/PA. Foi bolsista de Iniciação Científica PIBIC-UFRA/CNPq na área de Fisiologia Vegetal. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Faz parte do Grupo de Pesquisa Estudos da Biodiversidade em Plantas Superiores (EBPS/ UFRA) e Programa de Melhoramento do Trigo (UFV).

Diogo Ferreira dos Santos, Instituto Federal de Mato Grosso

Formado em Técnico em agropecuária pelo INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA. Funcionário Publico no IFMT- INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO. Atualmente cursando ENGENHARIA CIVIL EM FASIPE. Experiencias com a pesquisa na área da Silvicultura.

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Publicado

2021-05-28

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