Influência da inserção de vegetação na temperatura do ar de um loteamento de interesse social em Cuiabá/MT

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2022.001.0005

Palavras-chave:

Conforto térmico, Arborização, ENVI-met

Resumo

A utilização de vegetação como estratégia de melhoria do conforto térmico é uma solução barata e eficiente, porém poderia ser mais utilizada em cidades de clima tropical. Assim com o objetivo de analisar a influência da vegetação na temperatura do ar, modelou-se para um residencial de interesse social de Cuiabá, Mato Grosso, dois cenários, um modelo com que simula as condições atuais, denominado real, e uma simulação com a com inserção de vegetação, utilizando para isso o software ENVI-met. Foram modelados 3 horários, 08:00, 14:00 e 20:00 para o mês de setembro. A vegetação simulada foi incluída em frente as habitações e espaçadas 5 metros entre si, conforme plano diretor do município. O residencial de interesse social é constituído de 638 residências, e localizado em zona periférica de Cuiabá. As temperaturas máximas ocorreram as 14 horas, atingindo 33ºC. Em todos os horários foram observadas mudanças positivas da inserção de vegetação, em que no horário das 14 horas foi possível observar diminuição de até 3ºC de temperatura do ar, concluindo-se que a vegetação pode ser um fator determinante na diminuição das temperaturas do ar em áreas residenciais, gerando assim um maior conforto térmico para os moradores. Reforça-se a necessidade de que as autoridades municipais cumpram o plano diretor da cidade e insiram a vegetação de calçada.

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Biografia do Autor

Jonathan Willian Zangeski Novais, Universidade de Cuiabá

utor em Física Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental da UFMT, professor pesquisador do mestrado em Ciências Ambientais da Universidade de Cuiabá-UNIC, atuando nas linhas de pesquisa Monitoramento e Desenvolvimento Ambiental e Dinâmica de Ambientes Urbanos e Rurais, desenvolvendo atividades interdisciplinares quanto à avaliação e estrutura do meio físico dos diversos ambientes regionais com ênfase na questão das mudanças globais e na influência da ação antrópica no meio-ambiente, urbano ou rural. Mestre em Física Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental da UFMT. Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Cuiabá - UNIC e graduado em Licenciatura Plena em Física pela Universidade Federal do Mato Grosso-UFMT. 

Thálita Severo Ribeiro, Universidade de Cuiabá

Possui graduação em ARQUITETURA E URBANISMO pela Universidade Federal de Mato Grosso (2006) e mestrado em Ciências Ambientais pela Universidade de Cuiabá (2020). Pós graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Mato Grosso ()2010). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projeto de Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente no seguinte tema: wellness.

Roberta Daniela de Souza Lauxen da Silva, Universidade de Cuiabá

Engenheira Ambiental. Especialista na área de Engenharia de Segurança do Trabalho pelo Institucional MT de Pós-graduação (IMP). Mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Mestrado Acadêmico em Ciências Ambientais da Universidade de Cuiabá (UNIC). Doutoranda em Física Ambiental pelo Programa de Pós-graduação em Física Ambiental (PPGE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Atuando com desenvolvimento de pesquisas relacionadas a dinâmica de ambientes urbanos e rurais, impactos ambientais devido interações antrópicas, conforto e saúde pública. 

Pricila Juliana de Souza, Universidade de Cuiabá

Engenheira Agrônoma pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pelo Institucional MT de Pós-graduação (IMP). Mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Mestrado Acadêmico em Ciências Ambientais da Universidade de Cuiabá (UNIC). Presidente da equipe de elaboração do PPC do Curso de Bacharelado em Agronomia e Engenharia Ambiental e Sanitária no sistema EAD, como membro do Núcleo Docente Estruturante da Faculdade do Noroeste de Mato Grosso - AJES. 

Publicado

2023-01-09

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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