Composição, abundância e diversidade de imaturos de Odonata (INSECTA) em trechos do médio Rio Araguari, Amapá, Amazônia, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.002.0001

Palavras-chave:

Odonatofauna, Libellulidae, Amazônia Oriental

Resumo

A ordem de Odonata, popularmente, conhecida como libélulas, compreende insetos pertencentes ao grupo Palaeoptera e apresenta desenvolvimento hemimetabólito que abrange três estágios do ciclo de vida: ovos, larvas e adultos. A ordem odonata possui três subordens: Anisoptera, Zygoptera e Anisozygoptera - a última é distribuída exclusivamente na Ásia. O objetivo do presente estudo é investigar a composição, abundância e diversidade de larvas de Odonata no médio rio Araguari (Amapá), avaliando flutuações espaço-sazonais e sua associação com diferentes substratos. Oito sítios de coleta foram distribuídos ao longo do rio.  As amostras trimestrais foram realizadas dentro de um ciclo anual (abril/2018 a abril/abril/2019), posicionando uma rede de arrasto "D" (Rapiché) no leito do rio e raspando o substrato para a coleta de 2L de amostra. Foram avaliados os índices de riqueza, abundância e diversidade de Odonatas. Os dados foram tratados, estatisticamente, com base em análises descritivas simples, médias, medianas e desvios padrão, teste de Kruskal-Wallis (dados não paramétricos) e ANOVA (dados paramétricos) no Software R-statistics. Foram identificados 297 indivíduos, onde Libellulidae foi a família mais abundante (80,13%). A diversidade e equitabilidade mostraram variações entre os locais de amostragem (p<0,05) e campanhas de coleta (p<0,05). Apenas a abundância foi influenciada por variáveis categóricas, como jusante/montante do rio e tipo de substrato. Uma maior resolução taxonômica, em combinação com variáveis ambientais, poderia ajudar a estabelecer relações ecossistêmicas que não foram identificadas no presente estudo.

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Biografia do Autor

João Rodrigues Lima da Silva, Universidade Federal do Amapá

Formado no curso de bacharelado em Ciências Ambientais, com experiência de estágio no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

Amanda Lima da Silva, Universidade Federal do Amapá

Acadêmica de Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amapá. 4 anos estudando invertebrados bentônicos de água doce. Estágio em consultoria do impacto das Hidrelétricas no Município de Porto Grande-AP, utilizando o grupo EPT indicador de qualidade ambiental. Trabalha de forma autônoma com o levantamento da fauna de Coleoptera existente no Estado e sua identificação.

Alexandre Souto Santiago, Universidade Federal do Amapá

Possui Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia, pela Rede Bionorte com ênfase em Biodiversidade de invertebrados bentônicos de ambientes aquáticos dulcícolas do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Serra do Navio - AP ? Brasil. Mestrado em Bioecologia Aquática e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é professor Adjunto nível 4 da Universidade Federal do Amapá. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Zoologia Geral de Invertebrados; Ecologia Geral e aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Ambiental; Ecologia de Corpos d?água doce; Zoologia e Ecologia de macroinvertebrados bentônicos; Zoologia e Ecologia de invertebrados terrestres.

Arialdo Martins da Silveira Júnior, Universidade Federal do Amapá

Possui graduação em Ciências Biológicas, Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) (Área de Concentração: Ensaios Biológicos) e Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBIO) (Área de Concentração: Uso Sustentável da Biodiversidade) pela Universidade Federal do Amapá - UNIFAP, com estágio de doutoramento no Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), Universidade do Porto, Portugal. É professor Adjunto I da Universidade Federal do Amapá, Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Curso de Ciências Ambientais. Atua com disciplinas na área de Biologia Vegetal, Ecologia Vegetal e Educação Ambiental. Como pesquisador atua em linhas de pesquisas envolvendo o cultivo e bioprospecção de microalgas de ecossistemas amazônicos; levantamento florístico e ecologia de microalgas e cianobactérias; quantificação de biomassa fitoplanctônica (clorofila-a); monitoramento da qualidade de águas superficiais e subterrâneas no Laboratório de Saneamento Ambiental. Atua, também, com orientações de pesquisas envolvendo as temáticas: Educação Ambiental; Percepção Ambiental; Meio Ambiente e Sociedade. Email: arialdomartins@gmail.com

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Publicado

2021-04-01

Edição

Seção

Fundamentos de Biodiversidade

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